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A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração.

Fênix Faustine

Sem saber o que fazer ou como lidar com meus sentimentos, eu caio sentado no sofá e deixo as lágrimas caírem do meus olhos sem se importar com os olhares de meus dois seguranças que presenciaram a cena toda

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Sem saber o que fazer ou como lidar com meus sentimentos, eu caio sentado no sofá e deixo as lágrimas caírem do meus olhos sem se importar com os olhares de meus dois seguranças que presenciaram a cena toda.

Adeus, Rafael.

Essa frase roda minha mente.

Eu não posso perde-lá.

A verdade é que não sei como viver sem Carla na minha vida. Carla é meu começo, meio e fim. Minha melhor amiga, a mãe dos meus filhos e minha mulher, a mulher da minha vida.

Levanto a cabeça decidido a ir buscar Carla,mas paro no mesmo lugar assim que olho para frente e encontro o olhar perdido de Geovana.

Me levanto e vou até ela devagar.

Porém Geovana dá um passo para trás e balança a cabeça.

— Não. Por favor me diz que isso é mentira Rafael. - Geovana pede com a voz trêmula.

— Não raio de sol, não é mentira. - abaixo a cabeça e apertou minhas têmporas.

— Você então está me dizendo que a sua mulher é irmã do monstro que destruiu minha vida ? Que estuprou inúmeras mulheres? - pergunta descontrolada.

E eu sabendo do seu estado tendo relevar seu tom de voz e a forma que falou de Carla.

— Estou dizendo que a minha mulher é inocente e não tem culpa de ser irmã de um monstro desse, na verdade,de ter somente o mesmo sangue correndo em suas veias. - falo tentando manter a calma.

— Você é um babaca. - dizendo isso ela vira as costas e sai de casa .

Olho para Sebastian e Charles e eles já sabem o que fazer.

Olho mais uma vez para a porta e quando estou saindo para ir atrás da minha mulher meu telefone toca e o nome dos meus pais aparece na tela, penso em não atender, mas as crianças estão com eles .

— Alô ? - atendo.

— Filho ? Que bom que atendeu. - mamãe diz nervosa.

— O que aconteceu, mãe ? As crianças estão bem? - fico em alerta.

— Sim, estão bem. É só o Pedro , ele não está bem Rafael.

— O que ele tem ?

— Eu não sei, estava tudo bem, nós estávamos na sala conversando e brincando quando ele foi no banheiro e passou por nós pela sala e está travando dentro no quarto chorando. Eu não sei o que fazer filho. - mamãe nervosa.

— Eu tô indo mãe, acalmasse.

Desligo, pego minhas chaves e me dirijo para fora de casa.

Terei que ver Carla somente mais tarde.

A FORÇA DE UM AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora