Wooyoung soltou o ar pela boca com força quando sentiu as costas baterem na parede do lado de dentro da casa.
— Desculpe. – Sussurrou San afobado, recebendo uma negativa breve com a cabeça.
— Não se preocupe. – Respondeu, puxando o moreno de volta pra perto e o abraçando apertado, deixando um breve selar em seus lábios antes de descer pelo seu pescoço, o beijando e mordiscando, às vezes chupando a pele sem força.
E San por um momento era todo suspiros e carícias pelo corpo a sua frente, até tomar seus lábios de novo, o puxando com pressa em direção ao quarto, onde o Jung fez questão de empurrar San para se sentar na cama e logo se sentar em seu colo. Um sorriso mínimo foi trocado antes de Wooyoung se afastar um pouco para puxar a própria camisa e retirá-la, seu tronco nu sendo ocupado pelas mãos curiosas que passaram a acariciar e apertar sua pele como podia. Como queria. E voltaram a se beijar, ofegos pesados escapando vez ou outra, as mãos pesadas na bunda de Wooyoung, que respondia ao puxar os fios pretos e platinados.
Foi quando o loiro começou a tirar a sua camisa, na verdade. Não parecia um problema, San até mesmo começou a ajudá-lo, mas travou no meio do caminho, as mãos começando a tremer, os olhos ardendo.
— Sannie? O que tem de errado? – Perguntou Wooyoung, o tom suave, erguendo a mão para acariciar a sua bochecha com o polegar.
Imagine qual foi a sua surpresa quando San arregalou os olhos e se afastou do toque, as lágrimas agora escorrendo pelo rosto bonito. E ele parecia não saber o que fazer com seu próprio corpo a medida que ficava sem ar. Wooyoung se levantou do seu colo para se sentar ao seu lado; viu San desviar o olhar e apertar os dentes no lábio inferior, incerto.
— Está tudo bem se você quiser parar, você sabe. Eu não vou pedir pra continuar se não se sentir confortável. – Murmurou, recebendo um arquear de sobrancelhas confuso do moreno.
— E você não vai ficar com raiva..?
Wooyoung ponderou sobre a situação. Então, ali estava o motivo dele ter parado, afinal de contas. Sorriu de leve, negando com a cabeça.
— Claro que não, San. Isso tem que ser bom pra nós dois. Eu não posso ser egoísta e pensar só no que eu vou sentir. – O loiro tentou se aproximar mais uma vez. Agora, o Choi deixou com que ele se aproximasse, mesmo um pouco relutante. Se encolheu com a carícia em suas costas, mas não se afastou.
— Eu sinto muito, Woo.
— Não, ei. Uma coisa de cada vez, certo? Nós vamos com calma.
— Eu quero fazer isso com você. – San respirou fundo, passando as mãos pelo rosto. Wooyoung voltou a pensar no que tinha dado errado.
Então, deslizou seus dedos até segurar a mão do Choi, se afastando na cama e o puxando junto, o trazendo calmamente para que pudessem se deitar, o corpo de San por cima de Wooyoung, que o acolheu carinhosamente entre as pernas. O moreno soltou um riso abafado.
— Isso muda as coisas, não é? Estar sob controle. – Disse o loiro baixinho, se apoiando num dos cotovelos para encostar os lábios no canto da boca de San, que assentiu veemente.
— Isso definitivamente muda as coisas.. – Respondeu no mesmo tom, fechando os olhos quando os dedos do Jung se entrelaçaram aos fios platinados, e suas bocas estavam juntas novamente, por um curto período de tempo, porque logo a camisa do moreno foi esquecida.
Wooyoung usou toda a sua força de vontade para deixar que San descobrisse seu corpo no próprio ritmo, mas no final, não poderia ter tomado outra decisão melhor, porque, por Deus, a boca de San entre as suas pernas era tudo em que ele conseguia pensar dez ou quinze minutos depois, enquanto se revirava na cama, os dedos firmes nos cabelos pretos e pratas. San achava que seria ruim nisso por não ter experiência; mas Wooyoung não parecia querer reclamar, com o corpo suando e os lábios vermelhos entreabertos, deixando escapar seus gemidos baixinhos, enquanto mantinha seus olhos fechados com força.
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woosan; 「casa 77 」
Fiksi PenggemarAchtung - O cachorro negro e a metáfora que cabia perfeitamente no que a vida de Choi San tinha se tornado. depressive!san | +18