A INCRÍVEL FULGA DE DARKMOON.

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Oito anos mais tarde a guerra acabou, e a Trindade forjada pela aliança entre homens, elfos e os Animagos de Nemuria, finalmente triunfou. O líder do Enxame, Cannor Darkmoon do clãn Rocha Negra, foi trazido de volta à Cidade-capital acorrentado. Ele deixou um grande impressão em Percival e Gilgamesh, que correram até uma das varandas do enorme castelo apenas para ver o poderoso Orc, que desfilou através das ruas de WhiterStorm.

na frente dos cavaleiros que escoltavam Darkmoon estava o jovem Templário que havia derrotado Connor após o orc ter aberto o nobre Heitor ao meio com seu machado, o grande Heitor mostrou misericórdia ao escolher poupar a besta antes de sucunbir aos ferrimentos; Marcos, que era de coração um homem gentil, continuou dessa forma proibindo ataques à criatura.

Percival se juntou a população em xingamentos, vaias e em felicidade - vendo o orc que os aterrorizaram por tanto tempo agora sem poder, um objeto de desprezo e escárnio, moral e desencorajado.

Mas Darkmoon Connor não seria prejudicado enquanto sob os cuidados de Marcos, o bom rei decidiu manter o chefe orc preso pelo resto de sua vida, decisão mais política, orcs elegem os chefes por batalhas individuais, e com Connor preso ele nunca poderia ser desafiado.

Foi a única vez que Percival viu o rosto de Gilgamesh feio de ódio, e ele supôs que não podia culpar o outro príncipe. Se os orcs tivessem assassinado Marcos e Roberto, ele supostamente queria ver a garganta dessa coisas verdes cortados também.

"Ele deve ser morto", Gilgamesh rosnou, seus olhos com raiva enquanto assistiam quase caindo do parapeitos o desfile da vitória, Connor foi levado em direção ao palácio.

"E eu gostaria de poder vê-lo sangrar." rosnou Gilgamesh.

"Ele está indo para a Castelo Rubro", disse Percival. um castelo imenso que já foi a capital de StormWind, mas agora são as antigas criptas reais, masmorras, esgotos e entrelaçamento de becos profundos que estava abaixo do Cidade-Capital. Escuro, úmido, imundo, a Castelo Rubro destinava-se apenas aos prisioneiros ou aos mortos, mas os mais pobres dos pobres da terra sempre pareciam encontrar o caminho.

Se alguém não tivesse casa ou família cometia um pequeno crime apenas para ser alojado no Castelo Rubro, era melhor do que congelar do frio que flagelava o reino, e se alguém precisasse de algo ... não totalmente legal, até Percival entendi que era onde você ia buscá-lo. De vez em quando os guardas descem e faziam uma varredura do lugar em uma tentativa desesperada e finalmente fútil de limpá-lo.

"Ninguém sai do castelo da morte", Percival tranquilizou seu amigo. "Ele vai morrer esfaqueado em sua cela sem jamais ver novamente a luz do sol."

"Bom demais para ele", disse Gilgamesh. "Vernylhion deveria tê-lo matado quando teve a chance."

As palavras de Gilgamesh eram proféticas. O grande líder orc só parecia ter sido humilhado pelo escárnio e o ódio se apoderaram dele. Acontece que ele estava longe de ser quebrado. Atraído pelo desânimo de seu amigo, ou assim, Percival não ficou surpreso na noite em que foi comemorar com seu pai o seu décimo sétimo aniversário e se deparou com os guardas e templários sangrando perante o Rei Marcos permaneceu calmo e percival se pois ao lado para escutar.

" Perdão rei nos tornamos negligentes na vigia de Darkmoon." disse um dos templarios.

"Ninguém foi negligente... ninguém tem certeza de como foi a fuga de Darkmoon Connor,de sua cela, porque ninguém que estava especificamente cuidando dele sobreviveu ao terror do Castelo Rubro e, todos os guardas que ele encontrou ficaram com o pescoço quebrado. ninguem podia imaginar que aum pequeno grupo de orcs iria conseguir entrar e ajudalo a escapar, ele deve ter se escondido nos becos, ou em uma das centenas de celas, mas na pior hipotese ele deve ter se aprofundado a quilômetros abaixo do Castelo, deve estar nas zonas das masmorras a onde ninguém volta."

"Senhor dou minha palavra que o encontrarei"

" Quero que você mate todos os prisioneiros que habitam o Castelo Rubro" disse Marcos tamborilando os dedos no braço do trono de ouro.

Percival esbugalhou seus olhos " Pai, isso... Pelo Espírito, é genoci... Não pai"

"Quieto Percival... Você é um príncipe, devia saber que as vezes temos que tomar decisões difíceis, Meu Deus, você já tem idade, mas não tem a menor noção do que é ser um rei, Gilgamesh teria entendido" vendo a reação de desgosto descer a garganta de percival Marcos virou, e voltou seu olhar sério para o Templário. "Mate todos até me trazer o Darkmoon vivo, entendeu vivo aqui"

Os templários de Winterstorm encheram os calabouço deixando um rastro de corpos, de monstros, indigentes e criminosos - muitos nem souberam o porque morreram -, que passava da grande escala pelas masmorras e becos até a única rota de fuga - os esgotos fétidos.

Connor foi capturado novamente pouco depois, e desta vez colocado nos campos de concentração. Quando ele escapou de lá também, a Trindade coletivamente prendeu a respiração, esperando por um ataque renovado. Nenhum veio. Ou Connor estava finalmente morto, ou eles haviam quebrado seu espírito de luta, afinal. Dois anos haviam se passado e agora parecia que o Portal da Dimensão Negra, através do qual a Van Ventobravo entrou em N'ox pela primeira vez - o portal que a Trindade fechará no final da grande Orc-War - seria reaberto.

Ou já havia sido reaberto, Percival não sabia ao certo, porque ninguém parecia querer incomodar-se em lhe contar qualquer coisa. Mesmo que ele fosse se tornar rei um dia.

A Balada dos Quatro Pistoleiros e outros contosOnde histórias criam vida. Descubra agora