A Balada dos Quatro Pistoleiros e outros contos

PERCIVAL O MENINO DE OURO.

O reino de WhiterStorm, que já foi nas antigas eras dos grandes heróis, uma cidade no meio do deserto com uma mina imensamente grande e cheia de safiras, mas a oito mil anos o despertar do grande dragão Frostmounr fez com que as minas desmoronassem e com suas rajadas de gelo transformou para sempre a paisagem do reino em um deserto gélido. mas o reino Prosperou nos oito mil anos para uma das capitais mais poderosas do continente de Nemuria.

Percival Warlock, é o filho único do rei Marcos Warlock II, e um dia irá governar o reino, ele está em um estábulo longe da capital, ajudando uma unicórnio a parir, onde murmurou suavemente. - Pela Força.

Lá se encontra, Jhon Craker, colocando normalmente seu casaco cinza sobre a cabeça recheada de suor da égua, momentos depois revirou os olhos e gritou. - Príncipe Percival.

Nessa hora o cavalo sacudiu a cabeça violentamente e quase levou o príncipe de nove anos com ela.

- Calma garota, tudo ficará bem. Nada para se preocupar - disse Percival.

Jhon Craker resmungou divertido. - Duvido que você se sentiria assim se algo do tamanho desse potro fosse sair de você, rapaz.

O filho de Craker Ariel, agachou ao lado de seu pai e do príncipe, riu e o mesmo fez Percival, rindo,incontrolavelmente mesmo quando a espuma quente e encharcada da boca chamuscada de Estelar caiu sobre sua perna.

- Mais um empurrão, garota -, Craker disse, movendo-se lentamente ao longo do corpo do cavalo para onde o potro deveria sair, envolto em uma membrana brilhante, parecida com uma mortalha, estava a meio caminho de sua jornada ao mundo.

Percival não deveria estar aqui. Mas adorava fugir das aulas, muitas vezes ele se esgueirava para a fazenda para admirar os cavalos, unicornios voadores e brincar com seu amigo Ariel. Craker era conhecido por criar os mais belos cavalos da região.

Ambos os jovens estavam bem cientes de que o filho de um criador de gado, mesmo aqueles cujos animais foram comprados regularmente como montaria para a casa real, não era um companheiro "adequada" para um príncipe.

Percival nem se importou muito, e até o momento, nenhum dos adultos havia interrompido a amizade. E foi assim que ele esteve aqui,construindo fortes de gelo, jogando bolas de neve, e brincando de Heróis e Trolls com Ariel, foi quando Jhon tinha chamado os meninos para vir assistir o milagre do nascimento.

O "milagre do nascimento" era na verdade bastante repugnante, Percival pensou. Ele não achou que aquilo o envolveria até por demais....

Estelar grunhiu e arquejou novamente, as pernas esticadas e retas, e com um som úmido e molhado, seu bebê entrou no mundo.

Sua cabeça pesada bateu no colo de Percival e ela fechou os olhos por um momento. Ele só a soltou quando ela recuperou o fôlego.

O pequeno príncipe sorriu, acariciando o pescoço úmido e a crina grossa e áspera, e olhou para onde Ariel com seu pai estavam, cuidando do potro. Estava frio nos estábulos como sempre estava naquele reino, e o vapor subiu ligeiramente do corpo quente e úmido do potro. Com uma toalha e feno seco, pai e filho esfregou a última cobertura inquietante do potro, e Percival sentiu o rosto se esticar em um sorriso.

Úmido,azulado, todas as longas pernas emaranhadas e grandes olhos, o potro olhou em volta, piscando com seu único chifre emitindo uma luz azul clara. Aqueles grandes olhos Brancos se encontraram com os de Percival. "Você é linda", Percival pensou, sua respiração parando por um momento, e percebeu que o muito elogiado "milagre do nascimento" era realmente bonito milagroso.

Estelar começou a se levantar e abrir suas grandes asas de penas azuis cristalinas. Percival saltou para trás assustado com o repentino movimento da unicórnio e, pressionou suas costas contra as paredes de madeira do estábulo para que o grande animal pudesse se virar sem esmagá-lo. Mãe e recém-nascido cheirou um ao outro, então Estelar grunhiu e começou a banhar seu filho com sua longo língua.