O PRÍNCIPE TRÁGICO.

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Alguns dias depois, Percival estava de pé nas muralhas do castelo, mantendo-se ao lado de Galahad, um dos Guardas Reais de WinterStorm, o mais novo guerreiro a entrar na Guarda tinha apenas doze anos e era a única companhia que percival gostava naquele lugar. o príncipe entregando-lhe uma caneca fumegante de chá e conversava sobre a vida de Galahad.

Tal atitude de amizade com plebeus incomodava os nobres do reino, por algum motivo Percival não se incomodava, adorava as pessoas com todo seu coração nobres ou plebeus "Um rei não é mais importante que o povo que ele governa " era isso que Percival pensava, a família Craker e as copeiras e empregados do castelo, bem como ferreiros e quase todos nas terras reais, não era incomum vê los envolta de Percival.

O Rei Marcos sempre suspirou ao ver seu filho conversando com os guardas, mas Percival sabia que ninguém jamais foi punido por falar com ele, e na verdade ele às vezes se perguntava se seu pai secretamente aprovava seu afeto pelos seus vassalos.

Galahad sorriu agradecido e curvou-se profundamente em genuíno respeito, retirando as manoplas para que a caneca aquecer suas mãos frias.

Os flocos de neve anunciavam uma tempestade, e o céu era cinza pálido, mas até agora o clima estava claro. Percival encostou-se à parede, apoiando o queixo nos braços cruzados. Ele olhou para as colinas brancas de Ice-Fall, descendo a estrada que levava através da floresta de pinheiros até o Norte. a estrada ao longo da qual Heitor a Espada do Amanhã, o mago Arslan e o Príncipe Gilgamesh viajavam.

–Algum sinal deles Galahade?

–Não, Sua Alteza,– Galahad respondeu, tomando a bebida quente. – Pode ser hoje, amanhã ou no dia seguinte. Se você espera ter um vislumbre, pode demorar um pouco.

Percival lançou-lhe um sorriso, os olhos se enrugando de alegria. – Melhor que as aulas–, disse ele.

– Bem, senhor, você sabe disso melhor do que eu–, disse Galahad diplomaticamente, claramente lutando contra o impulso para sorrir de volta.

Enquanto o guarda terminava o chá, Percival suspirou e olhou de volta para a estrada como se tivesse uma dúzia de vezes antes. Isso foi emocionante no começo, mas agora ele estava ficando entediado.

Ele queria voltar e descobrir como era o potro de Estelar, e começou a imaginar como seria difícil fugir por algumas horas. Galahad estava certo. Heitor e Gilgamesh ainda podem estar a poucos dias. sair, dar uma escapada podia ser um erro diplomático.

Percival piscou. Ele lentamente levantou o queixo de suas mãos e estreitou os olhos para além de um agrupamento de seus homens. –Eles estão vindo!– Ele gritou, apontando.

Galahad estava ao seu lado imediatamente se levantou, e deixou cair a caneca ainda cheia. Ele assentiu o líquido quente queimar suas pernas e soltou um contido grunhido.

– Olhos afiados, Príncipe Percival! Sagramor! –Ele chamou. Outro soldado chamou atenção. –Vá dizer o rei que Heitor e Gilgamesh estão a caminho. Eles devem estar aqui dentro de uma hora.

–Sim, capitão–, o velho guarda disse, saudando Galahade.

–Eu vou fazer isso! Eu vou! –Disse Percival, já se movendo enquanto falava. Sagramor hesitou, olhando para seu oficial superior, mas Percival estava determinado a vencê-lo. Ele desceu correndo os degraus de gelo, escorregando no corrimão até ter que pular o resto do caminho, e correu pelo pátio, parando quando ele aproximou-se da sala do trono e mal se lembrou de se recompor.

Hoje foi o dia que Marcos reuniu-se com representantes da população, para ouvir suas preocupações e fazer o que podia para os ajudar. Percival virou o capuz de sua capa de pele de lobo branco lindamente bordada a ouro com a imagem do Urso de WinterStorm.

A Balada dos Quatro Pistoleiros e outros contosOnde histórias criam vida. Descubra agora