Laine caiu no chão quebrando pilastras e paredes, mas Odin e Balar terminaram parecidos do outro lado do salão divino. No ar, Zmey e Urano se digladiavam enquanto Bambam e Mark enfrentavam Krishna em uma batalha atroz.
Ela olhou para o lado, Xiao sangrava por um golpe violento, Amon, que sorria cruel a muitos passos dele era o culpado.
Ela fechou os olhos, não podia continuar assim, Xiao não podia se ferir mais do que aquilo... Não queria destruir todos, pensava na verdade em aprisioná-los até ali, mas...
E então seu peito foi atingindo por uma dor excruciante e diante dos seus olhos viu sua pequena irmã de desfragmentar em uma chuva de gotículas salgadas...
O tempo para si foi congelado e Cronos surgiu ao seu lado.
Em seus olhos o pesar era denso e ela fechou os olhos se ajoelhando no chão... Luana... E em seguida, abriu os olhos ouvindo a voz da sua mãe em seus ouvidos:
"Lâminas altrarianas rasgam a alma deles, arme seus servos, não sei se vai precisar, mas serve como informação. Não chore por mim, eu sei o que fiz, vingue-nos"
E sua mãe também se foi, queimando devido ao veneno de magia negra em si, mas levou Eurípedes junto.
Arranhou o chão em pânico mudo, não... não...
— Ordens?
Cronos se curvou. Ao seu redor tudo era uma cena parada onde apenas ela e o deus do tempo se moviam. Ele nunca usava aquele artificio por que o fazia fraco, mas ele a conhecia bem, sabia o que ela faria antes de pensar em fazer.
Sorriu por entre as lágrimas.
— Agora eu luto covardemente.
Disse entre os dentes, ergueu os olhos, o corpo e avançou sobre os deuses possuída por um desejo insano de raiva e dor. Amon foi o primeiro, congelado pelo poder do tempo, mas assistindo a tudo petrificado, ela enfiou a mão em seu peito e arrancou seu coração na unha esmagando em seguida e tocando entre os olhos com a mão ensanguentada para pegar a alma do deus quase tão velho quanto ela:
— Desapareça.
Ele explodiu em uma nuvem de poeira e em seguida subiu por uma escada invisível que criou com sua mente e alcançou Urano que a encarou em fúria e ela soube, seria uma maldição, contudo não havia maldição maior do que a que já vivia a eras e eras...
— Não pode matar ou amaldiçoar o que já está morto.
Disse cruel antes de fazer o mesmo com ele.
Quando Urano explodiu, Cronos caiu em um dos joelhos, mas a paralisia do tempo permaneceu.
Laine sorriu:
— Pode libertá-los, os outros já não tem mais chances.
Cronos respirou fundo e tudo se movimentou em seguida, mas os três deuses que restaram se afastaram horrorizados, desistindo de lutar:
— PROFANA!
Balar urrou e Laine sorriu de orelha a orelha:
— Contemple sua destruição para uma profana, deus.
Ela foi para ele como uma nuvem de poeira e entrou no corpo do outro o rasgando de dentro para fora.
De volta ao corpo físico, era uma mulher coberta de sangue divino e magia.
Odin caiu para trás enquanto Krishna ficou a olhá-la impassível.
— Eu me desculpo, por favor, perdoe-me!

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Lycan
FantasyEla era uma mulher a beira da morte, ao menos era o que pensava, até ser sequestrada por um estranho obscuro, jogada em uma cova e enterrada viva. Mas não era a morte que a esperava e sim a verdade que uma raça inteira buscava entender. Ela era a ch...