Hospital central de Paris, 13º andar, quarto de número 69...Sigfried
Eu acordei por volta das sete horas da manhã, e ao conseguir abrir meus olhos por completo, e mesmo que eu estivesse morrendo de dor, eu pude compreender que eu estava num hospital, e tal fato veio ser confirmado com Dite adentrando já vindo correndo em minha direção.
— Sig, meu amor. Eu achei que iria te perder. — ele disse aflito e me abraçando, ao mesmo tempo em que ele chorava.
— Amor, não fique assim, pois o pior já passou. — comentei lhe retribuindo o abraço.
— Você poderia ter morrido naquele assalto. — soltou com os olhos ainda molhados.
Eu fiquei o olhando, sem entender nada. Afinal, quem me deu essa surra foi o maldito do Camus Tyerri, quem eu odeio tanto e desejo me vingar.
— Agora está tudo bem, e como eu disse antes, o pior já passou. — resolvi sustentar a mentira forjada pelo desgraçado.
— Sigfried e Afrodite, se me derem licença, o meu plantão acabou e agora um outro médico irá me substituir. — o médico de nacionalidade oriental avisou sério.
— Bom dia, serei eu que vou assumir os cuidados do paciente agora. — o esnobe doutor Tyerri avisou, adentrando ao quarto. Já eu, o olhei com os olhos flamejantes de puro ódio.
— Eu acho bom você cuidar muito bem do meu Sig. Ouviu, doutor Tyerri? — Dite avisou com um tom sério.
— Não se preocupe, senhor Vandread, pois essa é a minha obrigação e o meu dever como médico. — soltou sorrindo falsamente. Depois, o mesmo veio até mim, para me examinar. — Vamos lá, senhor Sigfried Valdork, pois eu preciso te examinar e fazer mais alguns exames. —comentou com um ar de quem estava por cima da carne seca.
— Você não perde por esperar, seu maldito. — eu comecei a sussurrar raivoso em seu ouvido após ele se abaixar para escutar meus batimentos cardíacos. — Você irá me pagar caro pela surra que me deu. — em seguida o encarei com ódio.
— Se eu fosse você, eu manteria a sua língua dentro da boca, pois acidentes acontecem, se é que você está me compreendendo... — o fitei com irritação. — Sem eu querer, eu posso muito bem errar na troca do soro, ou até mesmo vir errar na ministração de algum medicamento. Afinal, mesmo eu sendo médico, eu sou um humano, sujeito a falhas. — soltou com convicção e sarcasmo ao mesmo tempo. Logo depois, o mesmo se afastou de mim.
— Então, doutor Tyerri, como ele está? Ele vai demorar para receber alta? — meu namorado questionou preocupado.
— Senhor Vandread, ele ainda não está muito bem... Ele passou por alguns procedimentos médicos, e ainda precisará de mais alguns dias internado. — o filho da puta comentou sério e mantendo sua postura profissional. Em seguida, o maldito se retirou do quarto e seguiu para prosseguir com seu trabalho.
Enquanto isso, empresa do senhor Degel e seu sócio Pierri...
Degel
Faz duas semanas que eu promovi meu funcionário Kardia Adamastor a diretor chefe de finanças, e Saori, a sua noiva, a chefe do setor de recursos humanos da empresa, pois os dois são ótimos profissionais que se destacaram dentre os demais.
Os dois fazem planos para um casamento futuro. Assim, como minha Pan e eu.
Palácio de Versalhes...
Murilo Tyerri Lauthener
Hoje iniciamos os ensaios para uma peça que será apresentada daqui a um mês. Meus alunos e eu viemos ao palácio de Versalhes, para sentir a essência do cenário aonde algumas partes da peça será gravada — iremos realizar a peça de Maria Antonieta, e na próxima semana, minha amada Mad iniciará seu curso de estilismo na mesma universidade que Camus, Milo, eu e os outros nos formamos.
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Coração bandido
Fiksi PenggemarCamus Tyerri é um típico jovem francês que está cursando medicina, numa renomada universidade de Paris. Ele nasceu em berço de ouro, tendo tudo o que sempre desejou. Porém, mesmo com toda sua riqueza, boa educação e tudo do bom e melhor, cresceu se...