Perdição

21|Laís

Eric tinha tomado banho primeiro e ficou apenas de box. A intimidade em que chegamos foi bem rápida, né, o abuso dele então. Tomei um banho e coloquei meu pijama. Desliguei as luzes, fechei melhor as cortinas e ajustei o ar. Deitei ao lado do embustinho e me cubri.

— Cumpra com sua promessa - se aproxima de mim e me abraça.

— Prometi nada.

— Prometeu e fica quietinha, mocinha - ajeita o meu cabelo e fica de conchinha.

Tento dormir e nada. Acho que não estou acostumada a dormir grudada ou não estou acostumada a sentir um pau duro na minha bunda enquanto durmo. Com meus exs eu nem dormia muito junto. Dá nervoso ter algo grudado dormindo em você, enquanto quer respirar. Agora eu não estou nervosa, e sim estranhando essa sensação de dormir agarrados e não querer me soltar dos seus braços. Deus! O que está acontecendo?

— Controla esse pauzinho aí, Eric - resmungo.

— Não tô de pau duro - resmunga de volta e me surpreendo.

— Está de pau duro, sim - sento na cama em uma rapidez. Eric senta em seguida e esfrega os olhos.

— Eu estou com sono, Laís. Reclama amanhã.

— Vai dar um jeito nisso, tá duro demais essa coisa na minha bunda.

— Já falei que não estou de pau duro - murmura.

— Como vou saber se está falando a verdade?

— Comprovo e não pode me denunciar por isso. Você pediu - se descobre. Ele não vai fazer o que estou pensando, é nem doido. Eric abaixa a cueca deixando seu membro grande e grosso amostra quietinho na dele — Quem tá de pau duro, Laís? - debocha.

— Meu grelo - falo e logo me arrependo.

— Laiiiiis - rir descontroladamente e não sei onde enfio minha cara.

— Guarda esse teu pinto pequeno, Eric. Vou te denunciar por assédio.

— Você que pediu pra comprovar - guarda o Ericão na box de volta. Deito na rapidez e me cubro escutando a risada do Eric — Ficou assustada, foi? - sussurra no meu ouvido e beija meu ombro — Quer que eu faça algo em relação a isso? Não precisa ter medo, Laís.

— Vai dormir você e seu pinto pequeno, Eric.

— Quer nem amostra grátis?

— Vai dormir ou fica sem pinto - ameaço e a cama afunda mais uma vez.

— Vou nem brincar, tenho amor ao que é meu - me abraça.

— Ah, não, assim não dá - reclamo e me viro pra ele, misturando nossas respirações — Dorme assim comigo - me ajeito em seu peito e sinto seus braços envolver meu corpo.

— Chata pra caralho.

[...]