woosan; 「casa 77 」

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O loiro se pegou refletindo se estava apegado demais a San, durante o trabalho. Ele deveria estar um pouco mais animado porque finalmente conseguira encontrar Hongjoong, Seonghwa, Yeosang, Yunho, Jongho e Mingi fora da faculdade ou da cafeteria, mais cedo daquele mesmo dia, antes de seguir para o trabalho com Mingi.

Ainda mais cedo, estivera na casa de San.

Neste ponto, Wooyoung o visitava todos os dias pela manhã, fazia café, deixava o almoço pronto, o ajudava a se levantar, trocava os curativos e enchia sua paciência até que ele fosse tomar banho. Até mesmo o passara um longo sermão irritado sobre a importância da psiquiatra e dos remédios que fez com que San se sentisse culpado e ligasse para a psiquiatra para retomar as consultas.

Era o começo da quarta semana desde que haviam se conhecido e ele pensou sobre a melhora do Choi. Alguns dias eram melhores que outros. Às vezes, demorava quase uma hora para conseguir que ele levantasse. Às vezes ele já estava de pé quando Wooyoung chegava. Tinha até a chave da casa de San agora. Todas as noites, também, eles se falavam por ligação.

Às vezes, San estava bem. Às vezes, estava na banheira. Quando isso acontecia, Wooyoung largava qualquer coisa que estivesse fazendo para correr até a casa branca e azul. A casa 77.

Por esse motivo, os remédios ficavam em poder do Jung. E ele se certificava de que o moreno os tomasse nos horários certos, até que San o apelidou de Carrasco, mas não era sério. Choi San estava muito agradecido por ter conhecido Wooyoung.

Wooyoung que o acalmava de suas crises e abraçava seu corpo contra o peito até que parasse de chorar e tremer. Que fazia carinho nos seus cabelos até que dormisse. Que mesmo o ajudava a cuidar do cabelo e da pele para que, ao menos, sua autoestima melhorasse um pouco mais rápido também.

O loiro passou o resto do dia pensando nisso. Pensando se tinha se apegado demais. Afinal, Choi San ainda tinha uma carta de seis páginas na escrivaninha, que Wooyoung nunca leu. Se jogou na cama quando chegou em casa, a noite, estava tão cansado que tinha jantado no caminho e não com seus pais, como fazia sempre. Só não dormiu porque tinha um compromisso que não podia deixar passar. A ligação com San. Dessa vez, ele resolveu ligar primeiro. Recebeu uma respiração alterada do outro lado da linha.

— Sannie? – Sussurrou, se levantando para fechar e trancar a porta do quarto. – Você está bem?

"... Sim.. Sim, muit- muito bem.."

Wooyoung arqueou as sobrancelhas. Um suspiro abafado na chamada.

— Sannie, o que.. O que está acontecendo? – Sentiu seu rosto queimar quando seu corpo respondeu a respiração pesada no seu ouvido.

"Oh, eu não posso- Wooyoung.. Você pode..?"

— Você está me deixando confuso. O que você está fazendo?

"... Você sabe o que eu estou fazendo, Wooyoung."