Continuação...
Mariana RosatiJá iria dar 1:30 da manhã, eu estava fofocando com a Lua, sobre babados dos outros, já estava me sentindo bêbada, Pedro estava com os outros jogadores, bebendo,eles riam e gritavam, falavam sobre a Vitória do time, eu não podia escutar mas sabia disso pois eles imitavam alguns passos e depois discutiam sobre.
— Amiga, chifre trocado não doi— ri e assenti, nós fofocavamos a respeito de uma menina que estava aqui, namorada de um dos garotos, ela traiu ele e a Lua afirma que foi trocado— acho que foi é bem feito pra ele, vivia desrespeitando a garota, aí ela foi e deu o troco— assenti em concordancia.
— Agora ele tá doido atrás dela, olha lá— apontei com a cabeça, ele todo agoniado e ela se divertindo— Ai, quero ir no banheiro— estava apertada com muita vontade de fazer xixi e já estava sentindo meu corpo mole e a visão mais embaçada por conta da bebida.
Ela me acompanhou até o banheiro, lá eu fiz xixi e fui na direção do espelho para me ajeitar, arrumei o bady em meu corpo que estava todo torto, minha maquiagem também já estava nas ultimas, tirei os borrados, o batom já tinha saído por completo de meus lábios e eu não estava com vontade nenhuma de passar novamente.
— Já?— Lua perguntou aparecendo ao meu lado, respondi um breve "aham" e voltamos para a festa— João tá me cercando, acho que vou logo lá com ele, explicar as coisas, não quero dar uma de aproveitadora.
— Já era pra ter ido— incentivei a vendo revirar os olhos— não revira os olhos pra mim, quer apanhar é?— ela me olhou com deboche e eu também— e olha, ainda tem o Felipe né.
— Então tu vai comigo!— disse simplificando a situação.
— Ué, não era você que disse que o Felipe não tem direito de ficar puto? vocês só vão conversar também.
— Sim, mas hoje eu não quero confusão, ainda, ele me chamou pra dormir na casa dele e eu quero transar— dei uma risada balançando a cabeça, ainda mais porque ela deu ênfase no "ainda", Luanda era daquele tipo mais desbocada, não tinha papas na língua e eu sinceramente amava isso nela.
— Eu vou mas também não quero confusão, eu inteirei umas 24 horas sem brigar com o Pedro, quero que isso dure um pouco mais pelo menos, até eu ter que conversar com ele sobre os nossos problemas novamente.— ele concordou caminhei até o bar novamente, minha bebia havia acabado, senti braços ao redor da minha cintura, me abraçando.
— Quando for sair, avisa, fiquei igual um idiota te procurando.— disse em tom calmo, no meu ouvido.
— Você é tão exagerado, eu só fui no banheiro— disse ainda de costas pra ele, o barman acabou de me dar a cerveja e eu estava abrindo pra tomar, me desconcentrei um pouco por causa do cheiro de maconha que chegou na minha narina, respire fundo, calma Mariana, calma, somente 24 horas sem brigar ainda, lembra? me virei rapidamente pra ele, olhando em seus olhos— Que cheiro é esse Pedro Henrique? Tava fumando?
— Iih, não vem não, eu não usei nada hoje— me inclinei um pouco e cheirei seu pescoço, ficando ainda mais irritada, senti um baita cheiro de perfume de mulher— que foi? eu juro que não usei, eu tô suave hoje— disse após ver a minha feição, que não estava das melhores pelo visto.
— Tá cheirando a maconha e perfume de mulher.— tentei soar o mais calma possível, eu não ria brigar, hoje não, percebi que a Lua já tinha se afastado de nós, ela estava conversando com uma menina já no outro canto do bar.
— Eu tava alí com os meninos mano, eu juro.— eu sabia que sim, mas de onde saiu esse cheiro? resolvi então que por hora deixaria isso pra lá, disse um breve ok, dando um longo gole na cerveja— tu sabe que eu não vacilo contigo.— assenti e ele me puxou pra um beijo, eu não estava deixando isso quieto por ser uma boba, apenas estava dando o meu voto de confiança, ele nunca me deu motivos pra duvidar, eu nunca descobri uma traição então ou ele me respeita, como eu realmente acho que sim ou ele faz tudo muito bem feito.
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Obra do destino
Teen FictionQuando as coisas estão destinadas a acontecer, não importa mais nada, não importam nossos pensamentos, nossas atitudes, nossas mudanças, o tempo que passe, no fim, o destino se concretiza, então por que tentar enganar o destino? Pedro Henrique e Ma...