3 Semanas depois...Estávamos eu, minhas amigas, verônica, cheryl e toni sobre o tapete gigantesco do chão de nosso quarto.
Recortavamos alguns corações, estrelas e fotos de pessoas dançando.Hoje seria o grandioso baile, não um baile comum, um grandioso baile de aniversário da nossa Faculdade. Ela está fazendo exatamente 30 anos, e isso é épico entre nós.
Uma música de batidas longas e boas de se ouvir, tocava em meu rádio perto de nós, enquanto o quarto começava a escurecer com o fim da tarde.--Como vai com o Foca, Vitória? --Perguntei, olhando ainda para a estrela em que eu recortava.
--Estamos bem, ninguém ainda resolveu atrapalhar.--Ela sorriu, agradecendo a si mesma.
--E você e o Reggie, Maria?--Vitória levantou o rosto.
--Peraí, Maria Clara está namorando? Com o Reggie?--Olhei ao redor.
--Sim!.--Responderam em uníssono.
--Como assim eu sou a última a saber?--Arregalo os olhos.
Deram de ombros, e me senti deslocada, por isso não disse mais nada....Quem sabe elas não queriam mesmo me falar.
--Não te falamos porque a coisa mais difícil era te encontrar dentro do quarto, Elisabeth.-- Anna Karoline disse por todas.
--Tudo bem.-- Dei de ombros.
Elas não eram mais obrigadas a me contar tudo, até porque eu me afastei com isso tudo acontecendo, e fiquei próxima o bastante de Cheryl e Verônica.
O tempo passou em um piscar de olhos.
Quando terminamos de recortar tudo, levamos para o salão e penduramos tudo.
Estava magnífico, tudo perfeito, já que Cheryl que estava no comando. Cai entre nós, ela é mandona.
Tinha um globo de festa, ponche e várias comidas sobre uma grande mesa comprida.Terminamos tudo as 19:00, corremos para nos arrumar e terminamos 19:30.
Esqueci de falar, Cheryl terminou de me dar as aulas, eu peguei a manha, já sei como me vestir, como andar sem uns quatros livros sobre a minha cabeça, e como andar no salto mais alto que já vi, como me maquiar e por fim, como ser uma completa megera quando quero.
Digamos que eu me tornei a patricinha que minha querida mãe sempre quis.
Ela encaminhou lentes para mim só para não ter que usar mais o óculos. A mesma disse que ele é brega.Optei me vestir desta forma pra acabar não chamando tanta atenção assim como minhas amigas.
Deixei meu cabelo natural, fazia um bom tempo que não o deixava respirar de tanta mudança.Estava esperando Cheryl e Verônica chegar para irmos todas juntas quando meu celular vibrou e eu pude ver com bastante clareza um número desconhecido.
Cliquei em cima por saber que o mesmo havia mandado uma foto.
Então cliquei na foto e segurei o ar por alguns segundos.Na foto estava Jughead e Ethel, a mesma que de uns tempos pra cá, seu corpo se tornou uma perfeição.
Ela tava praticamente no colo dele, enquanto o pobrezinho tinha semblante de espanto e animação ao mesmo tempo.Cheryl chegou junto com verônica e veio em minha direção que ainda permanecia sentada na cama olhando a tal foto, ela achou estranho que eu não me pus a falar de seu atraso, e olhou para o celular. Aproximou o rosto da tela, tentando ver quem era.
--Betty!--Exclamou me olhando com os olhos arregalados.--Por que você ainda não foi lá?
Pisquei algumas vezes pra ter a noção do que estava acontecendo.
--Eu nem sei se essa foto é de agora, Cheryl.--Falei com desdém.
--Obviamente é agora, você não viu os enfeites atrás que recortamos mais cedo?--A ruiva me levantou em um puxão que quase saiu minha alma e eu quase quebrei o salto.--Ligue agora seu modo vadia.
Ligeiramente com a outra mão, pegou a mão de verônica e nos puxou para fora do quarto.
Ela estava mais preocupada com o nosso "relacionamento" do que eu mesma. Mas na verdade, eu continuo a achar que qualquer corpo esbelto é melhor que o meu.
Paramos na porta do salão, a Betty megera ainda não tinha visto a cena, talvez ela nem quisesse, ou nem quisesse incorporar.
Cheryl tinha malícia em seus olhos, implorando por intrigas como um demônio observando.
Ela empurrou a porta do salão, e sem querer eu pude ver a cena.
Ethel, com toda gentileza do mundo, enrolava o dedo nos quase cachos de Jughead, enquanto ele nem se importava tanto.
O que eu estou sentindo não é raiva ou ódio, e sim pena, pena de mim por não ter um corpo padrão.Vi Ethel se inclinar pra frente, e Jughead sorri sem recuar. Mas que porra.
Agora sim, agora meu corpo tava fervendo como água quente e uma grande quantidade de ódio.
Cheryl viu a minha reação e saiu da minha frente, já sabendo o que eu iria fazer.
Um pé atrás do outro, quase quebrando o chão, foi o que eu precisei pra chegar nos dois pombinhos.
Parei na frente dos dois e coloquei a mão na cintura.Jughead se levantou para me cumprimentar, com certeza com um beijo. Mas quando tocou sua mão em minha cintura e se aproximou, pus minhas mãos em seus ombros e o forcei a sentar em um empurrão.
Sem entender ele levantou o olhar e arqueou a sobrancelha.--Não precisa disso agora, amor.--Afinei a voz em um tom doce.--Entre quatro paredes mais tarde a gente resolve.
Ele sabia qual era meu joguinho e sorriu malandro.
--Ah, Oi Ethel, nem te vi aí, não sei como pude ser tão ridícula, já que você é imensa.--Jughead abaixou a cabeça e riu por dentro.
Uma nuvem de ódio se formou sobre a cabeça dela.
--Bem ridículo da sua parte, mas eu também fui hipócrita quanto a isso, eu nem te vi chegar também, bettyzinha.--Mentirosa. Sei que a minha presença causa incômodo nela.
--Um a um.--Escutei Jughead cochichar.
--Você não é de um culto, Ethel? O que está fazendo em festas como essa?--Apertei os olhos.
Ela ficou sem reação e Jughead foi a clemência novamente.
--Dois a um para Betty.--
Revirei os olhos.
--Anda, sai daqui vadiazinha de merda.--Segurei seu pulso e a puxei para levantar, assim, sentando no lugar dela.
A mesma bufou de raiva e saiu com passos mais pesados do que de um gigante.
Ambos rimos. Mas parei por lembrar que estava furiosa e me virei para o indivíduo ao meu lado.
--De gracinha com a Ethel, Jughead? Jura?--Cruzei os braços.
--Qual é? A gente não estava fazendo nada demais.--Dei de ombros.
--Filho da mãe.--Retruquei e me levantei.--Chame ela de novo então, e continuem a fazer o "nada de mais".
Sua mão segurou meu pulso e me puxou para sentar em seu colo.
--Você está alcoolizado? Esqueceu que estamos em um lugar público?--O olhei por cima de meu ombro.
--A gente não tá fazendo nada, nunca fez na verdade.--Soltou o ar pesado em meu pescoço.
Desde o acontecido naquela casa assustadora, eu nunca mais fiquei "pronta", algo dentro de mim sempre impede.
Eu realmente quero, mas eu não consigo, e ele entende, apenas faz piadinhas e solta alguns ar pesados.Virei um pouco o meu corpo e inclinei minha cabeça para trás, sendo assim, dando-lhe um selinho demorado.
--Tudo no seu tempo Juggie.--
Então povo lindo do meu coraçãooooo.
Demorei? Yeeaah
Mas tive alguns motivos, porém, quero voltar a ser ativa.Querem mais?
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~SEXY POR UM ACASO~ Bughead.
RomansElisabeth Cooper é uma nerd peculiar, que tem país ricos e que esbanjam dinheiro sem parar, mas nunca quis ser igualmente as outras garotas, que vão aos Shopping e não estão nem ai para o dinheiro. Ela é diferente de todas as garotas, ela ap...