APARENTEMENTE TE AMO

- 029. criança

AUTORA

Bom, os dias se passavam rápido, Emily havia contado tudo o que estava acontecendo para seus amigos, desta vez queria fazer certo. Seus amigos — Izzy, Jason, Ben, Jace, David, Skay e Molly — por sua vez, disseram que iam apoiá-la seja qual for sua decisão. Reed estava indo para a casa de Amy todo dia, ficava com ela o dia todo a mimando as vezes saindo para comer ou passear, mas a loira não estara muito animada, fazia de tudo para que o namorado não percebesse mas era quase impossível, ele a conhecia bem.

Annabelle e Ray ainda estavam en Chicago, estavan ansiosos para o detetive achar seu filho, eles tinham tanto que conversar, Annabelle estava tão animada, o filho estava a esperar um bebê, ela sempre quisera um neto, mas sua filha é muito nova para tal coisa.

Elliot estava no memo estado de Emily, mas por outro lado a culpa o consumia, a única coisa que o alegrava era sua noiva e seu filho, que a dois dias descobriu que o bebê era menino o que deixou ele extremamente feliz. Ashley estava odiando ver o noivo daquele jeito, mas não pudia fazer nada, ela sabia que ele estava errado.

Naquela semana estavan todos anciosos na escola, saiam os resultados da SMU, Reed já havia passado por que os melhores jogadores do time ganhavam bolsa, ele e Emily tem planos de irem para a mesma faculdade, mas ele não estava preocupado se ela ia passar ou não, Emily era uma das melhores alunas da escola e com certeza iria passar.

— Reed — chana Emily, era hora do intervalo e eles estavam atrás da escola, era o único lugar que eles tinham paz.

— oi

— acho que eu quero falar com o Elliot

— sério? Não quer esperar seus pais?

— não, eu preciso, e quando eles chegaram nós vamos conversar todos juntos.

— hm, o que vai falar para ele? Vai perdoar

— sim, acho que agora eu entendo o lado dele, mas eu não vou odiar meus pais até eu saber o lado deles.

— você está totalmente certa, quer que eu vá com você?

— não, eu preciso fazer isso sozinha

— tudo bem — o sinal toca

— vamos, te vejo na saída?

— sim — a garota faz menção de sair mas Reed a puxa de volta abraçando-a — cadê o meu beijo de despedida?

— bobo — ela sorri e o beija

— agora sim pode ir. — eles saem em direções diferentes, eles eram do mesmo ano, mas seus horários eram completamente diferente tendo apenas a aula de dança em comum.

[...]

Na volta para casa, Emily liga para Ash para Elliot a encontrar na sua casa, apenas ele.

Chegou a hora, os irmãos Hunter finalmente iriam se resolver. Ele estav a tão nervoso, não sabia o que faria se a sua garotinha não o perdoar, ela foi o motivo para que ele continuasse naquela casa por tanto tempo.

Ding dong

— oi — ele a comprimenta nervoso, eles pareciam dois estranhos

— oi, entra — ela abre passagem para ele e os dois sentam

— olha, eu sei que provavelmente você deve estar me odiando agora e—

— não, eu nunca odiei você e nunca vou conseguir.

— mas eu não vou julgar e odiar meus pais sem saber o lado deles da história.

— eu sei, e entendo, mas... eles me fizeram muito mal, toma cuidado.

— eles não vão fazer nada com a gente, tira isso da cabeça.

— tudo bem, tudo bem, mas então... Você me perdoa? — ele pergunta com receio.

— sim, mas quando nossos pais voltarem vamos conversar todos juntos.

— ta ta

— não vai me abraçar? — ela pergunta sorrindo e ele logo o faz. Ambos sentiam tanta saudade um do outro.

— eu estava com tanta saudade, tenho tanta coisa pra te contar. — ele fala

— eu também tenho, achei que a Ashley vinha

— e vinha, mas aí ela passou mal e eu achei melhor ela ficar em casa descansando. — ele diz acariciando a cabeça da irmã

— mas ela ta bem? — pergunta preocupada, por mais que não conhecesse a cunhada direito, ela já tinha um carinho enorme por ela.

— sim sim, é normal na gravidez

— ai meu deus, você vai ser pai?! — ela levanta repentinamente

— ah é eu esqueci de contar.

— seu bobão eu vou ser tia e não tava sabendo. — ela começa a bater nele

— ai! Sua mão ficou mais pesada depois de 6 anos

— engraçadinho

— eu achei que aquele seu amigo ia vir também já que ele vive grudado em você.

— ele é meu namorado, eu achei melhor fazer isso sozinha.

— caramba você é só um criança, não pode namorar.

— eu tenho quase 17 anos Lelliot, não sou criança.

— pra mim você vai ser sempre a minha pequena irmãzinha. Senti falta de você me chamar de Lelliot abelhinha — ele diz puxando-a para seus braços e continuando o carinho na cabeça dela

— e eu de você me chamar de abelhinha, aliás porque eu te chamo de Lelliot?

— desde pequena você nunca soube falar meu nome certo, então me chamava de Lelliot.

— ah, vamos sair, eu cansei de ficar trancafiada nessa casa — ele ri

— vamos no shopping, você poderia me ajudar a comprar um presente para a Ash, é aniversário dela semana que vem.

— ta, vou trocar de roupa — ela sobe e um tempo depois ela desce pronta.

— agora podemos ir?

— sim, te alguma ideia de que comprar pra ela?

— pensei em alguma joia, ela gosta muito de colares e pulseiras.

— a gente pode comprar um conjunto, de colar, pulseira e um par de brincos, até porque que mulher não gosta. — naquele dia eles passaram o dia todo juntos conversando e se atualizando desses 6 anos.