2089 D.C parte 5

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Era quase meia noite quando, um cavaleiro solitário freou seu cavalo perto da cabana dos Caçadores Azuis, uma grande construção de madeira que se erguia serpenteando um grande salgueiro de mais de dois mil anos de idade.

o cavaleiro um Homem alto se movia com a graça da juventude, escorregou da cela e caminhou sorrateiramente até o portão, no estábulo perto da cabana ouviu-se um leve relinchar tão suave como o barulho de uma mosca voando, a montaria do homem levantou a cabeça como se estivesse respondendo um comprimento.

o Cavaleiro estava pronto para levantar uma janela perto da porta, quando uma luz espontânea resplandeceu por dentro do aposento, ele hesitou, deu um passo para trás, mas a porta abriu antes que ele tivesse a possibilidade de se esconder.

— Cloud — Artorias respondeu, sem nenhum sinal de surpresa.— O que está fazendo aqui tão cedo?

Cloud ajeitou sua capa negra, mostrando sua cota de couro azul que parecia estar colado em seu corpo magro, começou a rir ao espalhar com sua mão seus cabelos loiros e rebeldes, Artorias, lembrou que Cloud sempre agia como uma criança quando era pego.

— Como é possível, homem — disse Cloud estendendo a mão para comprimentar Artorias

— como você consegue me ouvir chegando.

Artorias deu de ombros, fazendo sinal para que Cloud

entrasse na casa. Ele fechou a porta, foi até a pequena cozinha bem arrumada, abriu o fogão e reavivou as chamas do carvão em seu interior. Jogou alguns gravetos no fogão

e colocou uma chaleira de cobre na chapa quente sobre o fogo, sacudindo-a primeiro para se certificar de que tinha bastante água.

— Escutei um cavalo há alguns minutos — ele

contou. — Então, quando ouvi Abelard cumprimentar,

soube que tinha que ser o cavalo de um Caçador Azul.

Ele deu de ombros outra vez. “Simples, depois da

explicação”, dizia o gesto.

Cloud riu em resposta, — Bem, isso reduziu as possibilidades para 50 pes-

soas, não é mesmo?

Artorias inclinou a cabeça para o lado com um olhar de

pena.

— Cloud, acho que ouvi você tropeçando naquele

degrau da frente umas mil vezes quando era meu aluno.

Admita que eu não podia deixar de reconhecer esse som

mais uma vez.

O Caçador mais novo sorriu em um gesto de derrota, Ele tirou a capa e a pendurou em uma cadeira, aproximando-se mais um pouco do fogão. A noite estava fria, e ele ficou olhando com certa ansiedade Artorias preparar o café. A porta do quarto dos fundos se abriu, e Desmond entrou segurando vários livros rasado e com suas roupas rasgadas.

— Boa-noite, Cloud — ele cumprimentou calma-

mente. — O que trouxe você aqui?

Cloud olhou de um para outro um tanto desesperado, parecia que o garoto recebera uma grande surra, ostentava dois olhos roxos e um nariz quebrado, mas vendo Artorias tratando a situação com muita normalidade resolveu ignorar o assunto.

— Ninguém fica surpreso quando apareço no meio

da noite? — Cloud perguntou.

Artorias ocupado no fogão, se virou para esconder um

A Balada dos Quatro Pistoleiros e outros contosOnde histórias criam vida. Descubra agora