DEGUSTAÇÃO - Doutor Gyn

3 - parte 2

DISPONÍVEIS ALGUNS CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO.

Levanto-me e entro no pequeno banheiro, meu coração está acelerado e não sei dizer se é por vergonha porque ele vai me ver ou se é porque ele me deixa inteiramente acelerada. Que poder é esse que um par de olhos azuis e um corpo forte tem sobre mim?

Tiro minha roupa e visto a estranha camisola que ele falou. Volto para perto dele que, sem desviar os olhos para mim, enquanto ainda escreve algo, aponta para uma porta pequena em uma divisória de madeira. Passo por ela e vejo a mesa com os suportes de posicionar as pernas. Isso vai me deixar muito aberta.

— Você nunca foi a um ginecologista, Mackenzie? As garotas costumam ir quando iniciam o clico menstrual pela primeira vez — sua voz soa atrás de mim e levo um susto.

Nego com a cabeça enquanto me sento na mesa e respiro fundo antes de me deitar. Não coloco as pernas abertas como esse estranho aparelho pede, e o vejo sorrir enquanto se senta em uma cadeira no pé da mesa.

— Você pode colocar as pernas aqui, uma de cada lado, por favor.

— Isso vai me abrir demais — resmungo.

— Essa é a intenção, docinho. Como irei tocá-la se você estiver fechada para mim?

Houve um duplo sentido em sua pergunta e seu tom de voz ou foi coisa da minha cabeça?

— Lembre-se, Mackenzie, isso é como um exame de rotina. — Começo a pensar que estou ficando paranoica. — Porém, vou dar mais atenção a você, já que não está aqui como minha paciente, e sim como uma mulher que me pediu uma coisa naquela noite — completa em seguida.

O observo imediatamente e ele está sorrindo, está tentando me enlouquecer. O que eu pedi a ele naquela noite? Além de prazer?

Em seguida, pergunta:

— Você sente cólicas? Toma algum remédio ou sente alguma dor na vagina?

Bem, isso parece bem normal, eu acho.

— Não, não e não.

— As pernas, Mackenzie, abra-as para mim.

Não sei se está brincando, mas dessa vez seu rosto é sério, apesar do tom de voz provocante, e devagar obedeço. Deposito cada perna em um lado, tentando mantê-las o mais fechadas possível. Meus joelhos estão dobrados nessa posição e minhas pernas muito acima da mesa.

— Agora deixe suas pernas caírem para o lado. Relaxe, Mackenzie, isso não vai doer.

Seu sorriso safado está ali, aquele sorriso de lado, enquanto ele morde o canto do lábio inferior.

— Você está brincando comigo? — pergunto a ponto de ter um ataque.

— Estou apenas orientando-a, Mackenzie, por que está tão nervosa?

Ele coloca as luvas devagar, olhando fixamente para o meu rosto, com esse mesmo sorriso estampado no seu. Meu ar começa a falhar e preciso puxar uma respiração para tentar me acalmar.

De repente ele some. Sua cadeira é abaixada e sua cabeça some no meio das minhas pernas. Meu Deus! Estou prestes a surtar aqui. Ele disse que não é uma consulta, mas também disse que faz este exame em pacientes comuns. Toda mulher passa por isso? Com certeza não com um homem lindo e provocante como Gabriel Gynlard, o que deve tornar tudo mais fácil. E com certeza ele não está disposto a atender pedidos desesperados de outras pacientes virgens.

— Você tem o costume de se tocar, Mackenzie? — a forma baixa e arrastada como fala meu nome faz os pelos do meu corpo se arrepiarem.

— Não entendi sua pergunta.