Broken and Beautiful - Destiel

"You gotta open your wings to fly"

Oi gente desculpa a demora, mas prometo que vai valer muito a pena. Espero que gostem desse cap. Bom, é só reparem bem no fundo da mídia que vcs vão perceber pq vão gostar kkkkkkk
Enfim obg por lerem e desculpa qualquer erro. Amo vocês e boa leitura! ❤️❤️

Vinte e dois dias após o sumiço de Dean...

Eu vou vivenciando um ótimo atendimento na clínica onde estou hospedado, estou sendo cuidado perfeitamente na verdade. Eu os juguei mal e agora vejo como que essa clínica consegue me ajudar e me melhorar em vários sentidos.

Já faz quatorze dias que estou em tratamento, com sessões diárias, conversas com psicoterapeutas e terapeutas, consultas e exames testando minha capacidade mental e até mesmo física. Fiz até exercícios medianos de matemática, desenhei e tomei alguns remédios. Me abri para eles de uma maneira que eu não achava que seria possível. Pessoas totalmente estranhas que ganharam minha confiança em pouco mais de uma semana e agora já conversam muito comigo, mas não conquistaram a confiança toda, já que tem certos assuntos que não são capazes de serem tocados, tais, são qualquer coisa que envolva Dean ou Jack. Sobre Lúcifer eu consegui me abrir, e sobre meu pai também, em partes porém consegui e querendo ou não isso é um progresso.

Depois de todas essas conversas e relatos sobre minhas alucinações, sonhos e outras coisas mais, com Gadreel e Dumah, eles meio que diagnosticaram tudo, tentando achar um sentido em uma terra sem sentido. Segundo eles, eu vejo meu pai por sentir falta de uma figura paterna, e é normal as pessoas ficarem muito necessitadas de tais figuras, isso explica as aparições de meu pai nos sonhos, também concluíram que eu não superei a perda de Lúcifer até hoje. Bom isso já não é novidade, outra coisa que disseram é o medo que tenho de perder Dean, por isso o mesmo se ameaça de tacar de um penhasco. Meus sonhos têm significados, inclusive Dean correndo de mim, faz alusão à minha procura atrás dele, o meu eu "maligno" todo roído e repugnante não passa da minha própria depressão personificada.

Porém oque eles mais constataram é que eu tenho medo de viver, medo de sair, medo de me soltar... Medo de voar, sentir o vento e a paz. Não é só disso que eu abomino, eu morro de pavor de outro sumiço ou mais uma morte próxima de mim acontecer de novo, esses meus traumas originam crises de síndromes do pânico, nada que uma boa meditação não ajude. Pelo menos foi oque me recomendaram. por agora.

Ali eu me encontrava, no meio do jardim olhando a beleza das flores e como as abelhas se movem, as borboletas também. Em um devaneio particular me assimilei a uma borboleta, onde nessa assimilação eu sou a lagarta que está dentro do casulo se preparando para sair dele e ser livre na natureza de novo. Meu casulo seria a clínica, a natureza é a sociedade brutal de hoje em dia. O casulo é muito mais seguro do que fora dele. Mas não há dúvidas que o casulo deixará marcas em você até o resto de sua vida.

— Castiel, vamos? - Kevin chega em mim me tirando desse transe.

Eu tinha mais uma sessão hoje. Hoje seria com a Dumah, a psicoterapeuta, ela sempre força a barra para saber sobre minhas relações. Diz ela que isso é importante e pesadamente necessário para uma "melhora" significativa apresentável. Eu sei que é importante, no entanto tudo que envolva Dean eu não quero falar, e Jack é algo muito valioso para mim. Só de pensar nele já sinto sua falta, o mesmo para Dean. Eu não tenho notícias dele, não sei se ele voltou ou se ainda está sumido. Daqui de dentro não é possível desvendar tal mistério ou mesmo saber de algo. Devido às condições que eu estou, os médicos que cuidam de mim acharam melhor me fechar do resto do mundo por um tempinho, onde eu possa me purificar da "poluição externa" mudando de perspectiva e viver uma vida que não é minha por um curto período de tempo através disso me descobrir mais, Refletir e pensar somente em mim. comparado esses dois estilos de vida e vendo que eu posso viver de um jeito sem ser o meu, sem ser depressivo e trevoso. Um jeito novo, inimaginável para aqueles que são atormentados que nem eu.