Vendeu sua alma.

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Elisabeth Smith Cooper.

Uma semana depois....

Ultimamente eu ando evitando o Jughead e a Cheryl.

A ele eu sempre dou a desculpa de que irei sair com minhas amigas, e a ela eu digo que não estou muito bem para sair.

Além do mais,  eu ando tendo uns sonhos estranhos com um livro empoeirado.

Todas as vezes que eu chego perto do livro,  e estou prestes a ler a capa,  eu acordo.
Sua capa é escura,  mas ele não é muito grosso.

Verônica tenta ao máximo se aproximar de mim, mas eu não quero,  não agora.

Eu não sei o que deu em minhas amigas,  eu quase não as vejo mais...

Estava rondando em meu quarto,  pensando sobre algumas coisas, quando escutei um barulho lá fora, no corredor.

Andei até a porta,  esperando que algo a mais acontecesse.

A abri vagarosamente e vi a garota do mesmo dia do banheiro,  me lembrei também,  que foi ela quem me afogou.

Ela estava me olhando estranho.

Fechei a porta com tudo.

Corri para apanhar meu celular e ligar para alguém.

Tentei os números das minhas amigas,  mas todos davam caixa postal.

Que droga.

Procurei mais pessoas na lista de contatos e vi o número do Jughead.

Parai,  eu não peguei o número dele, com está aqui?

Sem minha vontade,  apertei em cima de seu número,  e começou a chamar.

Levei ao pé do ouvido e pude escutar sua voz.

--Alô,  quem é?--Ele indagou rouco.

--Jughead,  sou eu, Elisabeth.--Segurei firme o celular.

--Betty?  O que houve?--

--Tem uma garota aqui no corredor,  abri a porta e ela ficou me olhando estranho.--Olhei para a porta.

Ele suspirou como se já soubesse o que estava acontecendo.

--Já eu chego aí.--E então desligou.

Escutei algo caindo ao meu lado,  e vi meu perfume no chão.

Mas que raios está acontecendo.

Me afastei da penteadeira e a porta foi aberta por Jughead que estava com sua respiração um pouco descontrolada.

--O que houve?--Ele entrou e fechou a porta.

--Primeiro, escutei um barulho no corredor, e segundo, meu perfume acabou de ser derrubado sozinho.--falei assustada apontando para o vidro no chão.

Quando ele iria dizer algo,  escutamos a porta sendo trancanda.

Olhamos fixamente para o trinco, e a mesma garota do corredor daquela noite,  estava lá.

--Droga,  isso é uma armadilha Elisabeth!--Jughead disse ferozmente. 

Eu juro que eu não estou entendendo absolutamente nada.
Quem é ela?
E por que seria uma armadilha?
E por qual motivo?

--Eu sei que você não está entendendo nada,  e você tem razão,  mas agora,  você precisa sair daqui.--Nervosamente ele disse.

Ficamos calados,  esperando a garota se virar.

E então ela virou,  sua pele estava muito pálida, seus lábios roxos, e seu cabelo encharcado.

Olhei assustada para Jughead,  e o vi em nem um segundo espanto,  parecendo que ele a conhecia.

--Jughead,  vim buscar você!--Ela exclamou,  dando um sorriso sarcástico.

--Buscar para onde?--Indaguei baixo quando ele se virou para a moça na porta.

--Para com isso Maggie.--Ele disse.

--Você vendeu sua alma para o demônio,  e agora não quer ir?--Ela riu.

--Alma?--Me afastei mais para trás.

Ele se virou para mim e se aproximou.

--Ela só está brincando Betty,  eu juro que eu a explicarei tudo, mas no momento não podemos estar no mesmo cômodo,  então peço,  quando eu gritar para correr,  você vai até a janela e vai sair daqui.--Ele estava sério de mais ao sussurrar,  realmente não tá brincando.

Ele se virou novamente para ela.

--Nao minta para a garota Maggie.--Ele riu,  mas estava tenso ainda.

--Desculpa Betty querida.--O rosto da garota  foi retorcido em deboche.

--O que você quer aqui?--Ele cruzou os braços.

--A mesma coisa que você.--Seu cenho voltou para o de maldoso.--Ela!--Apontou para mim.

Ela começou a andar em uma velocidade em nossa direção, que eu só consegui escutar a voz de Jughead gritando para eu correr,  então eu o fiz.
Pulei a janela e cai na grama,  sorte que meu quarto não é no segundo andar.

Percorrer todos os corredores para chegar ao quarto de Archie,  não foi nada fácil.

Bati desesperadamente na porta e Reggie abriu.

--Qual foi loirinha? --

--Cadê o Archie?--Perguntei quase sem fôlego.

Ele virou de costas e gritou seu nome.

Archie apareceu na porta.

--Eu sei que você pediu desculpas e tudo ontem,  e eu não aceitei,  mas preciso de sua ajuda.--Falei rápido.

Ele saiu para o lado de fora e fechou a porta.

--O que houve? --Seu semblante de preocupação era perceptível.

--Jughead!--Exclamei e o puxei nas carreiras para o meu quarto.

Lembrei que a porta estava trancada, então o pedi para dar a volta e entrar pela janela.

Ele foi e eu esperei na porta. 

Alguns minutos depois,  a porta se abriu com Archie nada feliz.

--Você tá zoando com a minha cara né Elisabeth?--Ele saiu para fora.

Fiquei sem entender.

--Você me chamou por que o Jughead se prendeu no seu quarto para ver suas revistas? --Ele revirou os olhos e saiu com fortes pisadas.

Fiquei parada na porta.

Jughead abriu a porta.

--Ele já foi? --Ele me olhou pela flecha da porta  e quando teve certeza,  me puxou para dentro.

--Você só pode ter merda na cabeça pra chamar o Archie.--Ele trancou a porta.

--Eu pensei que você estava me mandando correr para eu ir buscar ajuda. --

Ele negou com ajuda cabeça.

--Ninguém além de nós pode nos ajudar..--


2/5.
Se eu não postar um hoje,  postarei amanhã.
Beijinhos.




~SEXY POR UM ACASO~ Bughead.Onde histórias criam vida. Descubra agora