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Eles realmente tiveram que arrombar a porta da frente para entrarem. Hongjoong permanecia no carro, se corroendo por dentro de ansiedade apesar do semblante calmo assim que Mingi, Yunho e Wooyoung entraram na casa 77.

— Sannie? – O loiro chamou, o tom alto, o coração acelerado no peito por não receber nenhuma resposta. Yunho e Mingi foram procurar pelo primeiro andar, mas o Jung correu escadas acima desesperadamente.

A banheira não, tudo menos a banheira, era o que pensava, quando abriu violentamente a porta do quarto e o encontrou vazio, a poça de água que invadia o quarto vinda do banheiro fazendo o peito de Wooyoung se apertar com força. Ele correu mais uma vez, os olhos se enchendo de lágrimas com a visão.

Choi San. Os braços cortados, os olhos fechados e o corpo maltratado e vestido submerso na banheira ligada. O sangue escorria e pingava. Wooyoung não se importou que suas roupas agora estavam encharcadas enquanto desligava a banheira e abraçava o corpo desacordado de San contra o seu próprio e tentava chamar Yunho ao mesmo tempo. Não se importou que se sujava de sangue nesse processo. Só se importava com o estudante de medicina que tentava a todo custo não cair no caminho até onde eles estavam, enquanto a ambulância não chegava. Registrou vagamente o barulho das sirenes se aproximando ao fundo.

— Ele tem pulsação. Está fraca. – Yunho dizia calmamente, apesar da fúria interna que seus sentimentos e emoções estavam. Wooyoung chorava, o rosto escondido no pescoço de Mingi para não ver aquele show de horrores.

As flores de amendoeira dos braços de San cortadas ao meio.

woosan; 「casa 77 」Onde histórias criam vida. Descubra agora