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Alguns de nós são pálidos, outros brilhantes e outros são coloridos. Mas de vez em quando encontramos alguém que é irradiante, e quando encontramos não a nada que se compare.

Filme - O Primeiro Amor

Minha cabeça está explodindo de dor, tento abrir os olhos, mas não consigo e o pânico começa a me invadir

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Minha cabeça está explodindo de dor, tento abrir os olhos, mas não consigo e o pânico começa a me invadir. Eu começo a pensar em tudo o que eu já vivi, fazendo o meu corpo se arrepiar e uma ânsia de vômito me toma por completo, lágrimas começam a escorrer por minha face e tudo o que eu consigo pensar é na minha pequena fadinha, minha Priscila, o que será da minha pequena? Ela é minha filha, eu sei o que ela não é minha filha biológica, mas no meu coração ela já minha, meu pequeno pedacinho do céu, minha esperança, e é claro, no meu Rafael, o meu juiz bravo e controlador, o único homem que já foi capaz de mexer comigo, o amor da minha vida... Saiu dos meus pensamentos quando escuto vozes.

— Pai, o que o senhor fez? — ouço uma mulher falar, ela tem a voz doce e preocupada.

— Era isso ou perder sua irmã Isabela, você quer o quê? — fala nervoso — Eu vou ter sua irmã de volta.

— Você está sendo igual a ele — a mulher sussurra com a voz embargada.

— Não me importo, é sua irmã Isabela, sua irmã, e ela está com aquele lunático e sabe lá o que ele já não fez — grita revoltado.

Tento abrir os olhos de novo e dessa vez consigo, a claridade está enorme e percebo que estou ainda no meu apartamento, mas dessa vez estou amarrada numa cadeira e os dois estão discutindo na minha frente. São uma mulher baixinha, ruiva e muito bonita, já o homem deve ter uns 1,75 de altura, cabelos pretos e o peço um pouco acima da média, ele tem um olhar assustador, olhos pretos sem vida e arregalados. Olho para o lado e vejo uma criança, é um menino, ele deve ter uns 5 anos, cabelos pretos, algumas sardas pelo rosto, bochechas vermelhas e usando um moletom preto do batman.

— Vejo que já acordou— levo um susto com a voz do homem.

— O que você quer? — pergunto com raiva, tentando não demonstrar que estou com medo, enquanto tento secar meu rosto com o ombro.

— De você? Nada, mas eu infelizmente preciso de você viva, só assim terei minha filha de volta— diz com raiva e me dá um, tapa na cara, onde a tal Isabela o emburra.

— Qual o seu problema? — grita com ele e a criança começa a chorar, fazendo ela correr até o garotinho, o pegando no colo, o acalmando, enquanto passa a mão em seus cabelos e sussurrar algumas palavras em seu ouvido.

— Não se meta nisso Isabela, estou fazendo isso tudo por sua irmã. — diz e vai se sentar no sofá.

Se passa alguns segundos, depois que o garotinho se acalma, a mulher o deixa sentando no chão, com ela já entretido com os carrinhos, ela anda até mim se agachando na minha frente.

A FORÇA DE UM AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora