Under My Roof (PT-BR)

Capítulo 22

This is a translation of Benasdasdorvien 's fanfiction.

POV do Arthit

Como eu saio dessa zona estranha? Eu estou atualmente sentado de frente para o cara que eu gosto rodeado de ambas as nossas ex-namoradas. Minha situação poderia ficar ainda mais surreal? Na verdade, vamos segurar esse pensamento, porque eu tenho certeza que se eu esperar uns minutos a mais alguém vai jogar outra bomba em mim. E aqui está. Agora eles esperam que nós quatro nos divertamos no parque juntos nesse fim de semana.

De alguma forma eu não tinha absolutamente nenhuma dúvida de que o Kong estava por trás disso. Eu não sei como ou por quê, mas eu sei com certeza que essa situação tinha sido estrategicamente planejada por ele. E não importa o quanto eu olhasse de solaio eu não conseguia ler o que estava passando naquela cabeça dele.

Se alguém me perguntasse semana passada eu teria jurado de pé junto que o Kong não estava nem remotamente interessado na Tia. Na verdade o dito encontro duplo que nós fomos naquelas tantas semanas atrás, o Kong tinha basicamente ignorado a Tia a noite inteira para não-tão-discretamente ficar me empurrando na direção da garota que deveria ser o meu encontro. Então por que exatamente o fantasma das namoradas dele estava agora comendo um bolo na minha mesa de jantar. Talvez ele só estivesse fazendo isso para me irritar, e se aquele era o caso então eu devia dizer a ele que foi um trabalho bem feito, por que eu estava além de irritado.

Felizmente, pelo menos hoje à noite ela tinha conseguido manter as mãos firmemente ao lado dela. Eu não estava particularmente ansioso para virar um homem das cavernas ciumento no meio do jantar se ela decidisse que ela precisava admirar o peito dele novamente. Mas surpreendentemente eles não tinham me dado muitas razões para que o meu ciúmes transbordasse. Na verdade, ela falou muito mais comigo do que ela até mesmo olhou na direção dele. Até mesmo a Nam parecia surpreendentemente curiosa sobre uma garota que era apenas uma amiga do Kong, e não era nenhum grande segredo que ela nem mesmo particularmente gosta do Kong. Nesse ponto eu estou disposto a doar meu rim direito para que todos eles apenas parem de jogar esses fudidos jogos mentais comigo, mas eu tenho um sentimento que minha volta na montanha está apenas começando.

E eu nem mesmo tive que esperar muito para as curvas começarem já que a primeira coisa que eu notei quando eu entrei no quarto depois do meu banho naquela noite foi o Kong deitado despreocupadamente na nossa cama, se preparando para dormir usando nada além das boxers dele. Boxers enganosamente pequenas. Santo deus! O menino vivia para dar palpitações ao meu coração?

"Por que caralhos você está pelado?"

"Huh? Eu não estou."

"Onde estão o resto das suas roupas?"

"Eu não estou com vontade de usá-las. Está muito quente hoje à noite."

"Vá ligar o ar condicionado."

"Então eu ficarei com frio."

"Então você planeja dormir usando só isto."

"Sim. É confortável."

"Esse é o seu jeito de me chutar para fora hoje à noite?"

"Por que você pensaria isto? Você sabe que eu amo te ter na minha cama."

"Tudo bem! Eu ainda vou dormir no sofá hoje à noite."

"P' você já aceitou minha oferta ontem à noite. Você quer retirar agora? Você se lembra que foi algo de uma vez só."

Eu o fuzilei com o olhar por alguns minutos enquanto ele retornava o meu olhar sem expressão. O Kong iria realmente me chutar para fora pelas próximas três semanas se eu fosse para o sofá hoje à noite? Eu na verdade não duvidaria dele. E assumindo que ele na verdade realmente acabasse me barrando de uma cama decente enquanto a Nam continuasse ocupando a minha, mesmo então dormir no sofá ainda parecia preferível a passar uma noite torturante ao lado de um Kong quase pelado. Mas aquilo me levaria de volta para a estaca zero com constantemente me sentindo estranho toda vez que a Nam entra na sala de estar à noite e um Kong bem puto. Era como se eu tivesse preso no meu inferno particular com a responsabilidade adicional de alimentar os dois demônios vivendo comigo.

E com realmente nenhuma chance além de aceitar o meu destino eu desviei meus olhos e subi na cama ao lado dele mantendo tanta distância quanto humanamente possível entre nós fingindo que o estado dele de quase nudez não me incomodava nem um pouco. Agora se apenas nós conseguíssemos manter o espaço entre nós pode ser que eu sobreviva a essa noite. Manter minhas costas para ele, não olhar, não pensar, nem mesmo respirar. Kong não está dormindo ao meu lado. Ele não está no mesmo quarto. Nem mesmo o mesmo apartamento. Eu estou totalmente sozinho. Apenas tentando ir dormir. Nada para se estressar.

"P' se você estiver livre amanhã você poderia me ajudar a revisar as notas do meu projeto comigo?"

"Uh… Sim…"

"Eu acho que a maior parte disso está pronto, mas eu estou preocupado que eu posso ter esquecido de adicionar algo, mas você sabe meu gerente é insuportável. E eu tenho um sentimento que meu sênior está querendo me sabotar."

"Hmmmm…"

"Talvez eu possa passar no seu escritório por volta da hora do almoço? Desse jeito eu posso entregar antes do dia acabar. Você estará livre?"

"Hmmm…"

"Eu não entendi bem isto. Isto é um sim?"

"Sim…"

"P' por que você está virado para longe? Eu não consigo ouvir nada do que você está falando."

"Eu vou ajudar você amanhã. Apenas passe lá quando quer que você tiver tempo. Eu estou sonolento agora. Vá dormir. Boa noite."

"Certo. Boa noite P'."

E aquilo é muito mais fácil falar do que fazer. Meu primeiro desafio gigantesco foi que eu sempre durmo de lado. O lado que normalmente estaria encarando o Kong. E desde que eu estava inflexível em não me virar a noite inteira não tinha jeito que eu ficaria confortável hoje à noite. E eu seria negligente se eu não mencionasse o meu segundo e provavelmente muito maior, problema que eu estava enfrentando. Eu estava massivamente excitado. O que seria malditamente bem impossível para eu não estar. E nem por dois segundos eu não entendi que o Kong estava fazendo isso de propósito. Eu não tenho exatamente a mínima ideia do por que ele teve que arranjar essa nova técnica de tortura mas uma coisa estava certa, que eu teria uma noite extremamente desconfortável pela frente.

Depois de mais de uma hora tentando pensar em tudo que poderia potencialmente abaixar minha ereção eu ainda estava fracassando e parecia como se a minha ereção não tinha intenções de abaixar nem tão cedo, então eu digo foda-se para mim mesmo e me viro para o meu lado preferido para dormir. Eu quero dizer o quão pior isso podia ficar agora? Pelo menos o Kong tinha adormecido e eu não precisava fingir soar normal enquanto conversava com ele quando eu claramente não estava no clima.

Mas eu retiro o que eu disse. Podia definitivamente ficar pior. Ao invés de estar trabalhando em baixar o problema irritante nas minhas calças, agora eu estava ativamente checando a forma adormecida dele. Ele tinha adormecido virado para mim enquanto a leve luz do luar passando pelas cortinas se derramava pelo corpo dele. Meus olhos permaneceram no rosto dele por um tempo absorvendo a aparência juvenil dele. Com os olhos dele fechados, sem o sorriso largo e uma serena aparência adormecida no rosto dele, ele quase parecia inocente. Quase. E essa era provavelmente a primeira vez que eu tinha tomado um tempo para olhar as feições dele de perto. Eu imagino como eu não tinha notado o quão longo os cílios pretos dele eram antes ou o quão reto era o nariz ele ou quão carnudos eram os lábios dele.

Mas eu não acho que pensar sobre os lábios dele enquanto ele ainda estava adormecido era uma grande ideia para a minha compostura, então eu continuo minha linha de visão mais para baixo para absorver o pescoço suave, para os ombros largos, para o peito musculoso dele. Eu encarei por mais tempo do que o necessário as costelas levemente proeminente, encontrando com a suave marcação do tanquinho dele enquanto eles continuavam para a figura esbelta dele, cintura tonificada particularmente coberto com um fino cobertor onde eu poderia distinguir a protuberância do osso do quadril dele. Meus olhos refizeram o caminho de volta subindo pelo torso, dessa vez focando nos longos e habilidosos dedos, subindo pelos braço fortes, pelos ombros deles, a clavícula incrível dele, de volta para os lábios carnudos dele.

Até que eu finalmente levantei meus olhos todo o caminho para encontrar os dele que estavam silenciosamente me assistindo o observar.