love, drawings & cigarettes | amtoria

✩ 𝕦𝕞𝕒 𝕘𝕒𝕣𝕠𝕥𝕒? ✩

ok antes de começar me desculpem pelo rumo q isso ta tokando eu sei q ngm esperava me perdoem eu amo a amber ela eh minja utt 🤪

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scene eleven
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Mochila nas costas e sorriso no rosto. Amber ia com bom humor até a faculdade. Era um de seus sonhos estudar artes, e agora ela estava o realizando. Não era muito longe de sua casa, por isso ia a pé mesmo.

— Ei, você!

Amber vira de costas, encarando uns adolescentes com cerca de quatorze a quinze anos.

— Eu?

— Você passa por aqui todo dia com esse jeito de mulher. Você é bicha?

A fumante não sabia muito como reagir, mas negou, balançando a cabeça.

— Não sou não.

— Pois parece. — outro adolescente toma a palavra e junto com ela toma o cigarro da boca de Amber também.

— Ei, meu cigarro!

— Vem pegar. — levanta o braço o mais alto possivel, fazendo a garota ficar longe do cigarro.

Amber não era uma das mulheres mais baixas do mundo, mas com certeza aquele garoto era filho de um jogador de basquete com um prédio, chutaria que o mutante teria cerca de um metro e noventa. Ok, é exagero, mas que ele é alto, ele é.

— Eu não vou fazer isso. Devolva agora, se você respeita a cultura de seu país, criança inutil. — referiu-se ao sistema de hierarquia.

O garoto deu risada, e em seguida jogou o cigarro no chão e pisando no mesmo. Não incomodou muito Amber, pois ela tinha um maço quase completo no bolso.

— Uma bicha como você não devia fumar, mulher não fuma.

— Deveria parar de dar atenção a crianças idiotas como você.

Virou-se e voltou a andar, pegando o maço do bolso e tirando um cigarro novo de dentro.

Então logo sente uma placa de metal batendo em sua cabeça com força, e uma dor imensa toma conta de si. A dor foi tanta que ela sequer reagiu e apenas caiu no chão, com as mãos na cabeça, sentindo dor.

— Bichas como você nem deveriam estar vivas.

Amber entrou em desespero e gritou mentalmente enquanto se encontrava no chão ouvindo tais palavras. Já havia sofrido um pouco de preconceito antes, o que é normal, mas não esperava que um grupinho de adolescentes viria a espancar um dia. E isso na idade adulta.

O primeiro jovem distribuiu um chute em suas costas, que resultou em uma rápida reação involuntária de cobrir a região do busto com os braços. Chute por chute eram dados em todo o seu corpo e Amber só conseguia fazer duas coisas: chorar e pedir desesperadamente para que parem.

A carteira da mesma acaba saindo do bolso da calça com todos oa chutes e o mais baixo dos jovens a pega, abrindo-a e esboçando um sorriso maldoso.

— A bicha tem uma namorada? — diz encarando uma foto de Victoria que Amber guardava na carteira.

— Por favor, n-não faz nada com essa f-foto...

Os chutes param por um instante e Amber começa a se contorcer de dor no chão, enquanto vê um dos garotos pegando o seu isqueiro, que também havia caído do bolso e levando até a rodinha que havia se formado ao redor do garoto com a foto.