Capítulo 34

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This is a translation of Benasdasdorvien 's fanfiction.

POV do Arthit

Eu acordei a mais de 15 minutos atrás com o sol brilhando forte sobre a cama. Eu conseguia ouvir o Kong treinando o Batman lá fora na sala de estar como ele fazia em quase todos os domingos de manhã. E geralmente essa seria a minha deixa para começar a trabalhar no café da manhã, mas hoje eu estava me sentindo atipicamente tímido. Depois que ele tinha me "ajudado" alcançar minha liberação ontem à noite eu tinha basicamente caído no sono imediatamente, sem pensar muito em tudo o que tínhamos feito. Mas agora a luz do dia, nossas atividades da noite passada desabaram em mim e eu não tenho certeza se eu sou corajoso o suficiente para pisar lá fora. E conhecendo o Kong, ele não teria escrúpulos em me provocar com o sorriso atrevido dele até que a minha vermelhidão me estampasse permanentemente. Eu virei minha cabeça para olhar para o relógio de cabeceira novamente. Agora já se passaram 25 minutos desde que eu acordei. Talvez eu possa apenas me esconder debaixo desse cobertor pelo resto do dia. É um domingo afinal. Mas como tudo com o Kong, eu falei cedo demais.

"P' você está planejando em sair da cama algum dia? Ou nós estamos brincando um novo jogo onde você finge dormir e seu namorado fica preso fazendo todas as tarefas? Porque, eu devo dizer, esse jogo é uma merda."

"Certo, certo, eu estou levantando."

Eu grunhi ao som da voz dele excessivamente alegre enquanto ele basicamente me conduziu para fora da cama e para o banheiro, ouvindo as coisas que ele esperava que eu cozinhasse para ele. Na verdade o falatório inacabável dele deixou pouco espaço para a vergonha. E surpreendentemente ele não mencionou a noite passada nem uma vez, nem remotamente. Acontece que o meu namorado é muito mais sensível do que eu dou crédito a ele. Nós estávamos prestes a sentar para o café da manhã quando eu recebi uma ligação do meu pai, e eu me preparei para o que eu sabia que se seguiria.

"Oi pai."

"Três semanas! Se passaram três semanas desde que eu vi o seu rosto. Três semanas desde que eu não sei se você está vivo ou morto em alguma vala. Três semanas desde que você se incomodou com o quão seus velhos e frágeis pais estão."

Eu tive que que colocar meu celular longe da minha orelha enquanto meu pai continuou a patenteada maratona de grito dele. E nada do que ele disse é verdade a propósito. Certo talvez a parte das três semanas desde que eu fui para casa. Mas eu ligo e mando mensagem para eles quase todos os dias. E meus pais não são nem velhos ou frágeis. Na verdade eles são do tipo que acordam às 6 da manhã todos os dias para correr. Malditamente às 6 da manhã. Algumas vezes eu honestamente sinto que quando eu nasci eles se confundiram e me entregaram para a família errada. Se eu não parecesse a imagem cuspida do meu pai quando ele era mais novo, não teria jeito que eu acreditaria que eu era filho de pessoas que gostavam de acordar ao raiar do dia. Por divertimento. Eles não entendem o quão ridículo isso soa para pessoas normais como eu?

E no tópico de não ir para casa, absolutamente qualquer um evitaria isso igual a mim quando cada visita começa e termina com tentativas de me arranjar encontros às cegas. Desde o meu término com a Nam minha mãe tinha de alguma forma se transformado em uma casamenteira profissional. Ela conseguia pegar qualquer conversar e eventualmente a guiar para como ela conhecia a garota perfeita para mim. Minha mãe tinha até mesmo levado a nossa conversa discutindo sobre a unha nojentamente apodrecendo do dedão do pé do meu primo e a transformado em encontrar a minha alma gêmea. Então, sim um pouco de distância era muito bem merecido.

"Pai eu falei com a mãe ontem. E eu falei com você a dois dias atrás. E desde então eu não passei em nenhum lugar perto de uma vala. Feliz?"

"Pare de dar uma de esperto comigo. Você está vindo para casa no próximo fim de semana certo?"

Under My Roof (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora