7|Eric

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Após o ensaio seguimos até o carro em silêncio. Até o mesmo ser cortado por Yuri.

— Não pensem que ninguém escutou — ele rir alto junto da Sabrina.

— Cala boca, Yuri. Não aconteceu nada - ela fala e olha pra janela.

— Nada? - a puxei pra perto de mim e falei baixinho: — Não aconteceu nada, Laís?

Ela me encara por alguns segundos e olha pra baixo — Porra, Eric - resmunga baixinho.

— Tem certeza que não aconteceu nada? - ela respira fundo e me olha de novo — Laís, tem certeza? - ela nega com a cabeça lentamente derrotada.

Sorrio que nem um idiota e ela arquea uma sobrancelha sem entender nada.

— Para de me olhar assim.

— Assim, como? - me aproximo mais dela.

— Da forma que está me olhando — sorrio e me aproximo mais dela. Entrelaço meus dedos em seu cabelo e a mesma na minha nuca já colando nossos lábios.

— Chegamos, senhor Lopes - Élio anuncia a chegada da minha casa, o que faz com que eu pare, o que estava prestes a fazer.

Laís rir vitoriosa — Não pensa, que você me escapa, Laís - dou um beijo em sua bochecha rápido e a puxo pra fora do carro. Entramos na casa e a Neide vem me dar os recados — Obrigado, Neide.

Olho para o meu lado e vejo Laís parada — Vem - puxo a mesma pela mão subindo as escadas.

— Aonde estamos indo, Eric? - grita pela casa.

— Para de gritar, doida - rio e continuo puxando a mesma.

— Que lugar é esse?

— Meu quarto - fecho a porta.

— E por que estou aqui?

— Para de fazer um questionário, Laís.

— Tenho meus direitos. Imagina se papai souber, que estou no seu quarto.

— Ele vai gostar de saber que estamos nos dando bem

— Não estamos dando nada bem.

— Não foi o que a parede escuto. Ela ecoou seus gemidos muito bem, Laís.

— Se fuder, porco - me mostra seu dedo médio e faz momice.

— Esse dedo, é somente para ocasiões especiais.

— Pra eu mandar você se fuder de novo, só se for.

— Pra você se fuder com ele na minha frente? Eu quero - sorrio maliciosamente e ela revira os olhos.

— Quero ir pra casa.

— Para com essa mania - escondo meu estresse com essa mania irritante dela.

— Que mania?

— Sempre que chegamos recentemente em um lugar, já determina que quer ir embora. E não sossega enquanto não fazem o que quer.

— Eu não me sinto bem.

— Não tem explicação pra não se sentir bem.

— Não me sinto bem ao seu lado. Não me sinto bem com você, Eric - fala com desdém.

— Como se eu fizesse algo de errado - resmungo baixinho.

— O quê?

— Porra, Laís. Eu estou tentando me dar bem com você, eu juro. Mas a princesinha adora dar uma de complicada. Quer ir pra casa? Tá bom. Mando o Élio te levar. Não vou mais ficar implorando pra você ficar e me maltratar como se eu fosse o seu cachorrinho - perco toda minha paciência restante.

Ela respira fundo e continua me encarando — Eric, eu...

— Esquece. Faz o que você quer — bato a porta do quarto e a deixo sozinha.

[...]

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PerdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora