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                      Mariana Rosati

Amanda me emprestou um vestido, ele iria até a metade das coxas, cobria as marcas que se formavam e quanto aos chupões no pescoço, eu dei um jeito de cobrir com o cabelo.
Fiz tudo rápido não quero mais problemas com o meu pai, nem conversei com Amanda direito, saí do quarto dela olhando pela janela e vendo o carro do meu pai passar em direção a minha casa, droga.

Fui em direção ao quarto do Pedro rápido e abri a porta, o vendo deitado na cama mexendo no celular.

—Pedro, depois a gente conversa, meu pai já deve estar em casa, acabou de passar aqui— ele me olhou puto, esse menino nunca fica feliz?

— Que porra, teu pai só atrapalha minha vida— revirei os olhos, nuca vi mais dramático— bora, vou te deixar lá perto, pelo menos ele não vai implicar— apenas assenti já indo na direção das escadas com ele logo atrás— não pensa que esse assunto tá encerrado, porque  não está.

— Não está mesmo, ainda tenho uma coisa pra te falar mas depois a gente conversa, temos de dar um jeito pra esse relacionamento dar certo, não posso mais mentir pra você como fiz e você não pode perder o controle das situações como perde.

Entramos no carro e ele deu partida em direção a minha casa.

— Não vou nem discutir contigo agora, na moral— disse já parando o carro uma casa antes da minha— tchau.— me puxou pra um beijão

— Tchau. — saí do carro em direção a minha casa.

(...)

É quase 00:00 e meus pais estão discutindo no quarto, isso me entristece realmente. Estou na sala de estar comendo um doce e assistindo filme com a Bia, que estava me mostrando a música que escolheu para a sua apresentação, a garota arrasa demais no ballet.

Depois que cheguei da casa do Pedro suspirei aliviada pois ninguém sentiu minha falta meu pai tinha acabado de chegar e foi pro quarto e minha mãe não estava em casa, Fui tomar outro banho e analisar melhor as marcas no meu corpo, o filho da puta realmente me marcou bem, como se já não bastasse tudo acontecendo, agora vou ter que ter cuidado pra que ninguém as veja.

Saí dos meus pensamentos com a minha mãe me chamando do topo da escada, merda

— Sobe aqui um estante—me levantei com um pouco mais de calma do que gostaria, por causa do meu grande desconforto na parte intima, o Pedro realmente me deixou toda fudida.

Assim que cheguei perto da minha mãe, ela ms guiou para entrar no seu quarto, meu pai estava lá, ainda com a calça e camisa do trabalho, sentado na beira da cama com os cabelos bagunçados indicando que estava realmente estressado.

— Senta aí filha— apontou para a poltrona ao lado da cama— seu pai quer conversar com você.

— Não, ela é que vai falar comigo— ele disse olhando diretamente pra mim, mesmo que ele nunca tenha me batido ou algo assim, meu pai da medo.

—Carlos nós já conversamos!— deu uma pausa e respirou fundo— filha pode contar pra ele o que aconteceu sábado— me encarou de uma forma calma, como se dissesse que eu contasse a verdade.

— Pai— suspirei e olhei pra baixo— eu e o Pedro tivemos relações sexuais.—ergui um pouco o olhar para ver a feição do meu pai e como imaginei não era das melhores, o homem tava todo vermelho e parecia piorar a cada segundo.

— Eu tô passando mal.—disse rápido começando começando a desabotoar mais da camisa social de usava.

—Para com isso Carlos, agora!

Obra do destino Onde histórias criam vida. Descubra agora