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A verdadeira família é aquela unida pelo espírito e não pelo sangue.

Luiz Gasparetto

Olho apavorada para Rafael, eu não sei o que fazer, nunca estive numa situação dessas antes

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Olho apavorada para Rafael, eu não sei o que fazer, nunca estive numa situação dessas antes.

— E agora? — pergunto ainda sentada no chão enrolada no lençol. Rafael dá uma risada e ainda nu saí da cama, me fazendo por um momento, esquecer que sua filha está do outro lado da porta.

Esse cara é muito lindo. Ontem eu não tinha reparado, mas olhando hoje e agora. O pau dele é enorme e eu nem sei como coube dentro de mim, deve ser por isso que estou toda dolorida. A barriga toda trincada, uma bunda durinha. Uma perdição.

Foco Carla.

Rafael entra no closet, demorar uns minutos até que volta vestido uma calças de moletom cinza, homens de moletom são minha perdição, e uma camisa preta, e nas suas mãos estão uma cueca boxer preta e uma camisa social branca.

— Aqui — me entrega a cueca e a camisa. Olho sem entender para ele.

— Para você vestir— responde como se fosse óbvio.

— Mas eu não vou sair do quarto, com a sua filha do outro lado, Rafael — falo o óbvio.

— Então veste seu vestido de ontem e deixa minha filha entrar aqui, e encontrar você, com uma roupa amarrotada, os cabelos bagunçados e ainda por cima, dentro do quarto do meu quarto.

Reviro os olhos e ainda sentada coloco a camisa e só depois me levanto e coloco a cueca, tudo isso sem Rafael tirar os olhos de mim.

— Você fica linda assim— vem até mim, pega na minha cintura e me beija. Tento não retribuir mais é impossível.

— Papai, eu sei que o senhor está aí, abre logo. — Priscila grita e bate na porta. Dou uma risada no meio do beijo, empurro Rafael e ele vai abrir a porta, revirando os olhos.

Enquanto eu tento de todas as formas ficar o mais natural possível, mas está impossível. Eu tô no quarto do pai dela e usando suas roupas, o que ela vai pensar? Mas pensando bem, ela é só uma criança nem deve saber o que é isso.

— Aí até que fi... — para de falar assim que me vê e abre a boca. Priscila olha pro Rafael depois para mim de cima a baixo e solta um sorrisinho.

Meu Deus, será que ela sabe? Mas ela é só uma criança, se bem que as crianças de hoje em dia são bem inteligentes, mas acho que não são tão inteligentes, pelo menos eu espero que não.

— Cadê meu abraço sapequinha?— Rafael fala, mas ela nem liga pra ele. Só anda até mim, para na minha frente e me olha de cima a baixo, me fazendo ficar com vergonha e medo de uma menina de uns seis anos.

Priscila está usando uma fantasia de borboleta? É um vestido que vai até os pés e as costas dele tem o formato de borboleta, um coque firme, sem nenhum fio fora do lugar e uma tiara com borboletas. Ela está usando tudo azul, até mesmo o sapato que parece ser social com uma borboleta, mas nela fica incrivelmente fofa.

A FORÇA DE UM AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora