IX

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*P.o.v Patrícia*

Hoje era o meu primeiro dia no escritório da Alice, ao falar com meu pai sobre ele ficou extremamente feliz, não era mais uma Patrícia que iria se meter em confusão e sim uma que estaria com pessoas da justiça, aprendendo e observando tudo.
Bem, isso era o que ele pensava. Eu tenho um chame em fazer coisas erradas e provavelmente eu o faria, só que agora na frente da justiça, cujo a personificação era a Alice.

- Patrícia, vamos minha filha! Você não pode se atrasar no primeiro dia e o escritório é no norte, é pelo menos 2 ônibus até lá - Disse meu pai bastante preocupado.

- Sim pai, já terminei. Estou bem apresentável? - Disse receosa, não era como se eu tivesse blusas sociais, tudo que eu tinha de mais chique e feminino era uma blusa normal branca e rendada na parte de cima, uma coisa bem sútil porém elegante, eu tinha a usado poucas vezes para ir a missa com meu pai.

- Está linda minha minha filha, deveria se vestir mais vezes assim. - Disse ele bastante contente.

Ao sairmos de casa aquele dia apontou que tudo em minha volta é bastante preocupante. No lado de fora existia uma grande possa de água onde meus sapatos foram de encontro dando de nadadores, minha calça ficou extremamente molhada e como a porra da minha vida não fosse pior, os respingos de água suja daquela rua vieram de encontro a minha blusa.

- Ai meu Deus filha e agora? - Disse meu pai preocupado com a minha situação.

- Tudo bem pai, eu aviso a Alice sobre o imprevisto, o que mais pode dá errado não é mesmo? - Falei tentando me acalmar pois estava mais que nervosa.

Eu estou dizendo, deveria calar mais minha boca de vez em quando, se Deus é Deus ele estava brincando com satanás em uma aposta muito louca sobre mim.
Ao longe vejo o traficante a qual havia pedido os entorpecentes.

- Meu Deus, socorro. - Disse em total desespero da situação.

- Bom dia Patrícia Marques, bom dia senhor Alejandro - Disse o homem bem vestido que havia tido o conhecimento de se chamar Ezequiel.

- Bom dia senhor, estamos meio ocupados agora, não queremos nada seu. Por favor, nos deixe. - Disse meu pai, ele o conhecia, não é como se o Ezequiel um fosse desconhecido daquelas regiões.

- Então senhor, sua filha já me ped...  - Ele iria iniciar uma onda condenatória sobre mim quando foi atrapalhado.

Um carro familiar surge no meio do nada salvando meu pai de outro ataque do coração por saber minhas proezas com a falta de noção.
Alice era estranhamente educada e bem feita em tudo, como pode? Beija bem, se veste bem, linda pra caralho e ainda estava ali na minha frente, me salvando de um olhar desesperador do meu pai. Desceu do carro e nos cumprimentou.

- Bom dia senhores, bom dia Patrícia - Chegou com seu ar de superioridade e elegância - Meu Deus! O que aconteceu com sua roupa e não acha melhor sair dessa possa de água?

- Engraçadinha você, o que faz aqui? Eu iria lhe comunicar sobre minha situação - Lhe cortei para aquele sorriso sumir de seu rosto, claro que não andiantou.

- Bem, me parece que meu assunto com você Patrícia continua depois. - Disse Ezequiel se despedindo de mim.

Saiu em passos largos, meu pai se enchendo de indagação se pôs a falar.

- Que assunto Patrícia? - Meu pai falou preocupado.

- Nada demais pai, não se preocupe e agora você Alice, me espere bem aí, eu vou me trocar novamente. E eu não faço ideia do que vestir.

- Não se preocupa com isso, iremos no fim de semana as compras com uma das minhas amigas - Soltou como se fosse minha amiga mais intima, não quis fazer caso.

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