Hora do divertimento

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Fraça, Paris, sexta- feira á noite...

Camus Tierry

Ufa! Finalmente mais um final de semana vem chegando e, hoje, após a faculdade, Saga e eu, junto de outros amigos nossos, iremos para um barzinho para enchermos a cara...

Saga, aquele filho da mãe, anda de muita amizade com o Aiolia e aquele tal de Milo Adamastor — um cara um tanto petulante e que se acha, mas eu sou obrigado a admitir que ele até que não é de se jogar fora e eu adoraria dar uns pegas nele.

Fui despertado de meus pensamentos, com a professora Nikita me chamando a atenção.

— Senhor Tierry, será que é possível o senhor explicar para a turma sobre quais são os procedimentos para se salvar uma pessoa vítima de enfarto...? — assim, a bela professora se dirigia a mim. Eu fiquei sem ter o que dizer, afinal, eu estava bem distraído por pensar no tal do Milo.

— Senhora Nikita, me desculpe, mas infelizmente não posso explicar nada, pois eu não prestei a atenção. — decidi ser sincero, tendo como resposta um suspiro dela.

— Eu percebi isso, senhor Tierry... Mas aonde será que estavam seus pensamentos para não prestar atenção no que eu dizia? — a bela e atraente loira, de seios fartos e curvas perfeitas, me indagava um pouco irritada.

— Senhora Nikita... — eu prossegui, dizendo de forma atrevida e descarada. — Me desculpe, mas ao invés de prestar a atenção no que a senhora explicava, eu estava só admirando a sua beleza!

— Por favor, senhor Tierry, me poupe de seus galanteios, pois você é meu aluno e eu sou uma mulher casada. — falava com uma voz seca e um olhar mortal para o meu lado. Eu ouvia alguns sorrisos baixos, mas eu não ligava. — Além de eu ser mais velha que você, jovenzinho...

Logo após o sinal tocar, para trocar de professor, a deliciosa professora deu lugar para o velhote chato e ranzinza do professor Adrian. O pé no saco já adentrou a sala, enchendo o saco e, já exigindo o trabalho de quinta-feira. O chatonildo do professor me pediu para recolher os trabalhos dos meus colegas.

Mesmo eu não querendo, atendi o seu pedido, afinal, é uma ótima oportunidade para levantar de minha carteira.

Conforme comecei a passar de mesa em mesa, de repente me distraí, ficando olhando o Milo conversando com o Saga. Ao perceber que eu estava prestando atenção nele, o babaca sem noção me olhou de cara feia e, eu virei meu rosto para o lado oposto, para não dar mais de cara com ele.

Saga passou por mim, indo se sentar no seu lugar e, eu, após ter recolhido todos os trabalhos, os deixei na mesa do professor velhote e, logo depois segui até o meu lugar. Logo de cara comecei a indagar o meu amigo, com a intenção de saber o que Milo queria com ele.

Ele me disse que era só para ele pegar uma caneta emprestada, porém eu não acredito de maneira alguma... O professor nos interrompeu para nos mandar abrir os nossos livros, começando assim a leitura para respondermos as questões.

O tempo passou e, finalmente a aula chata acabou. Ao chegar o intervalo, Saga e eu seguimos juntos até a cantina para compramos salgados e refrigerantes. Depois, seguimos para uma mesa vaga, para lanchar e conversar.

Na mesa do lado estava Milo, Aiolia e Afrodite. Saga os chamou para se ajuntar a nós, me deixando puto de raiva. Por sorte, eles se recusaram e o tempo do intervalo finalmente chegou ao fim. Assim, fomos obrigados a retornar as nossas salas para estudar.

As últimas aulas passaram bem rápidas e, logo deu a hora de sair da faculdade. Após sairmos da sala, Saga e eu fomos até o estacionamento, ele pegou o seu carro e, assim seguirmos para o barzinho.

Ao chegarmos ao barzinho, o Aiolia e Milo já estavam por lá. Saga me arrastou até a mesa dos dois — a princípio, eu fiquei de cara feia, porém após beber um pouco de uísque e Martine, acabei me soltando um pouco e o Milo também.

Milo

— Será que alguém sabe aonde é o banheiro...?

Após Saga me dizer onde fica o banheiro masculino, segui até ele e, no momento que eu já estava saindo do seu interior, para retornar a mesa, eis que dou de cara com o francês, com o mesmo me empurrando novamente para o interior do banheiro.

O fato que mais me assustou foi à atitude do moreno depois, pois Camus me prensou contra a parede e, logo depois começou a me beijar, me fazendo arregalar os olhos pela atitude tão inesperada, me deixando sem reação.

Após o susto, fui aos poucos cedendo e, os beijos entre nós se intensificaram, fazendo meu corpo pegar fogo. O clima entre eu e o francês estava a esquentar, porém tivemos de cessar os beijos sedentos de desejo, para disfarçar, pois havia entrado outros rapazes no banheiro.

Camus foi o primeiro a sair e, após um tempo para tentar processar tudo o que houve, logo depois retornei para junto dos demais, me deparando com o Camus se pegando com uma moça ruiva. Ao ver aquela mulher se esfregando nele, confesso que minha vontade era de esfolá-lo vivo.

Mal me beijou e já foi de gracinhas pegar a primeira mulher que viu pela frente. Que cretino!

Puxei toda força do meu ser para não matá-lo e, logo depois resolvi ir embora, pois ver o francês de beijos com essa ruiva, já depois de me beijar da forma que ele me beijou no banheiro, não sei o porquê, mas eu senti meu coração despedaçado...

Camus

Ver o Milo indo embora daquela forma que ele foi, por um momento, eu me senti mal, porém aquele beijo de antes nada representou para mim e, a ruiva gostosa me dando bola, lógico que eu não iria rejeitá-la...

Ela me deu uma carona até a minha casa, mas antes de chegarmos até lá, nós transamos dentro do carro. Depois de uma meia hora de um sexo intenso, me despedi da vadia gostosa e adentrei à minha casa, seguindo de forma sorrateira até chegar à minha suíte, já me jogando na cama com a roupa do corpo mesmo. Logo depois, peguei no sono...

Coração bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora