/12/

1.8K 198 28
                                    

Quando você perde alguém que você ama, e esse amor — essa pessoa — continua vivo (a), há então uma morte anormal.

Caio Fernando Abreu

Não sei quanto tempo passa, mas não solto Carla, ela precisa saber que estou aqui, que não a abandonei

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Não sei quanto tempo passa, mas não solto Carla, ela precisa saber que estou aqui, que não a abandonei. Sou tirado de cima dela com tudo, tento voltar mais me seguram, vejo quatro paramédicos tentando reanimar-lá, mas nada acontece.

— Ela está sem pulso, desfibrilador — um deles grita e meu coração para, então lembranças da Carla sorrindo para mim, brincando com a Priscila, eu chegando do trabalho e recebendo um abraço das mulheres da minha vida, começam a surgir na minha mente.

Eu não posso perde-lá, Deus. Por favor, a salve.

— Consegui, ela está com pulso, mas está muito fraco, temos que ir logo, senão, iremos perder-lá — um deles grita, fazendo meu coração voltar a bater.

Estamos todos reunidos na sala de espera do hospital aguardando notícias da Carla, já se passaram 5 horas e nada ainda

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Estamos todos reunidos na sala de espera do hospital aguardando notícias da Carla, já se passaram 5 horas e nada ainda. Estou sentado no chão, com minha mãe do meu lado, assim que ela soube o que aconteceu ela e meu pai vieram correndo para o hospital, Priscila está com Maria e Yasmin e Beatriz (filhas da Geovana), meus pais ainda não conhecem a Carla, a não ser pelo o que falo dela, como o fato de eu amar ela, mais do que a mim mesmo, ou o fato dela ser como uma mãe para minha filha.

— Filho? — ouço a voz da minha mãe e me viro para ela, mamãe é linda com cabelos castanhos escuros, olhos verdes escuros, corpo muito bonito para sua idade, já que ninguém diz que ela tem 53 anos, fato quero odiava na adolescência, por conta dos meus amigos sempre darem em cima dela — Por que você não vai tomar um banho? Para tirar essa roupa cheia de sangue.

Olho para minha roupa, ela está toda suja do sangue da Carla, quando vou negar — já que não posso ficar longe e perde notícias— porém meu pai aparece segurando uma sacola. Meu pai é outro que ninguém diz que tem 55 anos, com os cabelos castanhos escuros, olhos também castanhos escuros, barba por fazer e um corpo em forma.

A FORÇA DE UM AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora