Capítulo 10

223 19 48
                                    

O último capítulo do ano, mores!!!!
Que vocês tenham um lindo ano, cheio de luz, que todos seus sonhos se realizem, e que possamos estar juntas nesse ano também. Las quiero!!!

“Vem a mim, doce amor

Ajuda-me a mudar esse destino

Me salve, por favor

Que tenho o coração partido em dois.

Me dê mais, quero mais

Dessa bendita forma que me olha

Só você, só eu

Carícias que me roubam a razao.”


Alexandre Pires – Ámame


****


Maria agora se encontrava numa situação complicada demais. Não se tratava somente de um caso, sua filha agora, sabia de tudo, e conhecendo bem Giovana, sabia o quanto era bem articulada, e como ela só jogava para vencer. Seu pavio curto ainda lhe traria alguns problemas.

— Você tá sendo infantil.

— Eu? Imagina – gargalhou – só não vou deixar o caminho livre pra você, mãezinha. Se achou que seria fácil, se enganou, porque eu não tô nem um pouco afim de sair como perdedora nessa história. Boa noite.

Ainda cambaleando, e sem a mínima firmeza nas pernas, Giovana tentou se locomover para seu quarto, mas vendo que não tinha sucesso, ficou ali mesmo, largada no sofá, tendo os olhos da mãe fixos sobre si.

...

Aquela noite fora praticamente impossível para Maria. Mal pregara os olhos. Primeiro Cláudio e agora Giovana que estava deixando-a de cabelos em pé. Ela dava graças a Deus por Juliana ser uma alma boa e não lhe dar trabalho nenhum.

No café da manhã, eles se estranharam, mal se falavam. Giovana, com uma dor de cabeça infernal, devido a bebedeira do dia anterior, olhava para a mãe como se fossem inimigas de infância, e ela, ignorava os olhares rancorosos da filha. Os dois, Cláudio e Juliana, não entendiam o porquê da troca de olhares entre as duas, mas não perguntaram nada.

...

Na hora do almoço, Maria rejeitou o convite de uns colegas da Casa de Modas, para ir para casa. Seu coração de mãe mandava-a ir se reconciliar com a filha. Ela não poderia se dar ao luxo de ficar brigada com alguém que saira de dentro de si, era uma atitude que ela não admitia dela mesma.

Chegando em casa o silêncio reinava. Cláudio estava no trabalho, Juliana, que havia ido para a Casa de Modas com Maria, permanecera no local, almoçando com algumas modelos com quem fizera amizade, e então a só restava na casa, além dos empregados, que eram praticamente invisíveis, Giovana, pois ainda estava de castigo.

— Tô entrando. – Maria disse ao entrar no quarto da filha. A menina se encontrava deitada em sua cama, mexendo no seu celular. Ela olhou a mãe de rabo de olho, e logo voltou sua atenção para o aparelho.

— Se for pra dar mais sermão, já vou logo avisando que não estou afim. – Foi direta com a mãe, que não se surpreendeu nem um pouco, conhecia muito bem a filha que tinha.

Encantos & DesencontrosOnde histórias criam vida. Descubra agora