PRÓLOGO

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E sim, para que você saiba, foi amor à primeira vista. Eu me apaixonei completamente e de forma irreversível por você. No momento em que te vi, soube que minha vida nunca mais seria a mesma.

Alyson Noel — Lua Azul

Alyson Noel — Lua Azul

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SEIS MESES ANTES

Meu corpo inteiro está dolorido, não sinto minhas pernas, minha cabeça está dolorida e sinto ela molhada, estou usando uma camisola branca que contém algumas manchas de sangue, policiais e paramédicos andam de um lado a outro. Estou em uma casa abandonada, com matos enormes, envolta dela, sua tintura branca já está desgastada, e logo a frente eu vejo, Kassia, minha melhor amiga está caída no chão, com médicos em volta dela tentando, reanima-la. Eu tento me levantar, mas não tenho força e quando estou quase caindo uma mão forte e grande me segura, na hora meu corpo congela e um medo desconhecido invade meu corpo. Eu não sei o que está acontecendo, não me lembro de nada, tudo o que sei é que estou com muito medo. Levanto minha cabeça devagar e é quando eu o vejo.

O homem a minha frente é lindo, ele se parece com um anjo. Nariz reto e perfeito, maxilar firme e marcado pela barba rala, olhos verdes intensos, seus cabelos castanhos claros estão desorganizados dando um charme a mais, sua boca levemente avermelhada está entre-aberta e ele me olha com uma intensidade gritante. Me apoio nos seus braços, sentindo a firmeza dos seus músculos, marcado pela camisa branca de botões. O desconhecido me ajuda a sentar e se agacha na minha frente, segurando minhas mãos. Um sentimento estranho de confiança invade meu corpo, eu sinto que posso confiar nele, o que faz todo o medo que estava sentindo desaparecer.

— Você está bem?— ele pergunta com a voz rouca e baixinha, quase sussurrando.

— Eu não sei, o que aconteceu?— pergunto confusa.

Sinto meus olhos se enxerem de lágrimas, eu não sei de nada, não me lembro de nada e minha amiga está sendo posta em uma maca, o que eu agradeço quando eu a vejo com os olhos entre-abertos e respirando. Olho para o homem desconhecido e me sinto segura, isso é tão estranho.

— Eu me chamo Rafael, sou amigo da kassia. Vocês foram sequestradas, você não se lembra?— ele pergunta passando a mão pelos meus cabelos, me analisando friamente.

Sequestrada? Como assim? Como eu não me lembro disso?

Quando eu vou perguntar o que aconteceu, um paramédico chega do meu lado e começa a perguntar sobre meu estado físico e a limpar meu machucado da cabeça, ele diz que eu preciso ir para o hospital e ficar em observação, e diz mais algumas coisas que não presto atenção. Eu só consigo observar o desconhecido, que diz se chamar Rafael, ele não soltou minha mão em todo o momento e presta atenção em cada palavra do paramédico, e também faz algumas perguntas.

— Vamos Carla.— saio dos meus pensamentos com a voz potente do Rafael, ele me ajuda a levantar e logo em seguida me pega no colo, comigo no seu colo ele anda, ate um suv preto que está com a porta aberta e com cara alto, cabelos ruivos, olhos verdes, terno preto que balança a cabeça para mim e fecha a porta assim que Rafael me coloca sentada e se senta do meu lado.

Eu estou muito confusa, mas algo dentro de mim me diz que posso confiar nele, no Rafael. Eu não sei o que aconteceu comigo, mas estou com medo de descobrir. Eu sinto que quando eu descobrir, algo dentro de mim, vai desmoronar.

 Eu sinto que quando eu descobrir, algo dentro de mim, vai desmoronar

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Encaro a pequena mulher do meu lado e solto um suspiro. Carla esta com o rosto encostado no vidro do carro, está encolhida e chorando em silêncio, quando eu a vi sentada e perdida no meio de toda a bagunça que a casa estava, eu andei, ate ela, apenas não estava preparado para o que senti. O meu primeiro instinto foi o de proteção, eu apenas desejei protege-la do mundo. Seu olhar estava perdido e com muito medo. Então, o paramédico chegou e eu pedi para eu leva-la ate o hospital, não conseguiria tirar meus olhos dela. Carla é linda e muito delicada, ela tem os cabelos negros e cacheados na altura do ombro, dando um chame a sua beleza gritante e natural, olhos pretos como a noite, o tom da pela mais linda que já vi, birracial, aparentemente sedosa, a boca em formato de coração vermelha, as pernas torneadas e o corpo de parar o trânsito que é perspectivo por conta da camisola branca que contém algumas manchas vermelhas. Carla fica uma anãzinha do meu lado, eu com meus 1,92 e ela deve ter no máximo 1,65. Ela é toda linda e delicada.

— Meus pais vão estar no hospital?—escuto sua voz falha por conta das lágrimas e algo dentro de mim se parte, eu odeio ver mulher chorando, mas ela, além de eu odiar, eu não suporto.

— Sim, pequena, eles vão estar lá.—tento ser o mais gentil possível.

Não sei da onde tirei, "pequena", mas apenas saiu naturalmente e me faz acreditar que é o certo. Como se em outra vida eu a tivesse chamado assim.

Não sei o que está acontecendo comigo e no momento, não quero saber, porque creio que não irei gostar, então opto por deixar as coisas como estão, apenas pelo fato de amar o sentimento que ela me trás.

Carla se vira para mim e me dá um sorriso fechado, voltando a deitar a cabeça no vidro do carro. Eu pego meu paletó que está no banco da frente e coloco sobre suas pernas, fazendo ela murmurar um, obrigada baixinho. Solto um suspiro e encosto a cabeça no vidro do carro, eu sinto que não irei mais aguentar ficar longe dessa mulher.























 Solto um suspiro e encosto a cabeça no vidro do carro, eu sinto que não irei mais aguentar ficar longe dessa mulher

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Senhor, como eu estava ansiosa para postar esse prólogo. De longe, esse é um dos meus personagens favoritos que já escrevi. O que acharam do prólogo? Não esqueçam de votar e comentar!

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Amor e Recomeço.
Resiliência.

Beijos e até o próximo capítulo

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Beijos e até o próximo capítulo.

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