Notas iniciais: Hey, esse romance lésbico será com capítulos extremamente curtos e divididos entre o presente e o passado, mas sempre estará claro em que época está se passando logo no inicio e título. A partir de agora, todos os capítulos serão pelo p.o.v. de Raphaela. Tentarei estar postado dois capítulos à cada dois dias. Todas imagens no decorrer da história foram retiradas do Google, Pinterest e sei lá mais onde, portanto, são meramente ilustrativas e não me pertencem. E essa belíssima capa foi feita pelo anjo chamado: NebraskaNeri. Muito obrigada, mana.
Capítulo 1.
Atualmente.
- Amor? - Chamei por ela assim que entrei no nosso quarto, encontrando-o vazio - Malu? - Espiei dentro do banheiro, mas nada também.
Enruguei a testa com uma pontada de preocupação, e fui em direção a penteadeira branca no canto do cômodo em tons claros. Retirei o buquê de rosas amarelas murchas, descartando-as na lixeira do banheiro, e troquei a água do jarro de vidro e arrumei as flores novas. Abri um pequeno sorriso, e inalei a fragrância agradável.
Rosas amarelas eram as preferidas de Maria Luísa.
No entanto, um pedaço rasgado de papel chamou a minha atenção. Peguei-o e sentei-me na cadeira macia, franzindo a testa em seguida. Havia sido escrito por Malu, porém era o jeito em que a sua letra estava torta e escrita de forma apressada que me deixou curiosa.
''Fui na Camila, e não demoro. Desculpa não ter te ligado avisando, mas fiquei sem carga para não variar.
Malu.''
Estávamos juntas há quatro anos, e Malu sempre foi perfeccionista com a própria letra, o que chegava a ser irritante muitas vezes, e nunca gostou de tê-la ''feia'' em qualquer papel. No entanto, algo a fez deixar essa mania de lado e escrever de qualquer jeito. Fiquei tentada em ligar para Camila e saber se tudo estava bem, porém, por fim, decidi esperar Malu retornar a nossa casa, já sempre gostei de respeitar os seus momentos com as suas amigas.
- A sua outra mãe não deve demorar - Sussurrei para Alice, minha gata gorda, fofa e manhosa de cinco anos - Às vezes, acho que um dia você vai falar alguma coisa - Sussurrei para a bola de pelo em tons de preto e branco, que me encarou profundamente e miou alto em resposta - Folgada! - Sorri, fazendo um carinho na sua cabeça.
Soltei um bocejo alto, e me espreguicei ao erguer os braços para cima. Havia sido um longo e corrido dia na clínica veterinária, em que trabalho como plantonista três vezes por semana, da minha tia Margô. Entretanto, eu tinha conseguido dois dias livres do meu segundo emprego e ia usá-los para ajudar Malu nos preparativos do nosso casamento, que aconteceria em sete meses.
Abri um largo sorriso, enquanto chutava meus tênis brancos para os lados, e senti um calor conhecido apoderar-se do meu coração. Era uma sensação conhecida e maravilhosa, que tive a tremenda sorte de conhecer há quatro anos atrás ao ver Malu pela primeira vez.
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Doce dezembro - romance lesbico.
RomanceAh, o amor verdadeiro...Tão lindo, puro e desejado por quase todos, no entanto apenas alcançados por poucos. Que cor teria o amor se tivesse uma forma física? Para Maria Luísa, ele tinha olhos azuis, cabelos loiros, pele branca e uma boca suja como...