Sem muitas notas porque esse é o último capítulo e eu estou arrasada, vai ter um extra e já tá prontinho!
Também queria pedir pra quem já leu o capítulo anterior, ler novamente o final porque eu fiz umas mudanças nele e achei que ficou bem melhor.
Boa leitura amores!
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Agora eu sei porque as chances de ficarmos juntos eram sempre 0.
As chances de um robô ficar com um humano eram 0.
Mas não sabíamos as chances de dois humanos ficarem juntos.
Na verdade, nunca vamos saber porque ele não tem mais sistema de pesquisa.
E pra ser sincero, eu prefiro assim.
Jimin dorme profundamente com os braços envoltos em minha cintura.
Pedi pra dormir sobre seu peito justamente pra ouvir as batidas do seu coração, pois são novas pra mim.
Mesmo já fazendo 10 anos desde que as ouvi pela primeira vez.
Acho que pro resto da minha vida vou apreciar esse som, me lembro do exato momento em que ele abriu os olhos e chamou pelo meu nome.
Me lembro de pular sobre ele, agradecendo por ele estar vivo.
Me lembro do nosso casamento e de como os meninos choraram depois que eu disse sim.
Admito que chorei no deles também.
E passa um filme pela minha cabeça sobre como nosso filho está crescendo rápido e sobre YonHe que disse que vem amanhã pedir aprovação pro namorado, ela acaba de fazer 15 anos e pra mim não está na idade, mas Jimin é muito liberal e diz que eu estou exagerando.
Minha mãe e o Hyugke também dizem isso, parece que sou o único sensato aqui.
— Eu ainda me surpreendo com a sua capacidade de ficar acordado de madrugada pensando em vários nadas. – Jimin diz sonolento ainda com os olhos fechados.
— E eu com você percebendo que eu estou acordado sem nem abrir os olhos, credo Jimin.
Ele sorri levemente e pergunta: — Em que você está pensando dessa vez?
— Na YonHe, Jimin eu estou preocupado.
— Amor já falamos sobre isso, nós ficaremos de olho nela e ainda é coisa de adolescentes.
— Não é isso, é só que.. Eu sei o que eu sofri por começar a namorar cedo e sem pensar muito, não quero que aconteça o mesmo com ela.
— Conversaremos isso com ela ok? Além do mais estamos bem atentos, não vamos deixar nada acontecer a ela e vamos ver se é isso que ela realmente quer.
— Tudo bem, também tem mais uma coisa me preocupando.
— O que é? – Pergunta Jimin já acostumado com minhas paranoias da madrugada.
— Você não acha que o Donghyun tá um pouco agressivo ultimamente?
— Como assim?
— Jimin ele mordeu o Seung 3 vezes na última semana, Yoongi falou que se ele morder de novo o Taehyung vai vir e morder ele de volta.
Jimin como sempre tranquilo apenas ri da situação e diz: — Você sabe que o Hoseok não vai deixar o Taehyung morder nosso filho, mas o Donghyun acha que é um gesto de amor por isso ele morde, só não sabe como controlar a força dos dentinhos ainda. Além do mais ele aprendeu isso com você.
— Como é??
— Amor você morde as bochechas dele todo dia de manhã.
— Mas é ele que pede e fica gargalhando quando eu faço, não tenho culpa se ele é tão fofo.
Jimin então sorri pensando no nosso bebê de 3 anos. — É, ele é realmente muito fofo.
— Tá bom, vou ensinar ele a morder sem machucar o Seung.
Donghyun tem os olhinhos de Jimin e suas bochechas, mas os cabelos e modo de sorrir é muito parecido comigo, parece estranho, mas nós apenas o adotamos, quem olha acha que saiu de nós.
O dia amanhece rapidamente sem que a gente perceba, ouvimos palavras desconexas, só consigo entender uma delas "Papa", ele acordou.
Não sabemos a qual pai ele se referiu na primeira vez que falou, mas estamos felizes de qualquer modo.
Felizmente hoje é sábado e não vamos pra empresa, vamos fazer um almoço para todos, minha mãe, Hyugke e os meninos vão vir e trazer o Seung que tem apenas 4 anos.
Taehyung foi o primeiro a querer adotar, mas Yoongi e Hoseok também estavam ansiosos, eles adotaram um pouco antes de nós, eu e Jimin somos os padrinhos de Seung assim como os meninos são do Donghyun.
Byun também vem, nossa amizade se manteve depois que ele voltou da faculdade já com um namorado e querendo me matar por não ter contado que eu tinha me apaixonado por um robô, sua filha Sora tem 5 anos.
E eu estou em crise por perceber que esse ano já faço 30.
Estou tão envolto em meus pensamentos que não percebo que Jimin havia se levantado para pegar nosso filho, só percebo quando ele retorna com ele nos braços.
Donghyun estende os bracinhos pra mim logo me dando a bochecha para que eu morda, não consigo negar.
E logo o deito sobre a cama colocando meus lábios sobre sua barriga para fazer cócegas, Jimin se junta a mim e Donghyun prende os dedinhos sobre a camisa de Jimin gargalhando alto.
Eu não poderia ser mais feliz.
— Hoje sua mãe vai levar o Donghyun pra passar o fim de semana com ela, eu pedi pra gente ter um momento só nosso, se prepare. – Diz Jimin com esse olhar de desejo que já conheço tão bem.
É que quando se tem filhos você acaba transando menos, mas com o trabalho e todas as tarefas com Donghyun, acho até que estamos nos saindo bem.
Jimin se especializou em robótica, e é claro que foi um sucesso porque ele sabe exatamente como funciona um robô.
Ele se tornou sócio do Hyugke na empresa e eu fui pro laboratório, me descobri nesta área.
Depois de tomarmos banho e arrumarmos nosso bebê, preparamos o almoço juntos enquanto Donghyun está na cadeirinha cheia de brinquedos, ele gosta de nos assistir fazer qualquer coisa.
Estou cortando as batatas e Jimin se põe a minha frente beijando meu pescoço lentamente, selo nossos lábios sorrindo por ser tão feliz e tão completo ao seu lado.
— Se ficarmos assim ninguém vai ter almoço. – Digo depois de selar nossos lábios mais uma vez.
— Na verdade não, um de nós vai comer. – Ele diz gargalhando da própria brincadeira, seus olhos sumindo naquele sorriso tão bonito.
Fico o observando por um tempo, sem dizer nada, apenas apreciando.
— O que foi? – Ele pergunta sorridente.
— Eu te amo, meu humano. – Digo o beijando mais uma vez.
Afinal, agora ele é quem é o meu humano.
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Não chorem ainda porque vai ter um extra!!
E essa é a última vez eu vou dizer, até semana que vem amores!!
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He Is Not A Robot 《Jikook》
Science FictionNo ano de 2050, Jeon Jungkook era pressionado por sua mãe a arrumar um emprego, já que havia terminado a escola e não sabia o que fazer da vida. Ao voltar para casa após um dia frustrante procurando trabalho, encontrou o cartaz de uma empresa de tec...