- 27.

3.6K 413 494
                                    

27

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

27. culpado.

Todos na festa estavam se dançando demais, se divertindo demais, ocupados demais para notar quando Penny e Charlie saíram do salão, a única pessoa - na verdade poltergeist - que viu os dois foi Pirraça que os seguiu pelo corredor berrando

- Ele é insuportável. - Resmungou Penny, assim que se afastaram de Pirraça.

Ele riu e continuou andando, Penny precisou se apressar para segui-lo, ele era mais alto que ela, um passo do Avery eram três da morena.

-  Vamos logo até o quarto da professora Brown, antes que ela canse da festa, gente velha cansa rápido.

- Minha irmã e o Ashton foram a uma festa com os Weasley uma vez, eu cansei e eles ainda não tinham cansado. - Charlie disse. - Gente velha animada demais.

- Meus pais sempre dormem cedo, as festas da minha família nunca duram muito tempo. - Ela disse e o Avery riu.

- Mortalmente tedioso. - Ele disse. - Você devia ir a alguma festa com a minha família, somos muito bons nisso.

Os dois caminharam em silêncio, Charlie conhecia bem o caminho até as masmorras e sabia onde o dormitório da professora Brown ficava, então a lufana apenas o seguiu.

O coração de Penny acelerava conforme chegavam perto do lugar, nunca imaginou que invadiria o quarto de uma professora. Respirou fundo e se lembrou de Brown dizendo "Eu fiz isso pela Willa" e como a mulher parecia incrivelmente estranha naquele dia.

Se Brown era a pessoa por trás do lobisomem que estava atormentando Willa, Penny precisava descobrir, faria de tudo por sua melhor amiga sem pensar duas vezes.

- Senhorita Thompson, seja muito bem-vinda as acomodações da senhorita Brown. - Charlie disse ironicamente, após lançar um "Alohomora" na porta e abri-la.

Ela entrou no quarto, sendo seguida por Charlie que fechou a porta logo atrás deles.

Penny olhou ao redor. O quarto era simples, nem muito pequeno e nem muito grande, as paredes eram brancas, os móveis atingos, havia um brasão da Sonserina em uma das paredes. O lugar era muito limpo, não havia nenhuma roupa jogada, nenhum objeto fora do lugar, tudo tão limpo e perfeito que nem parecia que alguém dormia ali.

- Não tem nada demais aqui. - Charlie, que já tinha tirado a barba falsa, disse enquanto caminhava pelo quarto. - Achou alguma coisa que grite "bruxa má da Sonserina"?

Penny não retrucou, sabia que tinha se expressado mal quando usou o fato da professora ser da Sonserina como se isso justificasse que ela era má, Charlie tinha razão em ter se irritado com o comentário.

- Desculpa, nem todo mundo na Sonserina é mal, eu sei disso. - Ela disse abrindo as gavetas. - Mas essa mulher tem grande chance de ser má.

- Ela ter dito a mesma frase que estava na frente daquele corpo pode ter sido coincidência. - Ele deu de ombros.

FULL MOON • teddy lupinOnde histórias criam vida. Descubra agora