Universidade de Paris...
— Ai, pelos deuses! Eu esqueci meu caderno, e agora? Como irei fazer para escrever...? — perguntava-se em pensamentos, Milo Adamastor que estava bastante preocupado e atordoado.
— Boa noite, tudo bem com você? Eu me chamo Aiolia... — dizia o leonino ao escorpiano, ao estender sua mão direita em cumprimento.
— Eu sou Milo Adamastor. Prazer em conhecê-lo, Aiolia. Eu até que estava muito bem, até eu perceber que esqueci meu caderno em casa. — ele comentava, coçando a cabeça, ao se dirigir ao outro.
— Não seja por isso, Milo. Eu tenho um caderno novo aqui na minha mochila. — informou o moreno de corpo atlético e definido, para o rapaz de longas madeixas azuis Royal, lhe entregando o caderno, logo após retirá-lo da mochila.
— Boa noite, turma... — começou o professor Radamanthys, de cara fechada ao seus alunos. — Por favor, se sentem em seus devidos lugares. Hoje daremos início a alguns novos exercícios, pois logo teremos trabalho que será em dupla ou até mesmo em trio.
Auditório da universidade...
— Mais uma aula chata se inicia... Caramba! Por que será que eu fui escolher fazer medicina? — pensava Camus, sentindo bastante tédio. — E, o pior é que não conseguirei nem sequer dar uma escapada e, esse professor é um tanto insuportável. Se eu pudesse, trancava a minha matricula e mandava tudo isso para os ares. — fez cara feia enquanto ainda pensava. — Saga, você não quer dar uma volta pela universidade? — perguntou após soltar um suspiro. — Pois essa aula do professor está um saco.
— Camus, dessa maneira você não irá conseguir se formar, pois você só pensa em farra e não quer nada com nada. — comentava o rapaz de nacionalidade grega para seu amigo francês.
— Está bem, seu chato e antiquado. Se você prefere ficar nessa aula chata, eu vou dar no pé. — bufou para o amigo após se levantar.
Camus
Após sair do auditório, sem meu professor chato sequer perceber, fui seguindo até uma parte isolada do campus, para poder ficar descansando de boa. No meu trajeto até o lugar desejado, novamente tive o desprazer de cruzar com o idiota, que esbarrou em mim ontem.
Resolvi provocá-lo...
— Olá, seu idiota! O que você faz fora da sua sala, hein? — perguntei isso, já dando um tapa no ombro do mesmo.
Camus
— Ei, cara! Qual é a tua? Eu já te pedi desculpas, por ter esbarrado em você. Agora me deixa em paz, seu babaca! — soltava ríspido para mim, me olhando fixadamente.
— Ei, Tierry! Por que você não deixa o Milo em paz? Afinal, ele já te pediu desculpas... — comentava Aiolia um pouco irritado.
— Hum, seu nome é Milo, então? Mas isso é nome ou apelido? — eu questionava na intenção de provocá-lo ainda mais.
— Oh, seu idiota! Se esse é meu nome ou apelido, isso não é da sua conta! E o por qual motivo você está tão interessado assim? — me olhava fixadamente e de cara feia. Vejo que ele é muito irritadinho. — Aiolia, vamos voltar para sala, pois precisamos continuar a falar sobre o nosso trabalho. — ele se dirigia ao amigo.
Mas quem esse carinha pensa que é, para falar comigo dessa maneira tão petulante?
Milo, seu idiota... Eu vou fazer de sua vida aqui na universidade, um inferno! Você não imagina com quem está mexendo...
Ao finalmente chegar aonde eu desejava, eu ainda estava muito furioso, pois esse tal de Milo conseguiu me irritar. Ele vai ver só do que Camus Tierry é capaz. Agora vou me deitar nesse banco e tirar um cochilo até dar a hora do intervalo.
— Camus, seu folgado! Acorda, já está na hora do intervalo e você aqui de boa, só dormindo. — reclamava o idiota do Saga, parecendo mais meu pai.
— Oi, Saga... — comecei após muito custo eu despertar. — Que bom que você me acordou, pois dormi além do limite. Eu estava tentando esquecer o idiota que me provocou... — eu contava ainda um pouco sonolento.
— De quem você esta falando? — ele indagava curioso.
— De um tal de Milo, um cara um tanto petulante. — informei num tom irritado.
— Ah, você deve de estar falando do novo aluno do curso de administração de empresa.
— Saga, diga tudo sobre esse idiota, pois preciso de informações sobre ele. — eu ansiava em saber tudo sobre o cretino idiota e irritadinho.
— Está bem, eu vou te dizer o que eu sei dele, mas primeiro vamos até a cantina, pois preciso comprar algo para comer. — avisou. Eu soltei um suspiro após rolar um pouco meus olhos.
Saga
— Vem logo, Camus! Vamos, pois eu estou morrendo de fome. — eu dizia com a barriga roncando. — Ai, que fila grande da porra! Quer saber? Eu vou comer a comida da universidade mesmo. — eu pensava irritado. Ainda bem que a fila não está muito grande, aqui na cantina da universidade, para pegar comida. — Vem, Camus. Vamos nos sentar ali, naquela mesa.
Camus
Pelos céus! Sentar ali, na mesma mesa que o petulante do Milo? Nem pensar!
— Saga, vamos sentar em outro lugar! Eu me recuso me sentar à mesma mesa que aquele idiota. — bufei puto da vida.
Saga
— Não sei por que você está implicando tanto assim com o Milo. — eu soltei bastante confuso. — Ele é um cara legal, vamos sentar lá e deixa de ser chato, Camus.
— Eu me recuso a me sentar na mesma mesa que ele e, se você quer se sentar lá, por mim tudo bem. Pode ir, seu chato! — ele resmungava irritado. Nossa... Como ele é complicado.
Quer saber?! Eu vou mesmo me sentar com o Aiolia e o Milo. Camus é muito chato, ele nem conhece o cara e já fica o julgando. Por mim, ele que fique sozinho.
— Boa noite, Milo! Oi, Aiolia. Eu posso me ajuntar a vocês? — eu os perguntava.
— Claro, Saga. Vem, e se ajunte a nós. — Aiolia mandava animado. — E o que houve? Você e o Camus brigaram novamente? — questionava confuso.
— O Camus é muito difícil. Ele está super intransigente e chato. Eu às vezes perco a paciência com a mania chata dele, de implicar com quem ele nem conhece.
Milo
Aquele riquinho esnobe se chama Camus? Nossa, que cara chato, arrogante e que se acha. Infelizmente, eu não tive uma boa impressão dele...
Pov Autora
Após o intervalo, os alunos só tiveram mais duas aulas, retornando mais cedo para suas casas...
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Coração bandido
FanficCamus Tyerri é um típico jovem francês que está cursando medicina, numa renomada universidade de Paris. Ele nasceu em berço de ouro, tendo tudo o que sempre desejou. Porém, mesmo com toda sua riqueza, boa educação e tudo do bom e melhor, cresceu se...