REED WOOD
Estávamos com o rosto perto o bastante para sentir a sua respiração quente e ofegante. Quando me aproximo mais para beijá-la, a porta é aberta nos fazendo nós nos assustármos e sair da nossa "posição".
— Emily tem... - era a mãe dela. —, a-atrapalhei alguma coisa? - pergunta com um sorriso malicioso.
— N-não. O que você tava dizendo mesmo?— ela pergunta envergonhada.
— Que vocês tão aí a muito tempo, venham comer alguma coisa.
— Tá mãe. — sua mãe concorda e sai concorda e sai, deixando-nos sozinhos novamente.
— Hm... quer ir tomar um banho? — pergunta sem jeito.
— Claro. — respondo.
— Tem um banheiro no final do corredor, eu vou tomar banho no do meu quarto. — ela sai e eu vou até a minha mochila pegar uma muda de roupa, droga! Esqueci de pedir uma toalha, então resolvo ir pegar uma com ela.
EMILY HUNTER
Não acredito que eu quase beijei ele, eu não posso me apaixonar agora, quem ama sofre, eu amei meu irmão mais do que tudo e ela me deixou.
Pego uma foto nossa deixando as lágrimas cairem, quando alguém abre a porta, caramba, ninguém sabe bater aqui não?
— Oi, eu esqueci de pergun...— - Reed começa mas logo para ao perceber que eu chorava. —, ei o que foi? Tá tudo bem?
— Sim, eu... não é nada. — enxugo minhas lágrimas que escorriam pelo meu rosto enquanto ele observava atento o meu quarto e os porta-retratos.
— Quem é esse? — ele a ponta para a foto que estava no criado mudo —, ele está em quase todas a fotos.
— É... é o meu... meu irmão. — digo.
— Achei que fosse filha única, mas eu entendo, quando meus pais adotaram o jason eu fingia que não conhecia ele mas dep...
— Ele morreu. — revelo fechando os olhos e deixando as lágrimas cairem novamente.
— O que?
— O meu irmão, ele morreu quando... eu tinha onze anos.
— Eu... eu sinto muito, eu não sabia. Como... ele morreu? — ele pergunta e eu o olho espantada. — , ah me desculpa, me desculpa mesmo, eu não devia ter perguntado, se não quiser não precisa responder.
— Não, tudo bem. Ele estava me ensinando a jogar futebol, até que, eu chutei a bola muito forte, então eu fui buscar, não tinha nenhum carro passando, só deu tempo de ouvir ele gritando e de eu ser puxada para a calçada, quando eu levantei, vi ele caido no chão coberto de muito sangue, eu me desesperei e comecei a gritar chamando pelos meu pais. No outro dia, eles chegaram me dizendo que meu irmão não havia resistido, a culpa foi minha, eu que devia ter morrido naquele acidente, até... hoje eu me culpo por isso. — meus soluços aumentam e ele vem para perto de mim me abraçando e fazendo carinho em meus cabelos.
— Ei, não é culpa sua, com certeza ele te amava, e pelo que me falou ele era uma ótimo irmão.
— O melhor do mundo. — digo e dou um sorriso triste. — obrigado por me ouvir, eu nunca falei sobre isso com ninguém, nem com meus pais, dói muito falar sobre isso — digo tentando me recompor.
— Tudo bem eu entendo, eu não sei o que seria de mim sem os meus irmãos.
— Você pode... não contar a ninguém sobre isso, quer dizer... deixar entre nós...
— Claro. — ele concorda e eu me afasto dele me levantando na cama de onde eu estava sentada.
— O que você esqueceu? — pergunto mudando de assunto.
— Como assim?
— Você entrou aqui dizendo que esqueceu alguma coisa.
— Ah sim, uma toalha.
— Espera, vou pegar. — levanto indo até o meu closet e pegando uma toalha —, aqui está.
— Tem certeza que está bem? — pergunta apresentando preocupação.
— Sim, obrigado.
— Vou tomar banho.
— Ok!
( ... )
Depois de tomar banho, desço encontrando Reed em uma animada conversa com meus pais.
— Amy, você não vai acreditar, o seu amigo é filho do meu sócio lá da empresa — meu pai fala eufórico.
— Que coincidência pai - sorrio para ele — vamos jantar? — eles concordam e vamos para a mesa. Comemos enquanto eu observava os três conversando, é, parece que fui esquecida. Mais tarde, depois de jantar, levei Reed até seu carro.
— Seus pais são muito legais.
— É.— concordo dando de ombros.
— Que tal terminarmos o que começamos antes da sua mãe nos atrapalhar? — ele fala chegando perto de mim.
— N-não ia acontecer nada. — digo nervosa, ele estava muito perto, perto até de mais.
— Certeza? — pergunta quase colando nossos lábios, então desvio dele, indo para o outro lado.
— Absoluta.
— Tenho certeza que até sexta que vem, você não vai mais resistir a minha beleza, e vai estar caidinha por mim, quer apostar?
— Convencido você né, mas... pensando bem, preciso mesmo de um tênis novo.
— Cento e cinquenta dólares? — ele estende a mão.
— Apostado. — aperto sua mão com um sorriso convencido no rosto.
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APARENTEMENTE TE AMO
Romantik*.☽ . * : ✩ ゚․ ❪ 🖇️🌌📖 ❫ Ele é o típico "pegador" da escola, tem medo de se apaixonar, por isso nunca se apaixonou de verdade. Ela acabara de se mudar pra Los Angeles em seu último ano de escola sem muita expectativa. E após a morte do irmão, se...