Passei uma semana em completo desanimo, longe da floricultura e longe de Kihyun.
Fiquei uma semana trancado em meu quarto, na inútil tentativa de tentar esquecer meus sentimentos, pensando no que Wheein faria se estivesse aqui.
Não atendi ligações, não abri a porta quando Kihyun gritou meu nome, apenas permaneci com a ideia possessiva de que era melhor me afastar de todos.
Kihyun conversava através da porta comigo, quase todos os dias, mas era sempre ignorado, então parou de vir.
Eu era um tremendo idiota, e eu sabia disso, já estava arrependido mas meu orgulho não suportava a ideia de pedir desculpas.
Eu era apenas um menino que tinha o plano de ir embora do país, como se isso fosse me fazer ver a vida de um jeito diferente, sendo que eu só era mais um jovem inseguro entristecido, que tinha depressão e achava que vender drogas e flertar com homens faria de mim superior.
Tendo noção de quem eu realmente era, resolvi parar de agir como uma criança mimada e sair de meu quarto, deixando meus sonhos de lado e arriscando numa vida tradicional e comum, mesmo ainda estando com vergonha de mim mesmo.
— Até que em fim você saiu desse quarto Chang. — Hwasa sorriu sem mostrar os dentes e voltou o que estava fazendo — Bem vindo de volta.
Ri de um jeito triste e fui tomar um banho, com o objetivo de voltar para o trabalho na floricultura.
[...]
Fiz as coisas que normalmente fazia de manhã e desci as escadas na intenção de abrir a loja, mas lembrei que fiquei uma semana longe e que já era sábado, então a floricultura não abria.
Eu já estava na calçada, voltando para dentro mas do nada escutei barulhos de pneus queimarem no asfalto e me deparei com um Kihyun em alta velocidade estacionando o carro em minha frente.
Vendo aquilo imaginei que algo ruim havia acontecido ou que ele estivesse prestes a fugir de alguém.
— Foi a droga da enfermeira! — Kihyun desceu do carro nervoso, estava de óculos escuros e uma roupa inteira preta.
— Que enfermeira? — perguntei esquecendo de todo meu orgulho e me preocupando com o nervosismo dele.
— A que cuidou do seu braço machucado. — ele bateu a porta com força — Ela era uma informante minha do hospital! A polícia prensou ela e ela contou tudo. — ele encostou no carro, logo se acalmando e tentando manter o controle de si — Aonde está Hwasa? Eu preciso falar com ela.
— O que você quer com ela Kihyun? — perguntei com o coração dolorido de arrependimento, ver Kihyun já foi o suficiente para saber que eu estava errado em relação a tudo.
— Changkyun... Eu estou indo embora.
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Heroine Pure | •Changki
FanfictionTalvez se eu não tivesse entrado na floricultura aquele dia, tudo seria diferente, porque eu sabia que Lim Changkyun seria a volta de minha perdição.