08. Nunca atenda

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Acordei no sofá, era meio tarde já que fui dormir de madrugada. Tinha acabado de me lembrar das drogas que eu perdi enquanto corria. Jooheon não iria gostar de saber que não tenho dinheiro para lhe entregar.

Tirei minhas roupas e entrei no banho; a água estava quente e a casa silenciosa, então imaginei que Hwasa não estivesse em casa.

Entrei debaixo do chuveiro e apoiei uma mão na parede, deixando que a água caísse sobre mim.

Eu incrivelmente conseguia lembrar das mãos de Kihyun percorrerem meu corpo, e da sua respiração contra a minha. Ficamos tão perto aquele dia, e aquilo mexeu tanto comigo.

Eu ainda estava triste por vê-lo com outra pessoa, mas ele não pertencia a mim.

Eu não entendo o que estou sentindo, mas talvez eu devesse agir por impulso só mais uma vez.

Peguei o celular, desligando o chuveiro e liguei desesperadamente para ele.

Kihyun? — falei antes que ele pudesse dizer algo.

Chang? — ele parecia surpreso — Você está bem?

Preciso que venha pra floricultura, rápido. — falei como se fosse uma emergência, mas na verdade era mesmo.

Chego em cinco minutos. — desligou.

Eu apenas me enrolei em um roupão e escovei os dentes. Estava tão nervoso com o que eu estava prestes a fazer, mas eu sabia que com Kihyun eu não iria me arrepender.

Desci as escadas, e pela vidraçaria pude ver Kihyun estacionando.

Saí pela floricultura, dando a volta no carro e abrindo a porta, me sentando no banco do passageiro, sem muita enrolação.

— Chang, por que você está de roupão? — ele me fitou e perguntou um pouco surpreso.

— Você já vai entender o porquê. — falei me aproximando de seu rosto.

Kihyun ficou assustado com minha ação mas logo se concentrou no que eu queria.

— Você já deve imaginar que eu não vou conseguir apenas te olhar. — ele disse passando a mão em meus fios.

— Então não fique só olhando.

Antes que ele pudesse me puxar eu o beijei. Dessa vez foi um beijo com mais desejo. Juntei forte nossos lábios e Kihyun segurou minha coxa, erguendo meu roupão e deixando meu corpo mais amostra.

Era um beijo tão possuidor que realmente fiquei excitado. Parei para respirar e tive a visão de Kihyun com sua testa colada na minha e com a boca aberta, respirando ofegante.

— Por que você está fazendo isso Chang? — ele falou selando meus lábios e segurando meus cabelos — Por que essa sensação é tão diferente com você?

— Eu também não consigo entender. — eu estava cego por ele, e parecia que naquele momento, só ele importava.

Kihyun me puxou e me sentou em seu colo. Fiquei por cima dele e só depois percebi que estava quase nu.

Nos encaramos por alguns segundos e enquanto isso Kihyun passou a mão por minha perna, subindo meu roupão, até ser interrompido por um beijo eu sua nuca.

Os suspiros de Kihyun enquanto eu chupava seu pescoço eram tentadores, as vezes conseguia vê-lo de olhos fechados e com uma das mãos passeando em minhas costas cobertas.

Ele me empurrou levemente para trás, para que pudesse beijar meu corpo, e com isso abriu um pouco meu roupão, tendo a visão de meu abdômen.

Me olhou enquanto enfiava a mão por dentro de meu roupão, sentindo minha cintura. Após disso me puxou para perto e beijou minha boca com voracidade, me segurando forte pela parte traseira de minhas coxas.

Eu tinha sorte que aqueles vidros eram fumês, porque eu estava louco pelo corpo de Kihyun.

Mordi seu lábio inferior, puxando seu cabelo, até que seu maldito celular tocou.

Heroine Pure | •ChangkiOnde histórias criam vida. Descubra agora