2089 D.C

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Desmond estava encurralado em um dos perímetros do Bairro da Lama pela grande multidão que abarrotava as ruas da Cidade-Capital, o Caçador Azul tinha sentido o cheiro de encrenca e  optou por se esconder em uma pequena viela, mas um enorme cão de guerra havido impelido a voltar para a avenida principal, onde a multidão o engolfou.

— Está indo para algum lugar — impeliu um Grande Cavaleiro da Névoa, com sua armadura branca e limpa refletindo os raios solares.

o jovem Desmond assentiu com a cabeça, se esforçando para não deixar seu capuz negro escapara e mostrar seus cabelos negros, e nem a cor morena de seu rosto. pois era descendente direto do Povo da Chuva, um clã que ocupava um terço do reino, mas a trinta anos havia abandonado o reino para participar da rebelião de seu líder Omur, e suas máquinas, todos menos Desmond. em uma das mãos o Caçador Azul estava segurando livros que seu mestre havia o pedido para buscar em uma das antigas bibliotecas da Cicade-Capital, e na outra havia uma tipóia de gesso que percorria todo seu braço. As roupas de Desmond eram boas para se misturar com o lugar, um estilo iluminista, porém brancas, exceto pela longa capa negra, suas brancas  algo que indicava seu posto como soldado, cavaleiro, ou caçador.

—Já soube, das novas? — disse o cavaleiro com longos cabelos loiros e olhos verdes.

    mais uma vez, Desmod, assentiu com a cabeça, ele sabia muito bem o que estava acontecendo, eles estava no dia que junto com Artorias encontraram os planos de Omur, algo que não deve ter chegado ao público, mas, como esperado da realeza de StormWild, já havia se espalhando, e causado grande comoção do povo, só naquela avenida, existiam tantas pessoas entrando em lojas de armas, ferreiros, e levando seus jovens filhos para treinar nas lojas dos armeiros.

— Então meu rapaz, de qual parte do reino você é? — disse o Cavaleiro, tentando segurar o capuz de Desmond.

— Não interessa   — disse Desmond, esbofeteando a mão do cavaleiro antes que retirasse seu capuz.

— Meu nome é Jhonatham, e estava perguntando com educação garoto.

Jhonatham com uma feição mais séria, empurrou o outro garoto, e segurou e arrancou o capuz de Desmond, revelando em grande surpresa para o povo seu rosto moreno sem barba.

— Tem documentos, rato  — gritou Jhonatham, em um tom de escárnio — Perdeu a língua, rato imundo da chuva?

Desmond fez força, para escapar do cavaleiro, porém as pessoas ao redor o seguraram, o garoto sentiu várias mãos o segurando, eles o prenderam entre as paredes de um hotel. era uma manhã clara de inverno, e muita neve havia caído na noite passada, por isso Desmond não conseguiria escalar a parede e nem o poste que estava perto sem escorregar, havia muita fumaça no céu devido a enorme concentração de fábricas, a fumaça fedorenta formava um véu que subia em espiral cobrindo parcialmente o sol.

—De onde é rato desgraçado, qual é seu nome, de onde você veio? — gritou Jhonatham.

— Não é da sua conta Cavaleiro— desafiou Desmond.

— Então vamos descobrir.

    Jhonatham tentou puxar os livros da mão esquerda de Desmond, as pessoas ainda seguravam o Caçador Azul, e se fez um cabo de guerra, que acabou com o Cavaleiro caindo de umda no chão juntamente com os livros, Desmond riu, e quando Jhonatham levantou Socou a cara do Caçador, foi um golpe certeiro, fez com que a nuca de Desmond bater com força contra o muro atrás, e com que as pessoas que o seguravam fossem obrigadas ao soltar para não cair, alguém havia aplaudido, em meio a multidão havia cerca de trezentas pessoas, Desmond havia aprendido que uma pessoa dentro da multidão é mais arteira, nervosa e maldosa do que se estivesse só.

A Balada dos Quatro Pistoleiros e outros contosOnde histórias criam vida. Descubra agora