Camus Tyerri é um típico jovem francês que está cursando medicina, numa renomada universidade de Paris. Ele nasceu em berço de ouro, tendo tudo o que sempre desejou. Porém, mesmo com toda sua riqueza, boa educação e tudo do bom e melhor, cresceu se...
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Residênciadafamília Tyerri...
Camus
Ao chegar em casa, tive a impressão de que algo estranho estava acontecendo. Eu não sabia ao certo o que realmente era, até ver meu pai adentrando ao Hall central junto de Madelaine, que entrou chorando copiosamente, fato que me deixou intrigado e preocupado.
— Madeleine, o que houve com você? Por que está chorando?! — indaguei curioso.
— Mad, por favor, vá tomar um bom banho e descansar um pouco. — meu pai pedia calmamente. Eu fiquei ali só olhando, e sem nada entender, porém eu pressentia que era algo bem grave estaria ocorrendo. Logo confirmei em seguida. — Camus, o Murilo está internado. — soltou direto
— O que, pai? Pare de brincar, por favor! — comentei sério enquanto o olhava nos olhos.
— Filho, eu não estou brincando. É sério. Seu primo está internado, pois ele sofreu um grave acidente, e seu quadro clínico não é nada bom. — revelava a terrível notícia cabisbaixo. Depois dele me explicar nos mínimos detalhes o estado do meu primo, e também sobre a terrível discussão que Mu e o meu tio tiveram devido a desprezível atitude do meu tio em relação a querer comprar a Madeleine, eu me senti triste e desesperado, pois não desejo perder meu primo. Meu pai se despediu de mim, pois ele tinha que retornar urgentemente a empresa.
Depois dele ter saído, eu resolvi ir até o quarto de Mad, na intenção de lhe dar um conforto e lhe passar palavras de otimismo. Porém, ao chegar lá e após bater à porta de seu quarto, Mayana me atendeu e me avisou que ela havia acabado de pegar no sono, após lhe dar um calmante.
Eu agradeci à loira, e segui rumo a minha suíte. Ao entrar na mesma, me sentei sobre a minha macia e espaçosa cama de casal. Peguei meu aparelho celular, e liguei para o meu amor para lhe contar o ocorrido com meu primo.
Durante a ligação, eu senti vontade de chorar, afinal, é crítico o estado de saúde de Mu, e ele corre o risco de perder sua vida de forma prematura.
— Camy, calma. Vai dar tudo certo, o Mu sairá dessa. Que tal irmos rezar para ele? Eu posso te acompanhar a igreja mesmo que minha crença seja outra, devido aos costumes de meu país e por causa da minha família. — meu lindo grego dizia num tom de voz calma.
— Obrigado, Mon Amour. Eu te amo. — soltei choroso.
— Eu também te amo. E tenha fé, pois vai dar tudo certo. Posso passar aí a que hora para lhe acompanhar até a igreja? — me indagou curioso.
— Amor, por favor, me dê uns minutinhos. Eu só irei tomar um breve banho e me arrumar, afinal, só estou de bermuda e baby look. — comentei ainda me sentindo triste.
— Está bem. Enquanto isso, eu vou fazer algo aqui em casa. Até mais, meu amor. Eu te amo. — disse antes de encerarmos a ligação.
