Meus dias com ela(concluída)

Destinos cruzados

Ela estava na antessala do salão e se olhava no espelho ainda um tanto consternada. O vestido longo estilo sereia era dourado com paetês, o salto dourado de tiras trançadas era de designer exclusivo de Marron, bem como o vestido. O coque ajeitado de forma a dar volume e elegância ao mesmo tempo suavizava. A maquiagem estava bem marcante em tons de escuros com olhos bem esfumaçados e lábios bem desenhados. As joias eram mais discretas.

-Está tão linda – suspirou Videl abraçando a garota por trás – nem acredito que está tão...mulher

Pan abraçou a mãe apertado e gohan se juntou aquele abraço. Ela suspirou e viu as pessoas mais importantes da sua vida ali. Sua avó estava tão orgulhosa quanto seu pai. Seu avô sempre do jeito dele displicente, mas ainda sim se fez presente naquele momento. Seu tio Goten e Bra que estavam brigados por alguma crise de ciúme que Pan ainda não entendia bem de onde partira. Marron e seu mais novo namorado e seus amigos, até Andrew veio da Itália pra acompanhar sua formatura, menos Trunks. Mesmo que tivesse ligado um milhão de vezes pra droga do celular dele e mandado mensagem ele não as respondeu naquela noite. Deixando de lado toda a frustação entrou no salão se juntando a turma para o grande baile. Andrew a acompanhou como seu padrinho, mesmo sendo algo de ultima hora ele não pôs objeções aquilo.

A valsa foi dançada com o garoto de cabelos negros e olhos verdes.

-Você tá linda – ele sussurrou no ouvido dela, e Pan apenas encostou a cabeça no ombro dele se deixando ser conduzida na valsa

-Obrigada – respondeu quase num murmuro

-Tenho algo pra você – ele disse e ela se levantou olhando pra ele que sorria – depois falamos – disse de uma forma galante beijando o dorso da mão dela quando terminou a valsa

Pegaram uma taça de champanhe

-Quem é ele? – perguntou gohan a Bra olhando

-é o Andrew, é um grande amigo da Pan, estudaram e estagiaram juntos, foi ele que ajudou ela no primeiro estágio – disse aa azulada bebendo

Gohan ainda fitava o garoto a distância

Os protocolos vão sendo cumpridos, fotos e tudo que pedia, e logo Pan se juntava a Andrew um tanto mais afastado

-e então? – perguntou a garota

-e então... lembra que te falei da vaga de Madrid? - Falou e Pan consentiu, já haviam se passado muito tempo desde que ela havia enviando o currículo. – Então, uma amiga minha assumiu a direção da unidade de lá e falei de você, ela deu uma olhada melhor em tudo e decidiu te dar uma oportunidade, então... meus parabéns Son, vai pra Madrid

Os olhos de Pan se arregalaram em surpresa e choque, não aguentou e pulou no pescoço de Andrew o abraçando forte

-Não acredito! Eu...eu nem sei como te agradecer – fala chorando e tentando não estragar a maquiagem

-Deixa teu talento explodir, essa é minha recompensa garota – falou limpado os olhos de Pan com os polegares.

Pan tentava conter o choro, por tudo que passava em sua mente, por ter se formado com honra, por ter indicação pro seu MBA, por ter conseguido essa vaga, mas principalmente pela ausência de Trunks ali. Queria muito ele ao seu lado, queria tanto por pra fora tudo aquilo que a prendia.

Já em um país no continente africano o garoto de cabelos lilás estava a mesa bebendo com um dos mais importante extratores de um metal raro e extremamente peculiar que ia integrar o novo sistema de protótipos de motores da corporação, Trunks estudava a incidência desse mesmo material em outros planetas justamente por conta da escassez do mesmo na terra, o que dificultava muitas coisas, mas principalmente o fazia ceder naquela difícil negociação. O homem era irredutível e para Trunks fechar aquele negócio era de extrema importância, porque se não conseguisse o tal metal todo o departamento voltado a criação desse novo projeto parava. E isso seria um prejuízo ainda maior que comprar o metal a um preço exorbitante. Foram semanas tentando aquele encontro e quando o filha da mãe deu-lhe uma data era justamente a mesma da formatura de Pan, tentou ainda alterar, mas pra faze-lo teria que aguardar uma nova vaga na agenda do tal homem e sabe lá deus quando a teria