✩ 𝕖𝕦 𝕢𝕦𝕖𝕣𝕠 𝕦𝕞 𝕔𝕚𝕘𝕒𝕣𝕣𝕠 ✩

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nota: desculpa pelo o q eu fiz com a amber

de novo

e feliz natal

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scene twelve

Os olhos de Amber se abrem e a mesma passa as pupilas ao redor de todo o cômodo, confusa por não saber aonde está. Se encontra deitada em algo semelhante a uma cama e uma mesa de cabececeira do lado possue seus óculos. A mesma estende o braço até a mesma e pega os óculos, os pondo no rosto e rapidamente corrigindo a vista.

— Porque eu estou num hospital?

— Amber!

A garota que acabara de ser chamada toma um leve susto e logo percebe que era Victoria naquele quarto junto à ela.

— Que susto...

— Susto? Eu fui quem tomei um susto. Noticias suas estão estampadas por todo o lugar e a única coisa que pude fazer fora achar o hospital público onde te internaram e te trazer para um particular.

— Espera, noticias minhas?

Victoria suspirou e não conseguiu conter a cara triste enquanto puxava para si um jornal encima do sofá onde estava sentada.

— "Estrangeiro espancado e roubado acusado de ser uma mulher que finge ser um homem para namorar mulheres e fumar".

— Ah não...

Olha para o proprio braço onde encontra marcas roxas e em formato de pés.

— "Responde pela acusação de falsa indentidade. Caso seja comfirmado o sexo feminino do suspeito, polícia decidira se prenderá ou deportará o estrangeiro que se indentifica como homem".

— Como assim, deportada? Eles quem me espancam e eu quem me prejudicarei?

— Eu não sei, Amber.

A garota começa a derramar lágrimas, decapcionada com o ocorrido e triste por ser tão injustiçada mesmo tendo culpa de nada.

— Victoria, me ajude, não quero ser deportada nem presa. Aqueles adolescentes altos me bateram de uma maneira horrível. Estou toda dolorida, e tenho medo do que aconteceria se eu não fosse descoberta.

— Você não vai ser deportada nem presa, eu sinto isso.

— E porque eles disseram que a policia vai decidir? — o choro aumenta e a altura da voz também, e logo Victoria se levanta do sofá e vai até a maca, abraçando Amber e acariciando sua nuca.

— São só midias sensacionalistas. Eu espero que você se recupere logo e que não façam nada com você.

— E se eu não for presa nem deportada? Vão saber que sou uma garota, e ainda por cima de fumo e sou lésbica. Vou manchar minha imagem e vão arrumar maneiras de me afastar de tudo. Eu vou precisar sair do país e não vou mais te ver.

— Shh, tudo bem. Se você sair, eu vou junto.

O choro de Amber começa a diminuir.

love, drawings & cigarettes | amtoriaOnde histórias criam vida. Descubra agora