Além dessa vida.

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Já pela manhã, acordaram, comprimentaram-se, escovaram os dentes e foram tomar café.
Na mesa, os meninos já reunidos, conversavam entre si. JB então pergunta a Mark e Bambam:

— Como passaram a noite? Foi tudo tranquilo?

Bambam, colocando a mão no ombro de Mark, o diz:

— Sim, desta vez dormimos sem preocupações, e dormir em dupla é bem melhor. — Disse ele enquanto sorria para Mark, que comia seu cereal.

JB então sorri e diz:

— Oh, que bom, assim fico mais tranquilo. Se cuidem, certo? Depois daqui, eu e os outros quatro, vamos passar nos estúdios para dar a última repaginada no álbum solo do Youngjae, conforme ele tinha nos pedido.

— Certo então, talvez eu e Bambam possamos sair hoje, temos que ver as coisas das passagens pro Havaí e hospedagem. — Respondeu Mark, para JB.

— Certo, se cuidem.

Eles comerame e depois se despediram. Bambam e Mark sentaram no sofá, mas não custa muito e Bambam já avançava em Mark, o dizendo:

— Agora eles já foram, hm.

Ambos se beijaram por um tempo e ficaram ali próximos um ao outro. Mark falou:

— Eu não queria ter que ficar sem te beijar hoje, começamos o dia bem. Mas vamos, precisamos ajeitar as coisas.

— Ok, quer tomar banho comigo para sairmos?

— O que você acha? — Levantando as sombracelhas e mordendo os lábios, respondeu.

— Oh, quer mais uma rodada é? — Disse ele enquanto estava sentado no colo de Mark.

— Não, haha, mas se eu pudesse... Ainda doi um pouco, sabe?

Eles então tomarão banho e se arrumaram. Mark ia dirigindo. Quando estavam já saindo do dormitório, não perceberam, mas a equipe da dispatch já os observava em um carro preto, estavam lá o fotógrafo, motorista e mais um ajudante. Eles o seguiram e tiravam algumas foto para se certificarem de que eram realmente ambos ali.

Logo então, os dois chegaram no local para arrumar as coisas do passaporte e agendar também a hospedagem do hotel no Havaí. Eles resolveram agendar do dia vinte e cinco de dezembro, até o dia três de Janeiro.

Depois de tudo pronto e pago, eles decidiram ir até os monges para falar sobre os seus dons. Seguindo até lá, a equipe da dispatch tirou mais algumas fotos, logo quando ambos entravam no templo budista, nas fotos eles estavam mãos dadas (algo normal na Coréia do Sul). A equipe pensou que eles teriam ido oferecer orações e tentar meditarem, pois conforme o anúncio feito pela JYP, ambos estariam sofrendo de grave estresse e cansaço.

Dentro do templo, eles ofereceram sim algumas orações, e foram procurar um monge para conversarem. Havia um monge no jardim, ele tinha acabado sua meditação, e os dois então resolveram ir falar com o senhor, já de meia idade.

Bambam e Mark comprimentaram ele, e o monge lhes disse:

— Sentem-se, o que posso fazer por vocês, meus filhos?

Eles sorriram e Mark então resolve se abrir:

— Bom, eu e ele descobrimos a pouco tempo que talvez tenhamos um dom, o dele já é diferente do meu, mas a consequência que temos em ter que exercê-lo, é que ficamos extremamente cansados, não sabemos ao certo o porquê, mas nos sentimos mal também, e queriamos saber se o senhor pode nos ajudar com isso, seria possível?

O senhor de meia idade acenava a cabeça com um sinal de entendimento, mas os questiona:

— E quais seriam os dons de vocês? — Disse ele, sorridente.

Bambam então olha para Mark e pega na mão do mais velho, e diz:

— Bom, quando durmo, tenho sonhos que podem ser premonições, ao certo, eu não sei se todos que tive até foram corretos em suas previsões. Resumindo, eu posso prever o futuro nos meus sonhos, e o Mark é sensitivo, só que isso é algo que o consome mais ainda as forças, o dom dele parece estar se aflorando tanto que… quando dormimos, ele conseguiu ver e sentir meu sonho, assim como eu.

O monge então junta as mãos, ele para um pouco e fica em seus pensamentos.

Mark então o diz:

— E então?

O monge o olha e vê que sua mão está junta a do seu amigo, o monge pede:

— Podem me dar a mão de vocês, assim juntas como estão?

Ambos se olham e levam as mãos juntas a frente do monge. O senhor então, estende as mãos, uma por cima e outra por baixo, ele se concentra e ali no jardim, um grande vento impetuoso, veio sobre os três. O vento se acomodou então nas mãos do monge.

Bambam e Mark se olham assustados, mas resolvem esperar, o monge abre os olhos e diz aos garotos:

— Vocês realmente tem dons dentro de si, se não, meu dom também não teria se manifestado. Entendam, os dons também são divididos como os elementos, não importa que dom você tenha, ele vai se estabelecer em um elemento. Até se vocês tivessem o mesmo dom, cada um deles poderiam ser de diferentes elementos, justamente porque ninguém é igual a ninguém, cada pessoa é de um elemento. Nem todos os seres humanos nascem assim, todos temos dons, mas muitas das vezes eles estão enterrados, já o de vocês dois, estão com eles desabrochados, não completamente, mas em desenvolvimento. A forma errada de se usar os dons, pode levar a morte, exatamente pelo uso descontrolado que consome grande energia, ou a energia completa do corpo.
Assim como vocês, eu tenho um dom, meu dom é poder confirmar se vocês estão realmente com os dons a flor da pele, e realmente estão, se não, como foi dito anteriormente, meu dom não teria se manifestado. Mas, eu também aprendi a usar meu dom para me defender, e assim como posso manusear o ar, — ele levanta a mão e uma bola de ar, junto aos grãos da areia, formam uma esfera. — trazer brisas das estações para o jardim, — A brisa gelada de inverno veio sobre o jardim, movimentando as folhas das plantas. — Lu até mesmo poder flutuar. — Ele sentado, simplesmente flutua em frente aos garotos.

Bambam e Mark ficam realmente assustados agora, seguram suas mãos forte e ficam de bocas abertas.
O monge volta ao estado normal e os fala:

— Garotos, assim como eu, vocês precisam logo controlar os dons de vocês, não é algo feito do dia para noite, mas requer também saúde mental, pois não é possível estar controlando o seu dom se você não se amar por completo. — Disse ele enquanto encarava Bambam.

Olhando agora para Mark, ele diz:

— Não é possível controlar o vosso dom se não se sente completo, mesmo que já se ame, precisa olhar além e ver que sua outra metade está logo ali, mas você deixa o medo te consumir em pensar que não pode ser uma boa experiência. A vida, meus jovens, é como um gráfico, existem momentos de altos e baixos e momentos da zona de conforto,
mas é preciso sair dessa zona e ir em frente, assim como as estações continuam uma após a outra, nossas vidas também continuam.

Os garotos se olham em silêncio e acenam em sinal de confirmação. O monge então os fala novamente:

— Para que possam controlar o dom de vocês, precisam se ajudar, a conexão entre vocês vai além dessa vida, na próxima um de cada um, ambos irão se encontrar novamente, vocês estarão juntos, mas irão descobrir isso no caminho. Enquanto isso, meditem, vocês farão da seguinte maneira:

Continua.

Eu vou te ajudar (Markbam)Onde histórias criam vida. Descubra agora