/4/

3.4K 312 99
                                    

Eu acho que a gente se apaixonou
E o beijo da gente me viciou
Parece que a gente já tá dependente um do outro
Isso é amor

Dependente - Sorriso Maroto

Assim que chego, pago o táxi, desço andando até o segurança que está vigiando o portão do Rafael

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assim que chego, pago o táxi, desço andando até o segurança que está vigiando o portão do Rafael.

— Eu preciso falar com seu chefe. — falo quase chorando.

— Qual é seu nome, senhora? — pergunta me olha de cima a baixo.

— Carla Salvatore. — assim que término, de falar ele arregala os olhos e abre o portão, fala com o fone que está no seu ouvido e uns minutos depois um carro aparece.

— Esse carro te levará até o senhor Gonzaga, ele já estará te esperando. — balanço a cabeça assustada com toda essa recepção e o poder do Rafael.

Entro no carro e ele começa a andar, me fazendo ficar ainda mais ansiosa e apreensiva, apenas relaxando quando vejo Rafael na porta da sua casa, me fazendo sair do carro em movimento mesmo, a minha sorte é que ele está andando devagar e não me machuco. Corro até Rafael e me jogo em seus braços. Ele mesmo estando surpreso, me abraça.

— O que aconteceu, pequena? Fala para mim— Rafael diz, me segurando firme em seus braços e começa a andar para dentro da sua casa, se sentando no sofá, comigo ainda em seu colo.

— Eu... Eu tô com tanto medo Rafa, que acho que estou endoidando, mas tem horas que parece que estou certa... Eu já não sei de mais nada — nessa hora já estou chorando.

Eu odeio chorar.

Rafael me faz soltar meus braços do seu pescoço, faz eu olhar para ele e limpa minhas lágrimas, ou pelo menos tenta.

— Me fala o que aconteceu Carla. Lembra do que combinamos? Sem mentiras. — fungo e mostro meu celular para ele, sem me importar com a porra da minha privacidade ou ele me achar uma garotinha.

Rafael pega desconfiado e na hora se levanta com tudo, só me coloca sentada e fica andando de um lado para o outro.

— Charles?— grita. Uns segundos depois o mesmo homem da boate, e que me levou para casa hoje, aparece.

— Senhor?

— Quero que você rastreie essa mensagem, e descubra quem mandou e tudo sobre essa pessoa. — entrega meu celular, Charles balança a cabeça e sai da sala.

Rafael respira fundo e vem até mim. Ele segura minhas mãos e aperta.

— Você sabe que não vou deixar mais ninguém te machucar, não sabe Carla? — balanço a cabeça. — Você confia em mim?

Se eu confio nele? Sim, eu confio. Não sei o porquê, mas eu sinto que Rafael nunca me machucaria. E isso me assusta, essa confiança toda que tenho nele. Mas, eu pensarei nisso amanhã.

A FORÇA DE UM AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora