Meses depois...
Mariana Rosati
Sexta-feira, 09:51Um ano, dá pra acreditar? hoje faz um ano que eu e o Pedro namoramos, e eu tô muito feliz, com altos e baixos, nosso relacionamento tem nos feito bem, estamos amadurecendo muito juntos, mas ainda tem muito o que melhorar. Sendo bem sincera, não iriamos comemorar hoje, visto que, terminamos nosso relacionamento nesse meio tempo, duas vezes pra ser mais exata, uma delas ambos não contamos, pois não durou nem dois dias, foi realmemte ridiculo, briguei por comida, ele comeu um chocolate meu e eu surtei, em minha defeza era um chocolate maravilhoso, e eu estava com uma TPM das bravas, me irritei, terminei e nem quis conversar até que ela passasse, voltamos no outro dia.
Porém mesmo que o Pedro não conte e diz que esqueceu, da segunda vez, terminamos por quase 1 mês, também por iniciativa minha por causa de uma viajem que ele fez sem meu conhecimento. Eu fazia o tipo de namorada que não pressionava, também não sou muito ciumenta, tampouco invado a privacidade dele mas gosto e valorizo a sinceridade e gosto de saber de coisas antes, isso era um acordo nosso, pelo menos com as coisas que interferem na nossa relação. Isso faz uns 3 meses, eu estava viajando com meus pais e ele viajou com uns amigos pra uma praia do rio, foi só um final de semana, porém ele não me disse, descobri e fiquei irritadissima, e terminei por ligação quando ele tinha acabado de chegar no tal lugar, agi por impulso e desconfiança total nele, que nunca tinha me dado motivos, mas nem eu sei explicar estava estressada com ele e com a situação que nem deixei ele se explicar, também evitei falar ao máximo sobre esse assunto com qualquer pessoa, era fácil pois estava viajando, então só bloqueei ele no whatsapp e não falei em grupos ou conversei com nossos amigos e afins sobre o assunto.
Quando voltei de viajem, já não tinha muito pra onde fugir, ele vinha na minha casa o tempo todo, sempre dizendo que não tinha feito nada de errado, porém nisso eu enrolei mais uma semana sem perdoar e sequer conversar, até conseguir deixar ele se explicar de verdade e sentar pra conversar com maturidade foi uma luta interna, na minha cabeça só passava que ele queria ficar com outras pessoas e tinha viajado escondido pra isso. No fim ele provou o que disse, realmente não tinha feito nada de errado e também não iria viajar sem o meu conhecimento, ele me mostrou umas conversas com alguns amigos no dia, e a viajem realmente foi de última hora ele foi com a roupa do corpo e apenas parou em uma loja pra comprar algumas peças, ele estava no treino quando decidiu ir, pouco tempo depois o sinal de celular caiu enquanto eles estavam no carro e ele não conseguiu falar comigo ou com a mãe, que também não sabia, assim que conseguiu sinal, ligou pra mãe que já deveria estar super preocupada e eu liguei logo em seguida, ou seja, ele não teve nem tempo de falar comigo.
Contra provas não há argumentos e ele me provou com mensagens, prints, o histórico ligações e ainda ofereceu testemunhas, que eu me neguei a aceitar, já estava envergonhada o bastante, decidi voltar e pedi mil desculpas que ele aceitou e ficamos bem, por uns 30 minutos, porque depois da reconciliação queríamos saber o que o outro fez ou deixou de fazer nesse tempo.
Eu não tenho raiva do que ele faz quando não está comigo, acho que triste é a palavra, o alivio no rosto do Pedro foi nítido assim que soube que eu não havia ficado com ninguém, porém a minha chateação foi bem clara também quando soube que ele ficou com umas 5 pessoas, ele me relatou tudo, começando pelo fato de não conhecer ou ter contato com elas e disse que só transou uma vez desde o termino, quando estava abalado e eu não atendia suas ligações e segundo ele começou a bater a paranoia, foi convidado a ir em uma festa e bebeu bastante e ficou com uma menina que conheceu lá mesmo, ah claro, coitadinho. Eu nem podia reclamar, ele estava solteiro, burra foi eu que não fiquei com ninguém porém o ambiente em que eu estava não dava muitas oportunidades pra isso, era uma viajem em família e só saiamos juntos.
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Obra do destino
Genç KurguQuando as coisas estão destinadas a acontecer, não importa mais nada, não importam nossos pensamentos, nossas atitudes, nossas mudanças, o tempo que passe, no fim, o destino se concretiza, então por que tentar enganar o destino? Pedro Henrique e Ma...