Capítulo 22.
11. 12. 2016.
- Eu poderia ficar assim por toda eternidade – Ela sussurrou, apertando-me entre os seus braços magros – É tão bela – Suspirou baixinho.
Dei um pequeno sorriso em resposta, mesmo que ela não tivesse olhando, e ajeitei a minha cabeça sobre o seu ombro.
- Nunca me canso de admirá-la – Concordei no mesmo tom, por fim.
Estávamos deitadas, confortavelmente, sobre uma manta na grama do pequeno jardim da minha casa, enquanto admirávamos a lua cheia e a inúmeras estrelas no céu negro.
Ela riu.
- A lua também é linda, mas eu estou falando de você, Raphaela – Malu comentou, ainda risonha, e beijou os meus cabelos – Minha linda namorada.
Meu coração bateu mais forte. Como eu podia amá-la tanto?
- Malu? – Chamei-a em seguida, erguendo o meu tronco, e fiquei apoiada sobre um cotovelo – Tenho algo para te dizer – Cochichei, atraindo toda a sua atenção para mim.
Corei.
- Você acabou de corar, então é algo sério ou constrangedor – Observou com um sorriso – O que você quer me dizer, amor?
Puta que pariu! Era agora ou nunca.
- Eu te amo, Maria Luísa – Soltei, pela primeira vez, o que carregava no meu peito por tanto tempo.
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Doce dezembro - romance lesbico.
RomanceAh, o amor verdadeiro...Tão lindo, puro e desejado por quase todos, no entanto apenas alcançados por poucos. Que cor teria o amor se tivesse uma forma física? Para Maria Luísa, ele tinha olhos azuis, cabelos loiros, pele branca e uma boca suja como...