Logan perdeu aqueles que um dia amou, não tinha nada ou alguém que pudesse tirar as vendas dos olhos dele, não tinha razões pra buscar algo melhor pra si, Eva foi a única que percebeu o quão perdido e manipulado ele estava.
Ele só precisava de um mo...
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—Cristo, acho que meus órgãos estão sendo esmagados pelo meu estômago. -Ela diz deitada de maneira relaxada no banco do carona com as mãos na barriga, gargalho sem ainda acreditar que ela conseguiu comer aquilo tudo. —agora você me deve trezentos.
—Não mereço desconto? -pergunto, enrolando com ela dentro do carro, não quero ir pra casa.
—Talvez. -ela sorri e fecha os olhos, encostando a cabeça no vidro. —Talvez eu também esteja passando mal.
—E talvez eu tenha avisado. -falo me obrigando a dar partida no carro, suspiro olhando a estrada.
—Não avisou nada. -ela se defende e eu sorrio sem a olhar. —O meu "tem certeza" não foi um aviso decente não?
Pergunto.
—Ah vai se ferrar. -ela diz com um sorriso nos lábios, que talvez eu tenha olhado por mais tempo que deveria, volto minha atenção pra estrada, em um silêncio confortável.
Depois de alguns minutos de silêncio, me lembrei de um lugar que conheci há anos atrás, perto daqui, olho pra hora pelo relógio e olho para o céu.
São 5:30, talvez dê tempo, olho pra Eva que continuava de olhos fechados, não mecho nela, talvez ela esteja dormindo, mas acho que ela vai gostar.
Continuo na estrada principal por mais alguns minutos, tentando lembrar o lugar e saio da rodovia principal, praticamente entrando no meio do mato. paro no lugar que deveria ser, mas logo me frustro quando vejo que construiriam um muro.
Mas que porra.
Penso frustado.
—Eu deveria me preocupar por estamos no meio do mato do lado de um muro? -Eva pergunta, olhando em volta totalmente perdida.
—Eu queria te mostrar um negócio bonito. -Falo saindo do carro, tentando achar uma solução.
O muro é apenas um pouco menor que eu, posso ver de boa, porém totalmente maior que ela.
—Mas construíram um muro. -falo sem esconder a frustração. —Não faz nem sentindo.
Falo observando ela sair do carro também.
—Talvez faça. -ele diz olhando em volta. —Deve ser pra evitar acidentes, tipo, um carro perde o controle e sai da pista.
Olhando por esse lado faz sentindo, respiro fundo, olho pra ela perto do carro e penso em algo interessante.
—Vou te por em cima do carro. -falo, me aproximando.
—Que? Porque? -ela pergunta observando cada movimento meu.
—Você vai ver. -falo colocando as mãos na cintura dela, próximo demais, molho os lábios quando minha atenção vai pra boca dela, mas resisto a tentação de beija-la agora.
—Pronta? -murmuro baixo e ela afirma com a cabeça, num impulso ela já estava em cima do carro.
—Meu Deus, isso é incrível. -ela fala olhando pra paisagem.
—Como você descobriu isso? -pergunta ela ainda hipnotizada com a vista.
—Foi a alguns anos atrás, na verdade foi o Aaron que descobriu quando o carro dele parou de funcionar aqui perto, eu estava junto e descobrimos isso aqui, mas nunca mais voltei.
Explico, sentando ao lado dela.
—Porque não? Isso é tão lindo. -ela diz finalmente me olhando.
E definitivamente era, o por do sol deixava o céu avermelhado e eu nunca parei pra reparar o quanto é lindo, o jeito que o sol se escondia atrás da paisagem e cobria o céu de cores.
—Da pra ver o sol pelo meu quarto. -murmuro.—Mas achei que você ia gostar.
Eu definitivamente não iria vir aqui mais vezes, mal me lembrava desse lugar, mas isso se parece com ela e apenas me deu vontade de mostrar isso a ela.
—Eu amei. -Ela diz num tom baixo, mordendo os lábios. —É a coisa mais linda que eu já vi.
Ela deita com a cabeça no meu ombro, fico tenso ao lembrar da imagem dela só de toalha na minha frente, definitivamente não se comparar com o por do sol.
Fecho os olhos tentando imaginar outra coisa que não seja isso, não quero deixar o que nós temos agora, desconfortável.
Seguro a mão dela pela segunda vez hoje, é assustadoramente a sensação que eu tenho de querer ficar com as mãos dela junto as minhas, observamos o sol desaparecer, não sei se por minutos ou horas, mas só ficamos daquele jeito.
Agora as estrelas enfeitavam o céu, infelizmente tivemos que nos afastar quando o celular dela toca.
—Oi mãe. -ela diz assim que atende o telefone e me olha. —Eu estou bem, estou com Logan.
Ela faz uma pausa pra ouvir o que a mãe dela falava e eu rio da careta nela.
—Meu Deus mãe, vou desligar. -E ela faz isso com as bochechas avermelhas.
—O que ela falou pra te deixar assim? -pergunto curioso.
Dou de ombros, sabendo que com certeza é melhor eu não saber.
—Vamos ir embora?
Pergunto descendo do carro.
—vamos.
Ela concorda e eu coloco as mãos na cintura dela pra ajudar ela a descer, ao invés de por ela no chão a mantenho no meu colo, ela automaticamente agarra meu pescoço e me envolve com as pernas com medo de cair.
—Logan, o que voc...-e então eu a beijo, porra que saudades disso, encosto as costas dela no carro para ter apoio, ela me beija na mesma intensidade, me aperto mais Contra ela, fazendo-a ela gemer.
Caralho
Aperto-a cada vez mais Contra mim, descendo minha minha mão da cintura para a bunda dela, aperto com força, pressionando cada vez mais.
Algo se esfrega na minha perna, e em um susto na tentativa de tirar o que for que seja, eu caio com ela em cima de mim, eu não sei o que foi mais engraçado, o grito dela, o meu grito ou ver que o causador disso tudo foi um gato.
—Nunca pensei que que ter uma garota em cima de mim fosse tão doloroso. -brinco sem intenção de tirá-la de cima de mim.
—Meu Deus, quase morri. -ela diz rindo tombando a cabeça contra meu peito, ajudo ela a se levantar e me levando logo em seguida, analisando o meliante amarelado que simplesmente deitou no chão pra observar tudo.
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