Capítulo 3

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This is a translation of Benasdasdorvien 's fanfiction.

POV do Kong

"Quem caralhos é você?"

A resposta para aquela pergunta é na verdade bem direta. Eu sou Kong, seu colega de quarto. O homem que ficou ontem até os cotovelos no seu lixo. O homem que você tem acordado sem cerimônia as 3 da manhã com altas batidas de portas. Então não era como se eu não tivesse a resposta para a pergunta dele, era só que eu estava completamente surpreendido do porque a questão foi sequer perguntada. Especialmente por um homem não usando roupas. Ele já deveria saber aquela resposta.

Então no meu estado de perplexidade extrema eu continuava boquiaberto para ele minha boca pendendo aberta e mais da espuma fazendo caminho para o meu queixo. Mas qual é quantidade aceitável de tempo para encarar os olhos de um homem de pé pelado na sua frente? Novamente, a resposta para aquela pergunta é bem óbvia. Nenhuma. A menos que o dito homem participará de um conteúdo bem explícito +18 bem em breve, nenhuma quantidade de tempo devia ser gasta encarando os olhos daquele homem.

Então para evitar constrangimentos eu mudei meu olhar para a testa dele. Bom, área segura para se fixar mas meu olhar automaticamente viajou para cima na direção do cabelo dele. Cabelo que provavelmente não sentiu água ou shampoo neles em muito, muito tempo.

Aquilo é um Cheetos saindo do cabelo dele? Sim, eu acredito que seja.

E num esforço puramente motivado em não parecer rude encarando o carregador de comida, não-lavado e desgrenhado cabelo dele, eu rapidamente desviei meu olhar para o sul dos olhos. E eu até mesmo senti que eu estava fazendo um trabalho muito bom em me manter longe da área privada dele quando eu me encontrei focando na boca dele, então o queixo, o pescoço estranhamente pálido dele e os ombros. Suavemente descendo pelo peito dele. Hmmm, os mamilos dele era supreendentemente rosas para um cara.

Kong mau! Você realmente não deveria estar encarando nenhum lugar próximo à área do peito dele. Mas para ser brutalmente honesto, estava literalmente tomando toda a minha força de vontade para pelo menos não dar uma olhadinha no, você sabe... ele. Eu quero dizer, vamos lá, estava bem ali. Então para ficar numa zona mais confortável eu voltei a olhar nos olhos dele e eles estavam encobertos com um franzir profundo de confusão. E talvez a resposta deveria ter sido óbvia, mas desde que esse homem obviamemte não tinha nenhuma outra parte da vida dele resolvida talvez ele precisasse de ajuda com essa questão também. Então com um pouco de entusiasmo demais eu estendi a mão pronto para o cumprimentar quando eu acidentalmente esbarrei perto do umbigo dele. Um estômago bem pelado.

Nós dois automaticamente nos escolhemos e olhamos a minha mão o que nos deu uma linha de visão direta para... ele. E parece que pela primeira vez desde que ele escancarou a porta ele percebeu o estado dele de extrema nudez.

"Oh merda!"

A porta bateu fechada no meu rosto novamente enquanto eu o ouvia correr na direção do quarto dele. O que exatamente eu deveria fazer agora? Voltar a escovar meus dentes como se eu não tivesse visto um pouco demais do meu colega de quarto atual. Eu rapidamente terminei de enxarguar e bem quando eu sai do banheiro eu o vi emergir, dessa vez com um par de shorts e uma camisa manchada. Camisa esta que ele estava usando do lado aveso.

Eu dei um sorriso a ele para reduzir qualquer estranheza potencial mas não parecia que ele estava no humor para gentilezas.

"Espere aí. Você não respondeu minha pergunta. Quem é você e o que você está fazendo na minha casa?"

"Oh, Eu sou o Kongpob. Seu novo colega de quarto. Você pode me chamar de Kong. Eu não sabia seu horário então eu não encontrei um jeito de te cumprimentar mais cedo."

"Espere! O que você disse? Meu o que?"

"Uh... seu colega de quarto. Eu me mudei a dois dias atrás."

"Huh? Que colega de quarto? Eu não tenho um colega de quarto."

"Umm..."

"Quem te deixou entrar?"

"Eu... uh... Eu tenho uma chave."

"Você tem uma chave?"

"Uh... sim..."

"Certo, tem algum mal entendido. Esse é o meu apartamento. Eu alugo o lugar todo. Eu não tenho um colega de quarto. Você não deveria estar aqui. Você precisa ir embora."

"O que?"

"Você precisa ir embora."

"Mas... mas eu estou alugando esse quarto bem aqui. Eu paguei pelo ano todo com antecedência."

"Eu realmente não me importo com isto. Eu não sei quem te largou mas você não irá morar aqui. Ah caralho! Eu estou atrasado. Escute, qualquer que seja o seu nome, eu preciso ir trabalhar agora mas na hora que eu voltar você e suas coisas deverão estar fora do meu apartamento ou então eu irei chamar os policias para você por invasão. Eu me fiz claro?"

E com aquilo ele simplesmente foi para o quarto dele e fechou a porta. Que caralhos acabou de acontecer?

Eu tinha na verdade acordado feliz hoje não realmente esperando ser chutado para fora do apartamento que eu tinha literalmente acabado de me mudar. Mas eu também estava atrasado. Hoje era apenas o meu segundo dia, e eu não acho que chegar atrasado com a desculpa de "Eu talvez fique sem teto hoje a noite" faça uma grande impressão. Qualquer que seja o mal entendido eu teria que lidar com isso depois. Nesse momento eu precisava me livrar da imagem do meu rabugento e pelado colega de quarto da cabeça e ir trabalhar.

Durante todo o dia eu continuava tentando ligar para a minha locatária. Alguma forma que nós poderíamos resolver qualquer que fosse o mal entendido que nós tivéssemos. Tão nojento quanto meu colega de quarto fosse, eu realmente não queria sair para caçar outro quarto. E ter que me mudar novamente. E mais, eu tinha pago pelo aluguel do ano todo. Então eu continuava desesperadamente tentando entrar em contato com ela. Mas no momento que eu estava indo para casa para encerrar o dia eu ainda não tinha tido sorte. Eu realmente não estava ansioso para outro confronto com ele. Ele era bem o polar oposto de mim. Então com apreensão e meu coração batendo selvagemente eu me destinei de volta para o apartamento, esperando que minhas coisas não estivessem jogadas descartadas do lado de fora do apartamento com a fechadura trocada.

Felizmente, nada daquilo aconteceu. Minha chave ainda funcionava, e não parecia como se nenhuma das minhas coisas estivessem faltando. O que na verdade me chocou foi que a sala de estar estava na verdade na mesma condição de quando eu sai pela manhã. Sem lixo, sem caixas descartadas. Nada daquilo. De fato eu me aproximei do meu quarto e encontrei uma nota presa na porta endereçada para mim.

"Kongpob,
Desculpe sobre hoje de manhã.
A Tia precisava de dinheiro e alugou o seu quarto
sem me contar.
Você pode ficar aqui até nós descobrirmos o que fazer.
P.S.: Meu nome é Arthit."

Arthit. Hmmmm, parecia ter um bom som nisso. Eu sorri para mim mesmo enquanto eu relia a nota. Talvez ele não fosse tão ruim quanto eu pensei. Certo, massivamente nojento. E cabeça quente além da conta. Mas talvez ele também pudesse ser sensato sobre as coisas. Talvez eu esbarre com ele amanhã de manhã novamente e eu possa agradecê-lo por me deixar ficar. Começar as coisas com um novo começo. Eu quero dizer, o máximo que eu consigo me dar bem com alguém que não gosta de tomar banho. Isso pode acabar funcionando.

E com toda a minha positividade me enchendo com contentamento eu adormeci novamente, dessa vez me sentindo bem melhor do que nas outras duas noites. Aquilo foi antes do relógio bater às 3 de novo e meu colega de quarto começar o ritual noturno dele de bater portas.

Ugghhh! EU ODEIO ELE!

Under My Roof (PT-BR)Onde histórias criam vida. Descubra agora