18|Eric

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Puxo Laís mais para meu colo, fazendo nossos corpos entrarem mais em contato um com o outro.

— Laí... - uma voz nos interrompe e abre a porta em seguida — Me desculpa, mesmo - sorrir sem graça.

— O que aconteceu, Gabe? - Laís fala levantando no meu colo. Devo agradecer ao tal do Gabe.

— Só que papai está procurando pelo Eric e eu iria te perguntar se sabia onde ele estava. Mas já vi que sabe demais - rir pra Laís que o joga uma almofada.

— Já estamos indo - ela resmunga e o Gabe concorda e sai em seguida — Acho que precisamos de gps - me olha.

— Tá achando que vou me perder?

— Nossos pais a todo momento estão nos procurando, então eu acho que sim - dá de ombros.

— Quando casarmos, eles vão esquecer isso - falo sem me dar conta do que falei e Laís engole seco — Desculpa - murmuro.

— Você não tem culpa - se aproxima de mim - Um dia eles vão parar de nos perseguir - rir tentando melhorar o clima que acabou ficando estranho — Né? - me abraça e volta pro meu colo.

— É - sorrio fraco tentando me convencer e a abraço de volta.

Desço as escadas devagar com Laís atrás que segura risada pra não me entregar — Quietinha - coloco o dedo na boca pra ela que rir e revira os olhos.

— Aonde estava, Eric? - escuto a voz grossa do meu pai ecoar e me viro e devagar ao encontro da sua cara séria.

— Já vamos, pai? - termino de descer as escadas.

— Espero que estavam se divertindo - o pai da Laís fala e o olho assustado.

— Nem te falo a diversão - Laís fala atrás de mim e tento o máximo não transparecer medo.

— Pai - me olha — Te espero no carro - ando o mais rápido possível para o carro e Élio se assusta assim que bato a porta.

— Já voltaram? - Élio me pergunta me olhando pelo espelho.

— Ainda bem, né Élio. Quase que você não ver mais - solto uma risadinha sem graça só de imaginar o pai da Laís com seu olhar frio em mim. Certeza que me mataria com uma mão só ou me deixaria preso nas masmorras.

— Por que correu daquela forma, Eric? - meu pai fala entrando no carro.

— Que correr, pai? Corri nada não. Só apressei o meu andar - me defendo.

— O medo do Moreira é maior, é? - me zoa e faço momice.

— Nunca mais, nunca mais.

— Nunca mais? - me olha desconfiado e faço cara de tédio — Laís fala um a e você corre atrás dela. Cachorrinho demais.

— Só me esculacha também hein - estalo a língua — Toca pra minha casa onde ficarei seguro, Élio - falo e meu pai rir.

[...]

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PerdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora