Capítulo 29

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Olha eu aqui!!! Quero.e desculpar por não ter atualizado antes, mas foi difícil esse capítulo sair, mas o bom é que saiu, né?! Haha

Bom, eu não tenho mais capítulos prontos, não estava conseguindo escrever devido aos últimos acontecimentos, mas vou dar tudo de mim pra continuar atualizando semanalmente. Ah, perdoem os possíveis erros ortográficos, os intrusos fazem questão de se fazerem presentes, e também minha filha anda resfriada, e enjoadinha, aí já viram, né.

Espero que vcs gostem. Se cuidem! 😘

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“E agora, como eu passo sem você
Se o seu nome está gravado no meu braço como um selo
Nossos nomes que tem o "N"
Como um elo.

E agora como posso te perder?
O teu corpo ainda guarda o meu prazer
E o meu corpo foi marcado pelo seu.”


Nando Reis – N

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Maria não sabia que precisava ouvir aquela palavra para despertar, até ouvi-la. Enquanto seu corpo permanecia imóvel naquela cama de hospital, sua alma zanzava num mundo totalmente desconhecido, desconexo, sem saber ao certo o que fazer, para onde ir. Porém, quando aquela palavra soou em seus ouvidos, era como se uma força maior a puxasse de volta à vida, sem dar explicações.

Do lado de cá, Miguel ainda parecia incrédulo, pensava que era algo de sua cabeça, que Maria não havia apertado sua mão. Durante alguns segundos, ele fitou o rosto da mãe, com o coração angustiado, torcendo para que não estivesse à beira da loucura. Foi então que viu, aos poucos, Maria abrir os olhos.

— Ai meu Deus, você acordou! – Suas palavras falharam em meio a alegria e a surpresa. – Enfermeira, minha mãe acordou! – Gritou da porta da quarto, atraindo muitas atenções.

Rapidamente apareceram no quarto uma enfermeira, que chegava algumas informações do monitor, e o médico, responsável pelo caso. Miguel estava enérgico com a situação, o médico também se mostrava bastante animado, só mesmo Maria que parecia não entender o acontecido.

— Maria... Digo – respirou fundo, com um sorriso bobo no rosto – mãe, eu tô tão feliz por você ter acordado, nós não víamos a hora disso acontecer.

— Onde eu estou? – Maria perguntou ainda bastante perdida. – Minha cabeça dói. – Ela levou a mão à testa, e fechou os  olhos com força, indicando que a dor que sentia era aguda.

— Você está no hospital, Maria. – O médico explicava, atencioso. – E é normal essa dor de cabeça, você passou por um trauma e tanto. Bom – olhou Miguel – nós vamos levá-la pra fazer uns exames neurológicos, e ver se tá tudo em ordem, nessa cabecinha. – Brincou, ele e Miguel riram, porém Maria se mantinha séria.

...

Os dias que decorreram ao acidente de Maria foram difíceis, mas todos sabiam que não podiam sucumbir, que precisavam se unir se tornando assim mais fortes, mesmo tendo ciência que o maior obstáculo entre eles, era se unirem.

Mesmo com a tensão rondando, eles decidiram que o melhor era cada um voltar à sua rotina. Os primeiros dias foram exaustivos, mas conseguiram vencer, e assim, levavam cada dia, na esperança de receber a tão esperada ligação, com a tão esperada notícia que, por fim, ela havia acordado, e só queria vê-los. Mas isso não acontecia. Os dias passavam, e o celular de nenhum deles tocava, fazendo aumentar a tormenta, e o medo de perdê-la.

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