A formatura se aproxima

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Residência dos Tyerri, suíte de Camus...

Camus

— Meu Deus! Já são essas horas! Se eu não acordasse, iria perder a hora para me arrumar para o trabalho, e a dona Helena ficaria uma fera se eu chegasse atrasado novamente... — pensei comigo mesmo, me levantando apresado da cama. Já estando de pé, peguei meu uniforme limpo, me vestindo rapidamente. Depois, calcei o tênis e segui para fazer minha breve higiene matinal. Já tendo terminado minha higiene, retornei até a minha suíte para pentear meus cabelos e os prendê-los num rabo de cavalo alto. Por último, me perfumei, colocando meu perfume da Pacco Rabanny. Já estando com meu look completo, desci as escadas, apressado, e segui até a sala de jantar para tomar café. Ao adentrar na mesma, meu pai e meu primo Mu já estavam sentados diante da deliciosa e farta mesa de café da manhã que foi preparada por Mad e May com muito carinho e esmero. — Bom dia, pai. Bom dia, primo. — os cumprimentei já me sentando à mesa e pegando um pão de queijo e uma xícara de café.

—Bom dia, Camus. — os dois responderam em uníssono. — Meu filho, coma de vagar. Senão, você irá passar mal e poderá até se engasgar. — meu pai comentou preocupado.

— Não se preocupe. Eu tomo cuidado, porém estou com um pouco de pressa já que novamente acordei atrasado. E se eu chegar atrasado pela segunda vez, a dona Helena além de ficar uma fera irá me mandar embora. — comentei revelando a minha preocupação. Porém, ao olhar para a direção do meu primo, o mesmo estava rindo, e para completar o meu pai entrou no embalo do engraçadinho. — O que é que vocês estão rindo? — indaguei sério e taxativo, sem nada entender.

— Primo, você se esqueceu que hoje tanto você, quanto eu entraremos no trabalho mais tarde?! — questionou calmamente.

— Meu Deus! Que cabeça a minha... Eu havia me esquecido, e por isso nem o despertador, muito menos o meu celular haviam despertado. — soltei, revirando os olhos e os fazendo rirem ainda mais.

Após ter terminado seu café da manhã, meu pai se despediu de meu primo e de mim, seguindo para o seu trabalho, pois ele logo cedo teria uma reunião importante que ele teria que presidir.

Ruas de Paris, 7:30 da manhã...

Degel

Após ter tomado meu café da manhã, junto de meu filho e sobrinho, peguei meu pocher na garagem, e enquanto dirigia calmamente e com toda a atenção, prestando assim a atenção no trânsito, eu ouvia uma música romântica que estava gravada no meu Pen Dryve.

Enquanto dirigia ouvindo música, eu pensava na minha amada Pandora, a mulher que quero como esposa. Após a formatura dos meninos, eu irei pedi-la em noivado, pois não vejo a hora de estar casado com ela e dá-la meu sobrenome. Quero partilhar minha vida, e vivemos juntos sobre o mesmo teto, e quem sabe não virmos ter mais um filho.

Porém, mesmo diante de meus bons e felizes pensamentos, eu não consigo me esquecer daquele domingo em que Pan e eu fizemos as pazes, graças ao Camus, meu filho amado, que tanto mudou e está mudando, e essa mudança eu devo ao Milo Adamastor, o amigo dele. Milo, de fato, fez e vem fazendo muito bem ao meu filho e a amizade de ambos me deixa extremamente feliz.

Mas o que não sai do meu pensamento foi ter recebido a ligação de Sisifos naquele dia, e o mesmo me pedir desculpas por causa de sua esposa e do que ela fez contra Pan e eu. Ele me disse também que eles retornariam a Grécia e que Sasha não iria nos causar mais problemas.

Ao término da ligação, eu me sentia extremamente surpreso, porém minha doce e gentil namorada me revelou o feito de meu filho, e ao chegar em casa eu fui logo agradecê-lo.

Coração bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora