Percival não tinha certeza do que a sessão de oração estava focando hoje. Ele se sentia vagamente mal com isso; as almas da força, espírito e do equilíbrio era importante tanto para seu pai quanto para Roberto, e ele sabia que eles queriam que ele fosse tão devoto quanto eles.
Mesmo duvidando da existência do equilíbrio ele não podia discutir com a evidências da existência da força e do Espírito, Percival já tinha visto com seus próprios olhos – o Espírito era definitivamente real; ele tinha visto sacerdotes e a nova ordem dos Templários operando verdadeiros milagres com cura e proteção. E a força; que podia ser tocada pelos templários mais poderoso e se manifestar como uma aura envolta de seus corpos–.
Ele nunca se sentiu chamado a sentar e meditar por horas como Roberto, ou fazer referências frequentes em tom reverente como seu pai.
Percival só foi uma hora depois, limpo e transformado em uma roupa simples, mas elegante, Percival correu para a pequena capela familiar na ala real.
Não era uma sala grande, mas era linda. Era uma versão em miniatura do estilo de capela tradicional que podia ser visto em todas as cidades da Trindade, talvez um pouco mais luxuoso em relação aos detalhes.
O cálice que era compartilhado era finamente forjado em ouro e incrustado com pedras preciosas; a mesa sobre a qual está uma cruz de Madeira. Até mesmo os bancos tinham estofamento confortável, enquanto o povo comum tinha que fazer bancos de madeira.Ele percebeu, ao entrar em silêncio, que era o último - e estremeceu ao recordar que vários personagens importantes estavam visitando seu pai. Além dos freqüentadores regulares - sua família, Roberto e Rodrick -, o rei dos Animagos Sor:Aço Amargo estava presente, embora parecesse ainda menos feliz por estar ali do que Percival.
E outra pessoa. Uma garota, esbelta e reta, com longos cabelos negros como a noite, revestido de pedras que remetiam a estrelas, de costas para ele.
Percival olhou para ela, curiosa, e esbarrou em um dos bancos.
Ele poderia muito bem ter deixado cair um prato. Rainha Dáianne, ainda uma beleza em seus primeiros sessenta anos, virou-se para o som, sorrindo carinhosamente para seu filho. Seu vestido estava perfeitamente arranjado, o cabelo puxado para trás em um coifa dourada da qual nenhuma mecha indisciplinado escapou.
Dália, dezoito anos e parecendo desajeitada como se estive-se presenciando injustiça, atirou-lhe uma carranca.
Evidentemente, a notícia de seus erros tinha se espalhando - ou outra coisa, ela estava apenas zangada com ele por estar atrasado.
Marcos acenou com uma ligeira decepção para ele, depois voltou os olhos para o bispo. Percival encolheu-se interiormente com a desaprovação silenciosa naquele olhar.
Aço Amargo deu de ombros ele não se importava, e Rodrick também não se virou.
Percival se abaixou em um dos bancos contra a parede dos fundos. O bispo começou a falar e ergueu as mãos, banhadas com um brilho suave e branco.
Percival desejou que a menina se voltasse um pouco para que ele pode-se vislumbrar seu rosto.
–Quem era ela? Obviamente, a filha de um nobre ou outra pessoa de alto escalão, se-não ela não seria convidada a participar da missa dos familiares reais.–
Ele pensou em como ele pode estar mais interessado em descobrir a identidade da jovem do que nas palavras dos padres.–... e Sua Alteza Real, Percival Warlock–, entoou o bispo. Percival virou apreensivo, perguntando a si mesmo se ele havia perdido algo importante.
–Que a bênção da Luz esteja sobre ele em todos os pensamentos, palavras e ações, para que ele possa prosperar debaixo dela e crescer para servir como seu Templario. – o bispo foi até Percival e com o sinal da cruz o ungiu com óleo.
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A Balada dos Quatro Pistoleiros e outros contos
Short Storycompilado de contos, todos uma reflexão sobre a vida, morte, racismo e preconceitos. Dois pistoleiros chegam a perturbadora cidade Old SandCity. A ESPADA JURAMENTADA,Seu mal é lenda. O Senhor dos mortos-vivos, manejador da mística Desespero-Congela...